Questões de Concurso Público IF-MS 2016 para Professor - Português/Espanhol

Foram encontradas 14 questões

Q2750529 Português

O texto a seguir servirá de base para as questões 09 e 10.


CARLOS CHEGA AO CÉU


E olhando aquele nuvenzal todo, comenta: Gente, não é que virei mesmo eterno?

Lá no céu, Cecília Meireles acorda cedinho. Mais cedo ainda do que de costume, que ela gosta de espiar os querubins tontinhos de sono. Mas hoje é dia especial. Cecília prende os cabelos, depois toma sua homeopatia (será Dulcamara? Daqui não dá pra ver - pode até ser Stramonium) e lava devagar o rosto na água do arco-íris. Bebe seu chazinho de pétalas de rosa branca - amarela não, que dá azia. Escova devagar as asas, pluma por pluma. Só depois de bem bonita é que bate de leve na porta da nuvem ao lado. Dentro, um resmungo mal-humorado.

É Vinícius de Moraes, que virou a noite com o arcanjo Gabriel, conhecendo as bocas da zona da Ursa Maior, aquela louca pirada. Mesmo de ressaca, o Poetinha acorda. "É hoje" - sussurra Cecília na janela que Vinícius se espreguiça: "Ô xará, não é que é mesmo hoje" E vai correndo se aprontar.

De braços dados, os dois vão bater à porta da nuvem de Manuel Bandeira. Mas nem era preciso. Manuel já está aceso, debruçado na janela, o nariz um pouco vermelho, fungando e tomando café quente que Irene acabou de preparar. "É hoje" - dizem Cecília e Vinícius. Manuel funga: "E eu não sei, gente? Daqui a pouquinho". Os três ficam em silêncio, o coração deles começa a bater no mesmo compasso (dodecassílabo? Daqui não dá para ouvir direito) então eles olham para baixo, em direção ao planeta Terra, que gira e gira, meio bobo de tão azul.

Aí uma nuvem dourada lá embaixo começa a ficar cada vez mais dourada, a chegar cada vez mais perto. Brilha tanto que os três quase se assustam, até reconheceram São Pedro na direção. Que pena, não dá mais tempo de chamar Pedro Nava. A nuvem aterrissa, São Pedro abre a porta. Um pouco encabulado, atrapalhado com as asas, cabeça baixa. Carlos Drummond de Andrade desce e põe os pés no céu. "Não é que virei mesmo eterno?" - comenta, olhando aquele nuvenzal todo. Então vê os três. Tanto tempo, pois é, tanto tempo, pensei que nem vinha mais. Cecília, você não mudou nada, e essa barriga, Poetinha? Não toma jeito, curou a tosse, Bandeira? Tá mais magro, Carlos, e a Dolores? Vai bem, mandou lembranças, qualquer dia chega por aqui. Irene traz mais café, bem preto, bem forte. Vinícius dá um jeitinho de virar no café uma talagada de uísque da garrafinha que carrega sempre, disfarçada sob a asa esquerda. Os quatro brindam, olhos molhados de saudade satisfeita.

Depois olham pro mundo aqui de baixo, que gira e gira, todo azul, assim de longe, e esperam um pouquinho, enquanto bebem o café, até conseguirem localizar, entre nuvens, a América do Sul. Custa um pouco para encontrarem, quase no extremo sul dessa América, um pontinho luminoso chamado Porto Alegre e, bem no centro do coração dessa cidade, um velhinho de cara sapeca, parado em frente a um porta-retratos com a foto da Bruna Lombardi. É o Mário Quintana - eles sabem - ou será o Anjo Malaquias? (isso nunca ninguém soube). Cecília, Vinícius, Manuel e Carlos sorriem mansinho, espiando Mário lá do céu, lá de cima.

Mas a Terra - tão azul assim, vista de longe, vista de cima - eles olham com pena. Sabem que pelo menos metade desse azul todo, depois que eles se foram, brota dali, do quartinho do Mário. Aí suspiram, tadinho, que barra! Um anjo torto vem pedir autógrafo de Carlos. "desguia" - avisa Vinícius. - "Um chato, maior aluguel". Carlos pergunta de Maria Julieta, Manuel diz que leva ele até lá. Cecília tem um almoço com Clarice e Ana Cristina. Vinícius não sabe se dorme mais um pouco ou se pega o Leon Eliachar para irem até a casa de Elis - será que já acordou, a diaba? - tá com samba novo na cabeça, precisa cruzar com a Clementina.

Cá embaixo, no centro do coração gelado do pontinho luminoso chamado Porto Alegre, pleno agosto, Mário Quintana abre a janela, olha para cima e dá uma piscadinha.

Danados, pensa, que danadinhos. O dia parece tão cinzento que não resiste à tentação de escrever um poema. Bem curtinho, bem feliz. Entre lá e cá, girando e girando sem parar, feito louca. A Terra também não resiste. De puro gosto, fica ainda mais azul - você viu?


(O Estado de São Paulo, 26/8/1987)

Caio Fernando de Abreu – Pequenas Epifanias

Para a construção de sentidos da crônica de Caio Fernando de Abreu, o leitor precisa reconhecer, predominantemente, o uso de um fator de textualidade que perpassa o desenrolar na narrativa. Trata-se da

Alternativas
Q2750530 Português

O texto a seguir servirá de base para as questões 09 e 10.


CARLOS CHEGA AO CÉU


E olhando aquele nuvenzal todo, comenta: Gente, não é que virei mesmo eterno?

Lá no céu, Cecília Meireles acorda cedinho. Mais cedo ainda do que de costume, que ela gosta de espiar os querubins tontinhos de sono. Mas hoje é dia especial. Cecília prende os cabelos, depois toma sua homeopatia (será Dulcamara? Daqui não dá pra ver - pode até ser Stramonium) e lava devagar o rosto na água do arco-íris. Bebe seu chazinho de pétalas de rosa branca - amarela não, que dá azia. Escova devagar as asas, pluma por pluma. Só depois de bem bonita é que bate de leve na porta da nuvem ao lado. Dentro, um resmungo mal-humorado.

É Vinícius de Moraes, que virou a noite com o arcanjo Gabriel, conhecendo as bocas da zona da Ursa Maior, aquela louca pirada. Mesmo de ressaca, o Poetinha acorda. "É hoje" - sussurra Cecília na janela que Vinícius se espreguiça: "Ô xará, não é que é mesmo hoje" E vai correndo se aprontar.

De braços dados, os dois vão bater à porta da nuvem de Manuel Bandeira. Mas nem era preciso. Manuel já está aceso, debruçado na janela, o nariz um pouco vermelho, fungando e tomando café quente que Irene acabou de preparar. "É hoje" - dizem Cecília e Vinícius. Manuel funga: "E eu não sei, gente? Daqui a pouquinho". Os três ficam em silêncio, o coração deles começa a bater no mesmo compasso (dodecassílabo? Daqui não dá para ouvir direito) então eles olham para baixo, em direção ao planeta Terra, que gira e gira, meio bobo de tão azul.

Aí uma nuvem dourada lá embaixo começa a ficar cada vez mais dourada, a chegar cada vez mais perto. Brilha tanto que os três quase se assustam, até reconheceram São Pedro na direção. Que pena, não dá mais tempo de chamar Pedro Nava. A nuvem aterrissa, São Pedro abre a porta. Um pouco encabulado, atrapalhado com as asas, cabeça baixa. Carlos Drummond de Andrade desce e põe os pés no céu. "Não é que virei mesmo eterno?" - comenta, olhando aquele nuvenzal todo. Então vê os três. Tanto tempo, pois é, tanto tempo, pensei que nem vinha mais. Cecília, você não mudou nada, e essa barriga, Poetinha? Não toma jeito, curou a tosse, Bandeira? Tá mais magro, Carlos, e a Dolores? Vai bem, mandou lembranças, qualquer dia chega por aqui. Irene traz mais café, bem preto, bem forte. Vinícius dá um jeitinho de virar no café uma talagada de uísque da garrafinha que carrega sempre, disfarçada sob a asa esquerda. Os quatro brindam, olhos molhados de saudade satisfeita.

Depois olham pro mundo aqui de baixo, que gira e gira, todo azul, assim de longe, e esperam um pouquinho, enquanto bebem o café, até conseguirem localizar, entre nuvens, a América do Sul. Custa um pouco para encontrarem, quase no extremo sul dessa América, um pontinho luminoso chamado Porto Alegre e, bem no centro do coração dessa cidade, um velhinho de cara sapeca, parado em frente a um porta-retratos com a foto da Bruna Lombardi. É o Mário Quintana - eles sabem - ou será o Anjo Malaquias? (isso nunca ninguém soube). Cecília, Vinícius, Manuel e Carlos sorriem mansinho, espiando Mário lá do céu, lá de cima.

Mas a Terra - tão azul assim, vista de longe, vista de cima - eles olham com pena. Sabem que pelo menos metade desse azul todo, depois que eles se foram, brota dali, do quartinho do Mário. Aí suspiram, tadinho, que barra! Um anjo torto vem pedir autógrafo de Carlos. "desguia" - avisa Vinícius. - "Um chato, maior aluguel". Carlos pergunta de Maria Julieta, Manuel diz que leva ele até lá. Cecília tem um almoço com Clarice e Ana Cristina. Vinícius não sabe se dorme mais um pouco ou se pega o Leon Eliachar para irem até a casa de Elis - será que já acordou, a diaba? - tá com samba novo na cabeça, precisa cruzar com a Clementina.

Cá embaixo, no centro do coração gelado do pontinho luminoso chamado Porto Alegre, pleno agosto, Mário Quintana abre a janela, olha para cima e dá uma piscadinha.

Danados, pensa, que danadinhos. O dia parece tão cinzento que não resiste à tentação de escrever um poema. Bem curtinho, bem feliz. Entre lá e cá, girando e girando sem parar, feito louca. A Terra também não resiste. De puro gosto, fica ainda mais azul - você viu?


(O Estado de São Paulo, 26/8/1987)

Caio Fernando de Abreu – Pequenas Epifanias

Considerado o excerto: “...que gira e gira, meio bobo de tão azul”, é correto afirmar que

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Q2750531 Português

Na epígrafe da crônica de Caio Fernando de Abreu, há um neologismo. Tal recurso tem sido usado, principalmente, desde a primeira fase do Modernismo, a exemplo de Manuel Bandeira, como por poetas mais contemporâneos como Manoel de Barros. São mostras dos respectivos autores: “Teadoro, Teodora” e “É preciso transver o mundo”.

Sobre o processo de formação dos três neologismos anteriormente citados é certo afirmar que

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Q2750532 Português

NOTAS


Soluços, lágrimas, casa armada, veludo preto nos portais, um homem que veio vestir o cadáver, outro que tomou a medida do caixão, caixão, essa, tocheiros, convites, convidados que entravam, lentamente, a passo surdo, e apertavam a mão à família, alguns tristes, todos sérios e calados, padre e sacristão, rezas, aspersões d'água benta, o fechar do caixão a prego e martelo, seis pessoas que o tomam da essa, e o levantam, e o descem a custo pela escada, não obstante os gritos, soluços e novas lágrimas da família, e vão até o coche fúnebre, e o colocam em cima e traspassam e apertam as corrêas, o rodar do coche, o rodar dos carros, um a um... Isto que parece um simples inventário, eram notas que eu havia tomado para um capítulo triste e vulgar que não escrevo.


Capítulo de "Memórias Póstumas de Brás Cubas",

Machado de Assis


A obra "Memórias Póstumas de Brás Cubas" inaugura o Realismo no Brasil. Além de trazer um defunto-autor como narrador, outros recursos inovadores da linguagem literárias se presentificam. É traço de inovação do trecho acima

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Q2750533 Português

AS ATIVIDADES A SEGUIR SERVIRÃO DE BASE PARA A QUESTÃO 13


4. Identifique e classifique os numerais empregados na tira a seguir, de Bill Watterson:


Imagem associada para resolução da questão


Disponível em: < http://www.portalescolar.net/2013/03/110-atividades-portugues-6-ano-lingua.html > Acesso em 30 jun.2016


5. Em anúncios publicitários é muito comum vermos algarismos empregados no lugar de numerais - as palavras que representam os números. Leia o anúncio abaixo, identifique os algarismos e escreva por extenso, transformando-os em numerais.


906 cidades.

4345 atrações.

5185 hotéis e pousadas.

2317 restaurantes.

Viu só por que você precisa de um guia?


Com desenvolvimento das tecnologias da informação e da comunicação e a popularização da internet, os sites com atividades para professores têm sido bastante utilizados como recursos didáticos. De acordo com o posicionamento de Irandé Antunes, em “Aula de Português: encontro & interação”, sobre o ensinoaprendizagem da gramática, pode-se inferir a seguinte avaliação sobre as atividades:

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Q2750534 Português

SEXA


— Pai...

— Hmmm?

— Como é o feminino de sexo?

— O quê?

— O feminino de sexo.

— Não tem.

— Sexo não tem feminino?

— Não.

— Só tem sexo masculino?

— É. Quer dizer, não. Existem dois sexos.

Masculino e feminino.

— E como é o feminino de sexo?

— Não tem feminino. Sexo é sempre masculino.

— Mas tu mesmo disse que tem sexo masculino e

feminino.

— O sexo pode ser masculino ou feminino. A

palavra "sexo" é masculina. O sexo masculino, o

sexo feminino.

— Não devia ser "a sexa"?

— Não

— Por que não?

— Porque não! Desculpe. Porque não. "Sexo" é

sempre masculino.

— O sexo da mulher é masculino?

— É. Não! O sexo da mulher é feminino.

— E como é o feminino?

— Sexo mesmo. Igual ao do homem.

— O sexo da mulher é igual ao do homem?

— É. Quer dizer... Olha aqui. Tem o sexo

masculino e o sexo feminino, certo?

— Certo.

— São duas coisas diferentes.

— Então como é o feminino de sexo?

— É igual ao masculino.

— Mas não são diferentes?

— Não. Ou, são! Mas a palavra é a mesma. Muda

o sexo, mas não muda a palavra.

— Mas então não muda o sexo. É sempre

masculino.

— A palavra é masculina.

— Não. "A palavra' é feminino. Se fosse masculina

seria "o pal..."

— Chega! Vai brincar, vai.

O garoto sai e a mãe entra. O pai comenta:

— Temos que ficar de olho nesse guri...

— Por quê?

— Ele só pensa em gramática.


Luís Fernando Veríssimo – Crônicas para se ler na escola


O final inesperado da crônica de Veríssimo possibilita a indagação sobre que conceito de gramática está em jogo no texto. Autores como Sírio Possenti, em “Passeio gramatical dirigido”, e Irandé Antunes em “Aula de Português: encontro e interação”, definem diferentes abordagens de gramática. Dentre as noções apresentadas pelos autores, a que mais se aproxima da noção que a crônica deixa entrever é:

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Q2750537 Português

De acordo com Marcuschi (2008, p. 59): “Quando vista como entidade abstrata, enquanto forma, a língua é estudada em suas propriedades estruturais autônomas. Neste caso, é tomada como código ou sistema de signos e sua análise desenvolve-se na imanência do objeto. [...] Tratada assim, a língua é tida como um sistema homogêneo composto de vários níveis hierarquicamente distribuídos. Nesta perspectiva, costuma-se distinguir níveis de análise formal. E geral, os estudos linguísticos nesta linha dedicamse [...] a quatro (grifo nosso) níveis estruturais.” Diante da noção de língua exposto acima por Marcuschi (2008), assinale a única alternativa correta que indique a ordem hierárquica e conceitual de ensino da língua:

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Q2750538 Português

TEXTO I


A poesia concreta, ou Concretismo, impôs-se, a partir de 1956, como a expressão mais viva e atuante da nossa vanguarda estética. [...] No contexto da poesia brasileira, o Concretismo afirmou-se como antítese à vertente intimista e estetizante dos anos 40 e repropôs temas, formas e, não raro, atitudes peculiares ao Modernismo de 22 em sua fase mais polêmica e mais aderente às vanguardas europeias. Os poetas concretos entendem levar às últimas consequências certos processos estruturais que marcaram o futurismo (italiano e russo), o dadaísmo e, em parte, o surrealismo, ao menos no que este significa de exaltação do imaginário e do inventivo no fazer poético. São processos que visam a atingir e a explorar as camadas materiais do significante (o som, a letra impressa, a linha, a superfície da página; eventualmente, a cor, a massa) e, por isso, levam a rejeitar toda concepção que esgote nos temas ou na realidade psíquica do emissor o interesse e a valia da obra. A poesia concreta quer-se abertamente antiexpressionista.


BOSI, A. História Concisa da Literatura Brasileira. São Paulo: Cultrix,1994, p. 475-476.


TEXTO II


“Em primeiro lugar, torna-se necessário estabelecer o que designamos como “poesia eletrônica”, pois a poesia feita com o computador, isoladamente e em rede (Internet e Web), tem recebido inúmeras denominações e conceitos desde o seu surgimento: texto estocástico, “computer poetry”, poesia informacional, infopoesia, poesia hipertextual, poesia hipermídia, tecnopoesia, etc. Há um número considerável de pequenos estudos das relações da poesia com os meios eletrônicos (rádio, televisão, vídeo, holografia, luz néon, videotexto, computador, internet, web) no Brasil, a maior parte deles nos meios universitários. [...] A poesia eletrônica no Brasil pode ser estudada sob alguns enfoques específicos: um esboço histórico de atitudes experimentais que envolveram poesia, ciência e tecnologia desde a segunda metade do século XIX e a primeira metade do século XX; experiências isoladas a partir de 1972, época dos grandes computadores; as experimentações realizadas nas décadas de 80 e 90, com uso dos PCs; e o período a partir de 1995, ano inicial do exploração poética da WWW, até os dias atuais. Para cada experimentação poética com determinada tecnologia computacional, há uma denominação, o que faz com que haja muitos nomes para as produções poéticas com o(s) computador(es).”


Disponível em: http://docplayer.com.br/15655194-Poesiaeletronica-no-brasil-alguns-exemplos-jorge-luiz-antonio.html. Acesso em: 30 jun. 2016.


A partir da leitura dos textos I e II, podemos afirmar que a Poesia Concreta e a “Infopoesia”:


I. Trabalham, igualmente, com os mesmos elementos digitais de composição poética.

II. Não se materializam em mesmo suporte.

III. Pertencem à mesma estética poética.

IV. Remetem à mesma proposta de interação social, considerando o universo temporal de produção.


A alternativa correta é apenas:

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Q2750539 Português

Com suas análises e reflexões, o novo conceito insere-se [...] na tradição teatral do homem visto negativamente como produto das condições políticas, econômicas e sociais, incapaz de enfrentar as forças que se desencadeiam contra ele, naufragando num mundo mediado pelos processos que o oprimem.


(Guinsburg, Faria & Lima, 2006: 156)


A citação acima refere-se a um autor da literatura brasileira. Sua temática representa uma continuidade de uma tendência literária iniciada no século anterior à vida e obra desse autor. São o autor e a estética pioneira dessa tendência, respectivamente:

Alternativas
Q2750540 Português

Assinale a alternativa em que o uso do hífen NÃO está correto, conforme o Acordo Ortográfico (2009).

Alternativas
Q2750541 Português

Considerando a leitura de Masip (2005), sobre a formação histórica do artigo em português e espanhol, é correto afirmar que

Alternativas
Q2750542 Português

De acordo com Bechara (2009), sobre a estrutura das unidades de análise mórfica, é correto afirmar que:

Alternativas
Q2750543 Português

Sobre as produções contemporâneas na literatura, considere as seguintes proposições.


I. O conto, analisado no conjunto das produções contemporâneas, situa-se em posição privilegiada tanto em quantidade como em qualidade.

II. Ainda na prosa, as últimas décadas assistiram à consagração das narrativas curtas – a crônica e o conto.

III. O desenvolvimento da crônica está intimamente ligado ao espaço aberto a esse gênero na imprensa, hoje, não há grande jornal ou revista de circulação nacional que não inclua em suas páginas crônicas de Carlos Heitor Cony, Lourenço Diaféria e Luis Fernando Veríssimo, entre outros.

IV. Na poesia, há duas constantes: o aprofundamento da reflexão sobre a realidade e a busca de novas formas de expressão. É mantida a tradição da poesia discursiva, permanecendo nomes consagrados como Ferreira Gullar e Adélia Prado, ao lado de novos poetas que procuram aparar arestas em suas produções.

V. No período contemporâneo, a poesia marginal e a poesia concreta não possuem destaques, mantendo-se ausentes no período contemporâneo.


A alternativa que contempla apenas a resposta correta é:

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Q2750544 Português

Acerca da produção teatral no Brasil, no século XX, considere as seguintes proposições.


I. A montagem de texto Vestido de Noiva, de Nelson Rodrigues, em 1943, com a competente direção do polonês Ziembinski, é considerada um marco da encenação moderna em palcos brasileiros.

II. A protagonista da trama da peça Vestida de Noiva é Alaíde, moça da sociedade carioca, que sofre um atropelamento. A partir da tragédia que a deixa à beira da morte, em coma no hospital, ela transita por três planos: da realidade, da memória e da alucinação.

III. A década de 1980 assistiu a uma proliferação de grupos teatrais, que, espalhados por todo o Brasil, intensificaram suas atividades após o movimento de 1964. Entre os mais importantes estão, além do Teatro de Arena, o grupo de Teatro Oficina.

IV. Oswald de Andrade escreveu o texto de O rei da vela, em 1933, numa época em que sua militância política elevou o tom de suas críticas sociais. Com isso, o texto foi publicado em livro, em 1937, e nunca foi encenada a peça.

V. O Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna, foi encenado pela primeira vez em 11 de setembro de 1956. O auto foi escrito com base em romances e histórias populares do Nordeste.


A alternativa que contempla apenas a resposta correta é:

Alternativas
Respostas
1: E
2: C
3: D
4: A
5: D
6: B
7: D
8: B
9: C
10: C
11: A
12: E
13: A
14: C