Questões de Concurso Público IF-MG 2023 para Professor EBTT Área/Disciplina: Educação Física

Ao analisar a Cultura Corporal, o livro Metodologia do ensino de Educação Física de 2012 aponta que é preciso que o aluno entenda que o homem não nasceu pulando, saltando, arremessando, balançando e jogando. Todas essas atividades corporais foram construídas como resposta a determinados estímulos, desafios ou necessidades humanas.
A contextualização acima infere que, para a proposta pedagógica defendida pelos referidos autores, é fundamental: 

O livro Para Ensinar Educação Física: Possibilidades de intervenção na escola de 2008 evidencia que em alguns contextos da Educação Física Escolar o esporte continua sendo o conteúdo priorizado por muitos/as docentes. Sabe-se que a prática de tornar o esporte um conteúdo hegemônico impede o desenvolvimento de objetivos mais amplos para a Educação Física Escolar. Buscando superar esta realidade, os autores propuseram algumas estratégias para garantir um ensino de qualidade com relação ao trato pedagógico dos conteúdos, são elas:
I. Diversificação dos conteúdos com a inclusão das ginásticas, dos jogos, das brincadeiras, das lutas e das danças. II. Aprofundamento das habilidades motoras para promover a apropriação dos conhecimentos. III. Adequação dos conteúdos às possibilidades sociocogniscitivas do aluno. IV. Aprofundamento dos conteúdos, ou seja, tratá-los nas dimensões conceitual, procedimental e atitudinal.
Estão corretas as afirmativas: 

O jogo é uma manifestação da cultura corporal e, portanto, é compreendido como um conteúdo curricular da Educação Física Escolar. No livro Homo Ludens: o jogo como elemento da cultura de 1980, o jogo é uma função da vida, mas não é passível de definição exata em termos lógicos, biológicos ou estéticos.
Para uma melhor compreensão deste fenômeno, o autor destaca algumas características formais do jogo. São elas:

Em meados da década de 1980, o movimento renovador da Educação Física apresentou propostas pedagógicas com intuito de superar criticamente o paradigma da aptidão física e esportiva que orientava as aulas de Educação Física. De acordo com os estudos de Valter Bracht, uma das propostas pedagógicas se denomina “Crítico – emancipatória”.
Com relação aos pressupostos pedagógicos que se alinham à da Educação Física com perspectiva Críticoemancipatória, o autor argumenta que: 

As relações de gênero nas aulas de Educação Física foram e são historicamente permeadas por tensões sociais que representam desigualdades de oportunidades. Diante deste contexto, Helena Altmann em 2015 argumentava que os espaços da escola são genereficados.

Sobre a genereficação dos espaços escolares a autora conclui que: