Questões de Concurso Público SES-DF 2018 para Físico - Radioterapia

O tamanho do campo geométrico é definido como a projeção, em um plano perpendicular ao eixo do feixe, do centro do colimador como visto do centro (frente) da fonte.

A dependência do tamanho de campo com a dose de acordo com a profundidade é mais pronunciada para feixes de alta energia.

O aumento da dose com a profundidade, causado pelo aumento do tamanho do campo, independe da qualidade do feixe.

Uma vez que a maioria dos tratamentos executados em prática clínica precisa de campos com formatos retangulares e irregulares, um sistema de cálculos de campos retangulares para diferentes formatos de campo é necessário.

O campo dosimétrico é a distância interceptada por uma dada curva de isodose (geralmente isodose de 50%) sobre um plano perpendicular ao eixo do feixe a uma distância indicada a partir da fonte.

Os dados da distribuição da dose são quase inteiramente derivados de medidas em objetos simuladores ou phantoms – materiais equivalentes aos tecidos e compatíveis o suficiente em massa para proporcionar as condições de espalhamento completo para um dado feixe de radiação.

Os dados da distribuição básica de dose são geralmente medidos em um objeto simulador de parafina que se aproxima das propriedades de absorção da radiação e de espalhamento do músculo e de outros tecidos moles.

Como o efeito Compton é o modo mais predominante de interação para feixes de fótons de megavoltagem no intervalo clínico, a condição necessária para equivalência à água para tais feixes é a mesma densidade eletrônica (número de elétrons por centímetro cúbico) que a da água.

Para dado material ser equivalente ao tecido ou à água, ele deve ter o mesmo número atômico efetivo (Zef), número de elétrons por grama e massa específica.

Um objeto simulador composto de água apresenta alguns problemas práticos quando usado em conjunção com válvulas fotomultiplicadoras e outros detectores que podem ser afetados pela água, a menos que sejam equipamentos à prova de água.