Questões de Concurso Público Prefeitura de Santa Cruz do Capibaribe - PE 2024 para Médico Radiologista

Infecções bacterianas geralmente se apresentam com padrão intersticial, difuso e bilateral, caracterizado por opacidades perihilares lineares e mal definidas, envolvendo mais de um lobo e associadas a espessamento de paredes brônquicas, pequenas atelectasias sub-segmentares e hiperinsuflação. 

 Infecções virais geralmente se apresentam com padrão de consolidações, por vezes com broncogramas aéreos de permeio, tipicamente lobar ou segmentar, e não é rara a associação com derrame pleural. 

No caso de tuberculose pulmonar em crianças, o quadro radiológico clássico é de adenopatia mediastinal, sem liquefação, sem nenhum foco evidente de consolidação; é importante, no entanto, ressaltar que a presença de consolidação exclui o diagnóstico de tuberculose.

As infecções fúngicas geralmente se manifestam como nódulos pulmonares, por vezes com margens mal definidas, halo em vidro fosco e cavitações. 

Na USG, o parênquima renal normal é hiperecogênico em relação ao parênquima hepático e esplênico, exceto nos recém-nascidos até aproximadamente 6 meses de idade, nos quais a cortical renal pode ser hipoecogênica.

Dos métodos de diagnóstico por imagem, aquele de escolha para avaliação da função renal na criança é a urografia excretora.

Na prática pediátrica, a indicação de TC está restrita a casos complicados ou nos quais a US não seja suficiente para conclusão diagnóstica e a RM não esteja disponível.

A USG apresenta maior sensibilidade que a TC em alguns casos, como no diagnóstico de pielonefrite, complicações infecciosas e do transplante renal (caracterização de hematomas, coleções e complicações vasculares, por meio do doppler).