Questões de Concurso Público Prefeitura de Fortaleza - CE 2022 para Professor - História

Foram encontradas 57 questões

Q1957446 História

A Peste, em Florença, não teve o mesmo comportamento que no Oriente. Neste, quando o sangue saía pelo nariz, fosse de quem fosse, era sinal evidente de morte inevitável. Em Florença, apareciam no começo, tanto em homens como nas mulheres, ou na virilha ou na axila, algumas inchações. Algumas destas cresciam como maçãs; outras, como um ovo; cresciam umas mais, outras menos, chamava-as o populacho de bubões. Dessas duas referidas partes do corpo logo o tal tumor mortal passava a repontar e a surgir por toda parte.”

(BOCCACCIO, Giovanni. Decameron. São Paulo: Abril Cultural.) (Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/peste-negra.htm.)


No século XIV, a partir de 1348, surgiu uma doença que grassou mais da metade da Europa em consequência da falta de saneamento que as cidades ignoravam. Os fiéis católicos pensavam que era o fim do mundo, que a ira de Deus pelos hereges teria chegado a todos. Uma doença muito contagiosa que os médicos não sabiam como curar. O trecho acima descreve a doença que ficou conhecida na Idade Média de:

Alternativas
Q1957447 História

A França foi o primeiro país europeu a proibir o uso em público da burca e do niqab. A proibição está em vigor desde abril de 2011. Para evitar acusações de discriminação, o texto deliberadamente não se refere explicitamente a vestimentas religiosas e, portanto, foi redigido de forma mais aberta:


'Ninguém tem permissão de usar uma peça de vestuário no espaço público que sirva para encobrir o rosto'.


"Nas escolas, o uso de vestimentas religiosas está proibido desde 2004 – inclusive o véu que cobre a cabeça, mas deixa o rosto descoberto. O número de pessoas afetadas pelo banimento do niqab ou burca também é pequeno na França, onde se estima que existam apenas cerca de 2 mil usuárias dessas vestimentas de corpo inteiro entre os cinco milhões de muçulmanos no país.

(Disponível em: https://www.dw.com/pt-br/onde-%C3%A9-proibido-ocultar-o-rosto-na-europa/.)


A matéria acima mostra a intervenção política por meio de leis que proíbem o uso de símbolos religiosos como forma de conter, ao menos, a visibilidade nos espaços públicos. A França de tradição católica foi a pioneira nas medidas mesmo com críticas em relação à liberdade de expressão. Atualmente, vários países europeus, como Bélgica, Bulgária, Holanda e Dinamarca, proíbem o uso da burca e do niqab que são símbolos do:

Alternativas
Q1957448 História
Durante o Período Regencial, após a Independência, o país viveu momentos de turbulência e de conflitos diante das condições de pobreza e de descaso com os setores menos abastados, como negros forros, escravos, indígenas e homens livre em condição de pobreza. Nesse sentido, nem todas as regiões tiveram conflitos localizados, mas de grande impacto para a nova nação independente. No Grão-Pará, aconteceu um violento conflito, envolvendo negros, indígenas e pescadores ribeirinhos que lutavam por independência da província. O conflito foi duramente reprimido pelas forças regentes. Essa revolta foi chamada de:
Alternativas
Q1957449 História

(...) mesmo quando os portugueses começaram a traficar escravos, estes se destinavam privilegiadamente à Europa para o cumprimento de tarefas domésticas. Mas com a introdução da cultura do açúcar, a história seria outra: os cativos tornaram-se indispensáveis na produção agrícola e o interesse se voltou da pimenta para o tráfico de viventes.

A chegada dos portugueses à costa atlântica subsaariana em meados do XV alteraria radicalmente as modalidades de comércio, tanto no que se referia à escala como no que se referia ao recurso crescente à violência. A nova conquista alteraria também modalidades internas de guerra e de redes de relacionamento no interior de Estados africanos.

(SCHWARCZ, Lilia Moritz. Brasil: Uma biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2015, p. 80-81.)


As citações acima nos remetem ao processo do sistema escravista que levou milhares de africano à diáspora para todo o continente, principalmente a América onde se concentrou sua maioria devido ao modo de produção agrícola na contramão do capitalismo comercial. Nesse sentido, com relação à escravidão africana, podemos considerar que:


I- A escravidão estava também presente na África, mas se desenvolveram sistemas de linhagens e de parentescos que ditavam regras de como poderia ser tratado o escravo, destacando quem poderia ser escravizado ou não a partir da linhagem.

II- O uso de escravos é anterior à descoberta da América, no entanto, os escravos africanos na Europa eram utilizados nos serviços domésticos, já que estavam na transição do Feudalismo para o Capitalismo Comercial.

III- O comércio de escravos não era lucrativo, mas necessário para o abastecimento das colônias do Novo Mundo. Sem o uso da mão de obra escrava, não teria sido possível o desenvolvimento das colônias portuguesas.

IV- Os escravos na Europa tiveram outro tratamento, sendo enaltecida a sua importância nos serviços domésticos das famílias abastadas capitalistas que estavam em ascensão. A cultura africana sempre valorizada.

V- Foi a cultura da cana-de-açúcar que tornou o tráfico de viventes em um grande negócio, traçando rotas diretamente da África para a América sem intermediários, sem regras de linhagem ou parentesco, todos eram passíveis.


Estão CORRETAS:

Alternativas
Q1957450 História

“África para os africanos, em casa e no exterior”, havia bradado o intelectual jamaicano Marcus Garvey, alguns anos antes. Agora, com o trauma da guerra ainda latente e as nações da Europa enfraquecida e cheia de dívidas, era o momento ideal para virar a página do colonialismo e deixar os africanos governar a si mesmos.

(Disponível em: https://super.abril.com.br/historia/africa-para-os-africanos/.)


Após a II Guerra Mundial, em outubro de 1945, a Inglaterra foi palco de um movimento de representantes africanos de diversos países para decidir o futuro do continente africano nas perspectivas de crescimento econômico e sociocultural. Como diz a citação acima, estamos nos referindo ao (à):

Alternativas
Respostas
41: B
42: D
43: C
44: A
45: C