Questões de Concurso Público UFRJ 2023 para Nutricionista - Geral

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Q2270309 Nutrição
Caso Clínico. Paciente PLG, 58 anos, sexo masculino, negro, divorciado, aposentado. Portador de hipertensão arterial (HA) há 12 anos (em uso de drogas hipotensoras), diabetes mellitus (DM) tipo 2 há 5 anos (bom controle glicêmico hemoglobina glicada - 5,4% em uso de antidiabético oral) e doença renal crônica (DRC) há 3 anos. Edema de membros inferiores (+/4+), diurese preservada, pressão arterial (PA) 135x85 mmHg. Taxa de Filtração Glomerular (TFG) (Chronic Kidney Disease Epidemiology Collaboration/ CKD EPI): 34mL/ min/1,73m². Antropometria: Peso Atual 88kg; Estatura 167cm. Neste contexto, analise as afirmativas:

I - A HA e o DM representam juntos 60-70% das causas da DRC, que é considerada um problema mundial de saúde pública. Na população geral a obesidade relaciona-se a maior morbimortalidade e na população com DRC (em todos os estágios da doença) os estudos indicam a obesidade como um fator protetor na sobrevida.
II - Considerando o estadiamento da DRC, de acordo com a TFG e a albuminúria, o paciente PLG, encontra-se no Estágio 3b da doença. Neste estágio a recomendação de energia é de 25-35 kcal/kg/dia para pacientes metabolicamente estáveis (Diretriz BRASPEN de Terapia Nutricional no Paciente com Doença Renal, 2021).
III - A ingestão alimentar de potássio (K), de forma prudente, deve ser ajustada para manter os níveis séricos dentro da normalidade. Assim, a Diretriz BRASPEN de Terapia Nutricional no Paciente com Doença Renal, 2021, sugere para este estágio da DRC uma ingestão de 2000 mg K por dia, além de evitar alimentos ultraprocessados que normalmente contém aditivos de K.
IV - A Diretriz BRASPEN de Terapia Nutricional no Paciente com Doença Renal, 2021, recomenda para o diagnóstico de obesidade, o excesso de gordura abdominal como o indicador mais importante.
V - Nas Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, 2020, para os hipertensos com DRC, o objetivo do tratamento é alcançar a PA < 130/80 mmHg, mas sempre com monitorização de eventos adversos.

Assinale a opção que corresponde à sequência correta, considerando V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
Alternativas
Q2270310 Nutrição
Os indivíduos acometidos pela COVID-19 apresentam sintomatologia muito variável, sendo que a maioria desenvolve quadro clínico leve a moderado, geralmente com sintomas gripais. Uma proporção pequena dos doentes evolui com quadro mais grave, necessitando de hospitalização e suporte intensivo. Nesses casos, a doença apresenta uma fase inicial de infecção, uma fase pulmonar e uma fase grave de hiper inflamação. Durante a  hospitalização, muitos fatores podem contribuir para o prejuízo nutricional, como a caracterização clínica da COVID-19 apresentada pelo paciente (sua evolução clínica e intercorrências), polimorbidade, idade avançada, tempo de permanência na UTI (assistência ventilatória, necessidade de diálise), dentre outros. Assim, o período prolongado na UTI pode causar desnutrição e sarcopenia e gerar incapacidade, baixa qualidade de vida e morbimortalidade adicional. Apesar do controle da pandemia devido à vacinação da população, em 29 de dezembro de 2022, a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e a Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiram um Alerta epidemiológico “Aumento de casos de COVID-19 e hospitalizações”, orientando os Estados Membros a atualizar os planos de prevenção, preparação e resposta do sistema de saúde em todos os níveis, a fim de responder a um possível aumento de casos ambulatoriais, internações, internações em UTI e/ou óbitos, bem como estabelecer estratégias para aumentar a proporção de vacinados, principalmente entre populações vulneráveis e de alto risco. Com este entendimento, o tema deve fazer parte das nossas atualizações constantes e as diretrizes nacionais e internacionais fornecem orientações para o manejo nutricional de pacientes com COVID-19. Com base nas recomendações das Diretrizes da Sociedade Europeia de Nutrição Parenteral e Enteral (ESPEN), 2020: Declarações de especialistas da ESPEN e orientações práticas para o manejo nutricional de indivíduos com infecção por SARS-CoV-2, analise as afirmativas:

I - Em pacientes de UTI não intubados com COVID-19 que não atingem a meta de energia com uma dieta oral, suplementos nutricionais orais devem ser considerados primeiro e depois o tratamento com nutrição enteral (NE). Para ser iniciada precisa ser assegurada a instabilidade hemodinâmica (Pressão arterial média < 60 - 70 mmHg e/ ou Pressão arterial sistólica < 90 – 100 mmHg) e a funcionalidade do sistema digestivo.
II - Em pacientes de UTI intubados e ventilados com COVID-19, a nutrição enteral (NE) deve ser iniciada por sonda nasogástrica; a alimentação pós-pilórica deve ser realizada em pacientes com intolerância gástrica após tratamento procinético ou em pacientes com alto risco de aspiração; a posição prona não representa uma limitação ou contraindicação para NE.
III - As necessidades energéticas devem ser estimadas com base na calorimetria indireta (CI), quando disponível. A administração de energia será aumentada progressivamente. Se não for possível o uso da CI, a equação preditiva que recomenda 20 kcal/kg/dia pode ser usada e a energia aumentada para 50–70% no dia 2 e para 80–100% no dia 4, se viável e seguro.
IV - A recomendação proteica é de 1,3 g/kg de proteína por dia, devendo ser atingida no dia 3-5. Para pessoas com obesidade, usar o “peso corporal ajustado”. Considerando a importância de preservar a massa e a função do músculo esquelético e as condições altamente catabólicas relacionadas à doença e à internação na UTI, estratégias adicionais podem ser consideradas individualmente.
V - Na ocorrência de choque séptico pode haver aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial (PA), havendo necessidade de ajustar a oferta da droga vasopressora (por ex. noradrenalina) e eventual suspensão da dieta.

Assinale a opção que corresponde à sequência correta, considerando V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
Alternativas
Q2270311 Nutrição
As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) são um dos maiores problemas de saúde pública da atualidade, com alta taxa de mortalidade no Brasil e no mundo, com destaque para as doenças cardiovasculares (DCV, incluindo a Hipertensão Arterial/ HA), as neoplasias, as doenças respiratórias e o Diabetes Mellitus (DM). Os principais fatores de risco comportamentais para o adoecimento por DCNT são o tabagismo, a alimentação não saudável, a inatividade física e o consumo de álcool. A prevalência global da obesidade aumentou substancialmente nos últimos 40 anos, representando um importante problema de saúde pública mundial e fator de risco para as DCNT. Neste sentido, nos últimos anos, o padrão alimentar e o estilo de vida saudável ganharam evidência em estudos epidemiológicos observacionais e de intervenção, como o DASH (Dietary Approachs to Stop Hypertension), o INTERHEART, o PREDIMED (PREvención con DIeta MEDiterránea), dentre outros. Devido ao crescente interesse por uma vida saudável e sustentável e a adoção da alimentação vegetariana e vegana, a dieta Plant-Based, ou dieta baseada em plantas, também vem ganhando destaque. Sobre esse tema, analise as afirmativas:

I - As Diretrizes Brasileiras de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose, 2017, sugerem que o padrão alimentar deve ser resgatado por meio do incentivo à alimentação saudável, juntamente da orientação sobre a seleção dos alimentos, o modo de preparo, a quantidade e as possíveis substituições alimentares, sempre em sintonia com a mudança do estilo de vida. As Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, 2020, recomendam a dieta DASH e a dieta do Mediterrâneo. O posicionamento da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica/ ABESO, 2022, sobre o tratamento nutricional do sobrepeso e da obesidade, enfatiza que o tratamento deve englobar mudança de estilo de vida, prática regular de atividade física e seguimento de padrão alimentar saudável, que promova déficit calórico, a fim de induzir perda de peso.
II - A Diretriz BRASPEN de Terapia Nutricional no Diabetes Mellitus, 2020, recomenda que um padrão alimentar baseado na dieta do Mediterrâneo, rico em gordura monoinsaturada e poliinsaturada, pode ser considerado para melhorar o metabolismo da glicose e diminuir o risco de doenças cardiovasculares. Recente Diretriz da Sociedade Brasileira de Diabetes, 2023, aponta que não existe uma estratégia alimentar universal para prevenir ou retardar o início do DM2; incentivar a perda de peso estruturada em um plano alimentar saudável, com redução de calorias, redução de gorduras saturadas e aumento da ingestão de fibras, associado à prática de atividade física é essencial. A adoção de um padrão de alimentação saudável deve levar em conta as preferências individuais, permitindo, assim, a adesão ao tratamento nutricional à longo prazo.
III - A dieta Plant-Based pode ser definida de inúmeras formas, havendo discordância na literatura quanto à presença ou não de produtos de origem animal na alimentação. Posicionamento da ABESO, 2022, a definem como um padrão alimentar que encoraja a presença de muitas hortaliças (cruas e cozidas), frutas, cereais integrais, leguminosas e sementes oleaginosas. Recente Diretriz sugerida para profissionais de saúde que trabalham com clientes que consomem dieta Plant-Based, 2021, a definem como dietas veganas e ovo-lacto-vegetarianas (dieta com consumo exclusivo de alimentos de origem vegetal, como frutas, vegetais, grãos inteiros, leguminosas, legumes e nozes), e sinalizam que estas estão crescendo em popularidade em todo o mundo ocidental por vários motivos, incluindo preocupações com a saúde humana e a saúde do planeta, sendo mais ambientalmente sustentáveis, do que as dietas à base de carne. Estudos têm demostrado que a qualidade da alimentação nesse padrão alimentar é sempre satisfatório.
IV - A dieta do Mediterrâneo é o padrão alimentar que mais vem sendo testado para a prevenção e tratamento das DCNT e tem sido citada em diretrizes como o Obesity Management for the Treatment of Type 2 Diabetes: Standards of Medical Care in Diabetes, 2021 (American Diabetes Association). Esta dieta é definida pelo baixo teor de gordura (azeite de oliva é a fonte principal de gordura, mas contempla também o consumo de oleaginosas como nozes, castanhas e amêndoas; fontes preferenciais de ácidos graxos monoinsaturados e ácidos graxos poli-insaturados ômega-3) e é constituída principalmente por carboidratos integrais, proteínas, frutas e vegetais, consequentemente, rica em flavonóides, antioxidantes e fibras. Este padrão relaciona-se a menor risco de mortalidade cardiovascular e tem sido associado com a prevenção e tratamento de doenças cardiometabólicas.
V - A dieta DASH é composta pelos alimentos: legumes, verduras, frutas, grãos integrais, nozes, laticínios com baixo teor de gordura, peixes, aves e menores proporções de carnes vermelhas, de gorduras saturadas, de bebidas açucaradas, de sódio, de grãos refinados, de açúcares e produtos ultraprocessados. Assim, a dieta DASH tem como característica possuir baixa quantidade de gorduras saturadas e trans, ser rica em antioxidantes, micronutrientes e fibras. Esses nutrientes atuam diminuindo as citocinas pró-inflamatórias e espécies reativas de oxigênio e favorecem a função endotelial. A dieta DASH, tem sido associada à redução da pressão arterial (PA), controle do perfil lipídico, da inflamação, do peso corporal, da função endotelial, da homeostase glicose-insulina, do microbioma intestinal, do risco DCV e consequentemente impacta em menor mortalidade total.

  Marque a opção que corresponde à sequência correta, considerando V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
Alternativas
Q2270312 Nutrição
Caso Clínico. Paciente CKF, 65 anos, sexo masculino, pardo, viúvo, apresentando os sinais e sintomas clínicos dispepsia, disfagia, epigastralgia, importante perda de peso (não intencional) e de apetite há 2 anos. Histórico de sobrepeso, refluxo gastroesofágico, consumo excessivo de sal, de bebidas alcoólicas (consumo frequente, em pouca quantidade todo final de semana) e tabagismo (1 maço/ dia por 10 anos). Foi hospitalizado para realizar endoscopia digestiva alta (com biópsia) para confirmação diagnóstica: adenocarcinoma gástrico (T1N0M0, INCA 2012). Ao exame físico, paciente lúcido, orientado, hidratado, normocorado, sem edema, pele descamativa, cabelo seco e fino, língua e gengiva preservados, mãos e unhas preservados, dentição completa; abdome normal (discreta flacidez), membros inferiores sem edema, bola gordurosa de Bichart depletada e musculatura temporal e arcos intercostais depletados. Escala de performance status 2 (INCA 2012). Sintomas referidos: fadiga, pirose, dor gástrica, má digestão, disfagia, refluxo ácido e anorexia. Não houve indicação de tratamento adjuvante antineoplásico clássico. Em 48h, a Equipe Multiprofissional de Terapia Nutricional (EMTN) realizou a triagem nutricional com a aplicação do Instrumento Universal de Triagem de Desnutrição (MUST) e em seguida foi realizada a avaliação do estado nutricional por método subjetivo (ASG - avaliação subjetiva global) e objetivo (antropometria) e composição corporal.Antropometria: Peso usual (de 6 meses atrás): 66 kg, Peso atual: 56 kg, Estatura: 1,75 m, % Perda Ponderal (%PP): ??, Ìndice de Massa corporal (IMC): ??, Força de preensão manual (FPM): 19 kg (inadequado <27kg), Perímetro da Panturrilha (PPP): 29 cm (inadequado < 34 cm). Bioimpedância elétrica (BIA): índice de massa muscular esquelética (IMME): 8,0 kg/m2 (normalidade≥8,50 kg/m2 ). Aguardando bioquímica. Aceitação alimentar de 55% (pelo cálculo do recordatório 24h, confrontado com as necessidades nutricionais). Diante dos dados apresentados analise as afirmativas:

I - O IMC encontra-se abaixo do valor de referência para este parâmetro, o %PP foi elevado, ou seja, o paciente apresentou perda de peso intensa em 6 meses, prejuízo da força muscular e da massa muscular.
II - Pelos dados apresentados, não se pode afirmar a condição de “caquexia do câncer” apresentada pelo paciente.
III - O paciente CKF apresenta sarcopenia pelos critérios estabelecidos pelo European Working Group on Sarcopenia in Older People (EWGSOP 2018), pois está com valores inadequados do IMME, da FPM e do PPP.
IV - Diante dos dados apresentados a Diretriz BRASPEN de terapia nutricional no paciente com câncer, 2019, recomenda para paciente com câncer idoso com IMC < 18,5 kg/m2, 32-38 kcal/kg/ dia (meta calórica) e para pacientes com câncer idoso com algum grau de desnutrição, 1,2-1,5g/ kg/dia (meta proteica).
V - Estratégias nutricionais para a tentativa de melhor aceitação alimentar devem ser implementadas rapidamente e o quanto antes iniciada a suplementação nutricional oral.

Assinale a opção que corresponde à sequência correta, considerando V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
Alternativas
Q2270313 Nutrição
De acordo com o atual relatório do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS, 2022), em 2021, existiam em torno de 38,4 milhões de pessoas vivendo com HIV (PVHIV), 75% tinham acesso ao tratamento e entre essas, 68% atingiram supressão viral. E segundo dados do Boletim Epidemiológico de HIV/AIDS (2022), em 2021, foram registrados 35.246 casos de HIV/AIDS no Brasil. Houve a implementação de boas estratégias para a redução do número anual de novas infecções do HIV/ AIDS no mundo, como o uso contínuo da terapia antirretroviral/TARV, realização precoce de exames para diagnóstico, inovação tecnológica, acompanhamento do paciente, sistemas para coleta e análise das informações cada vez mais avançados e accessíveis. Com essas medidas, houve de fato redução do número de novos casos anuais, mas o valor permaneceu acima do que foi acordado nas metas inicialmente estabelecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Sobre esse tema, analise as afirmativas:

I - Diante dos fatos, a OMS e a UNAIDS sugeriram uma nova meta: a criação do “quarto 90”, com o objetivo de mensurar a PVHIV em uso de TARV, com supressão viral e apresentando boa saúde, avaliada pelo número de comorbidades e pela auto percepção da qualidade de vida.
II - A TARV teve como resultado redução da mortalidade das PVHIV, consequentemente aumento da sobrevida dessa população, melhoria da qualidade de vida e supressão da carga viral. Por outro lado, o uso da TARV têm sido associado à distribuição anormal de gordura corporal (lipodistrofia), resistência à insulina, dislipidemia, obesidade, alterações ósseas, renais e hepáticas. Os inibidores de integrase podem aumentar o risco cardiovascular. 
III - A lipodistrofia é um grupo de desordens do tecido adiposo caracterizadas pela alteração seletiva de gordura de várias partes do corpo. A redistribuição de gordura pode acontecer em conjunto com alterações metabólicas. A lipodistrofia tem um impacto importante na qualidade de vida das PVHIV, causando-lhes problemas físicos, psicológicos e sociais. Estima-se que, para a lipodistrofia tornar-se visível, e necessária uma alteração de pelo menos 50% do tecido adiposo.
IV - Pode haver a lipoatrofia (redução da gordura em regiões periféricas), lipo-hipertrofia (acúmulo de gordura na região abdominal, presença de gibosidade dorsal, “ginecomastia” nos homens e aumento de mamas em mulheres e acumulo de gordura em diversos locais do corpo, como a região pubiana, entre outras) e a forma mista.
V - Uma recente meta análise Sarcopenia in people living with the Human Immunodeficiency Virus: a systematic review and meta-analysis publicada no European Journal of Clinical Nutrition (Oliveira et al., 2020) incluiu 2267 participantes e a prevalência estimada de sarcopenia foi de 24,1%. Uma afirmativa que pode justificar a prevalência de sarcopenia encontrada é: “Apesar dos avanços na TARV, as PVHIV ainda experimentam mais perda muscular do que as pessoas sem HIV”.

    Assinale a opção que corresponde à sequência correta, considerando V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
Alternativas
Respostas
1: C
2: D
3: A
4: E
5: B