Questões de Concurso Público BAHIAGÁS 2016 para Analista de Processos Organizacionais - Serviço Social

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Q746756 Serviço Social
O instrumental técnico operativo permite que o assistente social objetive sua intencionalidade em respostas profissionais, modificando, transformando, alterando condições objetivas e subjetivas, relações interpessoais e sociais no nível da realidade social e de seu cotidiano. A adoção de uma postura investigativa permite identificar as necessidades sociais concretas dos usuários, subjacentes àquelas demandas espontâneas. Para o conhecimento de tais necessidades podem ser utilizados os seguintes instrumentos e técnicas:
Alternativas
Q746757 Serviço Social
Os instrumentos e técnicas são elementos que compõem os meios de trabalho, a dimensão técnicooperativa do Serviço Social, ou seja, dizem respeito à operacionalização do trabalho. Por outro lado, a documentação não pode ser negligenciada na ação profissional, pois ela é essencial, tanto para o processo de conhecimento/investigação da realidade, como para a sua sistematização e seu planejamento. Considerando as atribuições privativas do assistente social, compete ao assistente social, e em especial aqueles que atuam na área sócio jurídica, a elaboração dos seguintes documentos:
Alternativas
Q746758 Serviço Social
Para a elaboração da perícia social o assistente social se utiliza de técnicas e instrumentos pertinentes ao exercício da profissão, o que envolve a realização de entrevistas, contatos, visitas, além de pesquisa documental e bibliográfica, que venham a ser necessárias para o estudo, análise e interpretação da situação. A realização da perícia social, possibilita ao assistente social:
Alternativas
Q746759 Serviço Social

 Há várias maneiras de definir os conceitos de risco e de vulnerabilidade social, devido às diversas áreas de conhecimento que fazem uso deles, porém, a abordagem dá-se através de perspectivas diferenciadas. Constata-se, primeiramente, que há uma discussão em torno da gênese do conceito de risco e seu uso (FRANÇA et al., 2002; YUNES; SZYMANSKI, 2001), que se apresenta em várias disciplinas do campo das Ciências Naturais e Exatas (por exemplo, Biologia e Ecologia) e, em particular, das Ciências da Saúde (Medicina, Epidemiologia) e das Ciências Sociais e Humanas (Economia, Sociologia, Política, Psicologia). Por outro lado, tem havido uma confusão no uso dos conceitos de risco e vulnerabilidade havendo a necessidade de esclarecimento conceitual. A Política Nacional de Assistência Social (BRASIL, 2004) também se utiliza desses conceitos os quais são assim compreendidos: 


I. Os conceitos de vulnerabilidade e risco social devem ser problematizados, uma vez que não são adjetivos da condição do usuário. A produção da desigualdade é inerente ao sistema capitalista, ao (re)produzi-la produz e reproduz vulnerabilidades e riscos sociais.

II. Os riscos estão associados com situações próprias do ciclo de vida das pessoas, com as condições das famílias, da comunidade e do ambiente em que as pessoas vivem e a vulnerabilidade é a baixa capacidade material das famílias e pessoas para enfrentar e superar os desafios com que se defrontam.

III. A vulnerabilidade opera apenas quando o risco está presente; sem risco, a vulnerabilidade não tem efeito.

IV. As vulnerabilidades e riscos devem ser enfrentados como produtos da desigualdade, e, portanto, requerem uma intervenção para além do campo das políticas sociais. Não se resolve desigualdade com potencialidades individuais ou familiares.


Estão corretas: 

Alternativas
Q746760 Serviço Social

 Carmelita Yazbeck (2004), aborda a pobreza como uma das manifestações da questão social e como expressão direta das relações vigentes na sociedade, localizando a questão no âmbito de relações constitutivas de um padrão de desenvolvimento capitalista, extremamente desigual, em que convivem acumulação e miséria. A partir dessa afirmação, podemos entender pobreza como:

I. Um fenômeno estrutural, complexo, de natureza multidimensional, relativo, não podendo ser considerado como mera insuficiência de renda.

II. Desigualdade na distribuição da riqueza socialmente produzida; não acesso a serviços básicos; à informação; ao trabalho e a uma renda digna; é a participação social e política.

III. A necessidade de receber benefícios sociais, acesso a programas de transferência de renda, qualificação profissional para uma inserção qualificada no mercado de trabalho e fortalecimento dos vínculos comunitários e familiares.

IV. Uma condição social, de exclusão da riqueza social, que não tem possibilidades de sobreviver sem ajuda da política de assistência social, que precisam acessar os direitos sociais enquanto cidadãos, a fim de serem incluídos no contexto social.


Estão corretas: 

Alternativas
Respostas
6: D
7: E
8: D
9: C
10: C