Questões de Concurso Público Prefeitura de Aracruz - ES 2019 para Professor de História
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Desde a década de 1530 considera-se que o Brasil foi colonizado para dar lucro à metrópole portuguesa, transformando-se numa colônia de exploração. Os homens que para cá se dirigiram seriam, portanto, exploradores, que da nova terra, só queriam tirar vantagens materiais, enriquecer e voltar para a metrópole. Nada teria um sentido definitivo, sendo a transitoriedade a norma. Enormes latifúndios monocultores, produtores de bens exportáveis à custa da mão-de- obra escrava – eis a regra que deixava pouco ou nenhum espaço para as lavouras de alimentos.
FRAGOSO, J. e outros. A economia colonial brasileira, séculos
XVI – XIX. São Paulo:Atual, 1998, p. 51.
Segundo o texto, a abordagem da economia e da sociedade colonial brasileira, com ênfase no setor exportador desprezou a importância:
Conjuração Mineira foi o mais relevante movimento anticolonial da América portuguesa: pôs em dúvida o próprio sistema e adaptou para as Minas um projeto de poder de natureza nitidamente republicana. Essa Conjuração – disso às vezes nos esquecemos – também antecedeu a Revolução Francesa. Mas não foi o único momento de insubmissão na área colonial. Diferentemente da imagem oficial que o país gosta de apresentar, para dentro e para fora, a história brasileira está longe de se assemelhar a um “conto de fadas”, uma narrativa destituída de guerras, conflitos ou da prática cotidiana da violência.
SCHWARCZ, l. M. e STARLING, H. Brasil: uma biografia. São
Paulo: Companhia das Letras, 2015, p. 129.
As rebeliões coloniais na América portuguesa, dos séculos XVI, XVII e primeira metade do século XVIII, que antecederam a Conjuração Mineira, ocorreram principalmente por:
Às 15 horas do dia 13 de maio de 1888 foi assinada pela Princesa Isabel, no Paço Imperial, a Lei Áurea, diploma legal que extinguiu a escravidão no Brasil. O processo de abolição no país foi lento e gradual, com muitas revoltas de escravizados e pressão popular. O Brasil foi o último país independente do continente americano a abolir completamente a escravatura.
http://www.arquivonacional.gov.br/br/ultimas-noticias/1025-
mostra-130-anos-da-abolicao-da-escravatura, consultado em
17/11/2018.
Legalmente antecederam à Lei Áurea, a:
O golpe de outubro de 1930 resultou no deslocamento da tradicional oligarquia paulista do epicentro do poder, enquanto que os demais setores sociais a ele articulados e vitoriosos não tiveram condições, individualmente, nem de legitimar o novo regime, nem, tampouco, de solucionar a crise econômica. O período de 1930-1937 pode, por isso mesmo, ser definido como de crise política aberta, sem que nenhuma das frações de classe envolvidas lograsse tornar-se hegemônica em sucessão à burguesia cafeeira (…).
MENDONÇA, S. R. Estado e sociedade: a consolidação da
república oligárquica. In LINHARES, M. Y. História Geral do
Brasil. Rio de Janeiro: Campus, 1990.
Na História do Brasil, a fase inicial da Era Vargas (1930 – 1937) se caracterizou pela:
Exposto pela primeira vez numa reunião ministerial realizada no segundo dia de governo, 1 de fevereiro de 1956, e publicado no dia seguinte no Diário Oficial, o Plano de Metas foi o primeiro e o mais ambicioso programa de modernização já apresentado ao país. Com ele, Juscelino dava concretude ao slogan que animara a campanha presidencial – a promessa de que, sob seu comando, o Brasil cresceria cinquenta anos em cinco - , e se propôs a efetuar uma mudança estrutural na capacidade produtiva nacional.
SCHWARCZ, l. M. e STARLING, H. Brasil: uma biografia. São
Paulo: Companhia das Letras, 2015, p. 415.
O Plano de Metas do governo Juscelino Kubitschek (1956 – 1961) privilegiou: