Questões de Concurso Público Prefeitura de Tenente Ananias - RN 2017 para Professor - Letras

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Q1110821 Pedagogia
Após a Revolução de 1930, inicia-se enfrentamento dos problemas com a instrução pública popular. Nesse período, após a vitória da Revolução, foi criado o Ministério da Educação e Saúde (1937) e a educação passa a ser considerada uma questão nacional, sendo criada para tanto, algumas medidas relativas à educação em nível nacional, no período em questão. Considerando o exposto, analise as medidas citadas a seguir e assinale a que NÃO se refere a esse período.
Alternativas
Q1110822 Pedagogia

Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais, do ponto de vista teórico, muitas são as formulações que tratam da avaliação. No ambiente educacional, ela compreende algumas dimensões básicas; analise-as.


1. Avaliação da aprendizagem.

2. Avaliação institucional interna.

3. Avaliação institucional externa.

4. Avaliação de redes de Educação Básica.


Considere as dimensões de avaliações citadas e relacione-as adequadamente com as afirmativas a seguir.


( ) É periódica, feita por órgãos externos às escolas sinalizando para a sociedade se a escola apresenta qualidade suficiente para continuar funcionando.

( ) Tem como referência o conjunto de habilidades, conhecimentos, princípios e valores que os sujeitos do processo educativo projetam para si de modo integrado e articulado com aqueles princípios e valores definidos para a Educação Básica, redimensionados para cada uma de suas etapas.

( ) Realiza-se, anualmente, considerando as orientações contidas na regulamentação vigente, para revisão do conjunto de objetivos e metas, mediante ação dos diversos segmentos da comunidade educativa, o que pressupõe delimitação de indicadores compatíveis com a natureza e a finalidade institucionais, além de clareza quanto à qualidade social das aprendizagens e da escola.

( ) Promovida pelos órgãos superiores dos sistemas educacionais, inclui, entre outros instrumentos, pesquisas, provas, tais como as do SAEB, Prova Brasil, ENEM e outras promovidas por sistemas de ensino de diferentes entes federativos, dados estatísticos, incluindo os resultados que compõem o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) e/ou que o complementem ou o substituem, e os decorrentes da supervisão e verificações in loco.


A sequência está correta em

Alternativas
Q1115488 Português

Texto para responder à questão.


Diálogo final


– É tudo que tem a me dizer? – perguntou ele.

– É – respondeu ela.

– Você disse tão pouco.

– Disse o que tinha pra dizer.

– Sempre se pode dizer mais alguma coisa.

– Que coisa?

– Sei lá. Alguma coisa.

– Você queria que eu repetisse?

– Não. Queria outra coisa.

– Que coisa é outra coisa?

– Não sei. Você devia saber.

– Por que eu deveria saber o que você não sabe?

– Qualquer pessoa sabe mais alguma coisa que outro não sabe.

– Eu só sei o que sei.

– Então não vai mesmo me dizer mais nada?

– Mais nada.

– Se você quisesse...

– Quisesse o quê?

– Dizer o que você não tem pra me dizer. Dizer o que não sabe, o que eu queria ouvir de você. Em amor é o que há de mais importante: o que a gente não sabe.

– Mas tudo acabou entre nós.

– Pois isso é o mais importante de tudo: o que acabou. Você não me diz mais nada sobre o que acabou? Seria uma forma de continuarmos.

(Carlos Drummond de Andrade. Contos plausíveis. Rio de Janeiro: José Olympio, 1985.)

A escolha da estrutura linguística apresentada no texto “Diálogo final” demonstra:
I. Estar relacionada ao conteúdo textual. II. Insistência diante de respostas que não se mostram satisfatórias ao interlocutor. III. O estabelecimento de ironia através da repetição de frases curtas e de uma linguagem truncada. IV. Que a função fática, utilizada de forma predominante, cria as condições básicas para que a interação verbal alcance seu objetivo.
Estão corretas apenas as afirmativas
Alternativas
Q1115489 Português

Texto para responder à questão.


Diálogo final


– É tudo que tem a me dizer? – perguntou ele.

– É – respondeu ela.

– Você disse tão pouco.

– Disse o que tinha pra dizer.

– Sempre se pode dizer mais alguma coisa.

– Que coisa?

– Sei lá. Alguma coisa.

– Você queria que eu repetisse?

– Não. Queria outra coisa.

– Que coisa é outra coisa?

– Não sei. Você devia saber.

– Por que eu deveria saber o que você não sabe?

– Qualquer pessoa sabe mais alguma coisa que outro não sabe.

– Eu só sei o que sei.

– Então não vai mesmo me dizer mais nada?

– Mais nada.

– Se você quisesse...

– Quisesse o quê?

– Dizer o que você não tem pra me dizer. Dizer o que não sabe, o que eu queria ouvir de você. Em amor é o que há de mais importante: o que a gente não sabe.

– Mas tudo acabou entre nós.

– Pois isso é o mais importante de tudo: o que acabou. Você não me diz mais nada sobre o que acabou? Seria uma forma de continuarmos.

(Carlos Drummond de Andrade. Contos plausíveis. Rio de Janeiro: José Olympio, 1985.)

Considerando o segmento:
– Se você quisesse... – Quisesse o quê? – Dizer o que você não tem pra me dizer.” pode-se afirmar que a forma verbal apresentada no modo subjuntivo produz o mesmo efeito de sentido visto em: 
Alternativas
Q1115490 Português

Textos para responder à questão.


Texto


    [...] enquanto não abrimos um livro, esse livro, literalmente, geometricamente, é um volume, uma coisa entre as coisas. Quando o abrimos, quando o livro dá com seu leitor, ocorre o fato estético. E, cabe acrescentar, até para o mesmo leitor o mesmo livro muda, já que mudamos, já que somos (para voltar a minha citação predileta) o rio de Heráclito, que disse que o homem de ontem não é o homem de hoje e o homem de hoje não será o de amanhã.Mudamos incessantemente e é possível afirmar que cada leitura de um livro, que cada releitura, cada recordação dessa releitura renovam o texto. Também o texto é o mutável rio de Heráclito.

(BORGES, Jorge Luis. Sete Noites. In: Obras completas de Jorge Luis Borges. São Paulo: Globo, 2000.)


Texto


O jornal e suas metamorfoses


    Um senhor pega um bonde após comprar o jornal e pô-lo debaixo do braço. Meia hora depois, desce com o mesmo jornal debaixo do mesmo braço.

    Mas já não é o mesmo jornal, agora é um monte de folhas impressas que o senhor abandona num banco da praça.

    Mal fica sozinho na praça, o monte de folhas impressas se transforma outra vez em jornal, até que um rapaz o descobre, o lê, e o deixa transformado num monte de folhas impressas.

    Mal fica sozinho no banco, o monte de folhas impressas se transforma outra vez em jornal, até que uma velha o encontra, o lê e o deixa transformado num monte de folhas impressas. A seguir, leva-o para casa e no caminho aproveita-o para embrulhar um molho de celga, que é para que servem os jornais após essas excitantes metamorfoses.

(CORTÁZAR, Julio. Histórias de Cronópios e de Famas. Rio de Janeiro. Ed. Civilização Brasileira.)

Considerando as ideias e recursos empregados no texto, um trecho transcrito de um ensaio de Jorge Luis Borges, é correto afirmar que: 
Alternativas
Respostas
31: C
32: B
33: A
34: D
35: A