Questões de Concurso Público Prefeitura de Doutor Pedrinho - SC 2023 para Agente Comunitário de Saúde
Foram encontradas 40 questões
Ano: 2023
Banca:
FURB
Órgão:
Prefeitura de Doutor Pedrinho - SC
Prova:
FURB - 2023 - Prefeitura de Doutor Pedrinho - SC - Agente Comunitário de Saúde |
Q2231117
Português
Texto associado
Novas vias para explorar o espaço
O lançamento, em abril, de um satélite de 12 quilos (kg),
pouco maior do que uma caixa de sapatos, representou
um marco para a indústria espacial brasileira. Concebido
pela Visiona Tecnologia Espacial, joint venture da
Embraer Defesa e Segurança e da Telebras, o VCUB1 é
o primeiro nanossatélite de alto desempenho projetado e
desenvolvido no país. Também é uma iniciativa pioneira
de aplicação comercial - até então, projetos nacionais
desse tipo eram de uso científico ou educacional. A
expectativa da empresa é validar o software embarcado
e usar as informações coletadas para complementar e
aperfeiçoar serviços de sensoriamento remoto e
telecomunicações que ela oferece a seus clientes, hoje
baseados em satélites de terceiros.
O dispositivo custou mais de R$ 30 milhões, dos quais
R$ 2,9 milhões foram investidos pela Empresa Brasileira
de Pesquisa e Inovação (Embrapii). Conta com uma
câmera reflexiva de observação - a primeira do tipo
desenvolvida no Brasil - com um sistema óptico formado
por três espelhos, capaz de coletar imagens da
superfície terrestre com resolução espacial de 3,5
metros. Ou seja, se fosse instalada em Campinas, seria
capaz de fotografar um caminhão nas ruas do Rio de
Janeiro. O equipamento foi desenvolvido pela Opto
Space & Defense e Equatorial Sistemas, com apoio da
FAPESP e da Financiadora de Estudos e Projetos
(Finep).
O nanossatélite deverá cruzar o território brasileiro várias
vezes por dia, coletando imagens e dados de uso
meteorológico e de apoio a atividades do setor agrícola,
como o monitoramento de lavouras em locais afastados
e a identificação de áreas de baixa produtividade.
Eventualmente, poderá auxiliar na prevenção de
desastres naturais, atividades de monitoramento
ambiental ou atender a outros usos, ligados à área de
segurança e cidades inteligentes. O principal objetivo da
Visiona, no entanto, é validar a tecnologia para lançar
satélites maiores e mais complexos. "Para isso,
precisávamos de uma arquitetura que fosse escalável e
um software embarcado confiável", diz João Paulo
Campos, presidente da empresa.
O equipamento possui um sistema de gerenciamento de
dados de bordo, responsável pelo controle de outros
subsistemas e da interface com o solo. Tem também um
sistema de comunicação e controle de atitude e órbita,
que permite apontar com maior precisão a câmera para o
local onde se deseja coletar imagens ou direcionar seus
painéis solares para o Sol, de modo a ampliar a geração
da energia que o alimenta. "Essa é uma tecnologia
estratégica, que ainda não era dominada pelo Brasil",
destaca Campos. "O VCUB1, nesse sentido, coloca o
país em um grupo de nações que dominam todo o
processo de desenvolvimento de satélites", completa.
A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) participou do esforço conjunto de
desenvolvimento, ajudando a definir as cores que o
satélite iria enxergar - foi escolhida a banda red edge,
mais apropriada para o monitoramento de lavouras. O
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) apoiou
a concepção do projeto com sua expertise em
engenharia de sistemas, montagem, integração e testes
do satélite. Já o Instituto Senai de Inovação em Sistemas
Embarcados (ISI-SE), em Florianópolis, foi responsável
pela construção e pelos testes da estação de terra e dos
softwares que fazem a integração do computador de
bordo com os componentes embarcados, com
financiamento da Embrapii.
O ISI-SE também está envolvido em outro programa, o
Constelação Catarina, criado em maio de 2021 pela
Agência Espacial Brasileira (AEB). A iniciativa pretende
colocar em órbita 13 nanossatélites nos próximos anos.
Dois deles estão em desenvolvimento. Um no ISI-SE, o
outro, na Universidade Federal de Santa Catarina. "A
ideia é que eles formem uma rede e trabalhem de forma
orquestrada na coleta de informações agrícolas e
meteorológicas", explica Augusto De Conto, gerente
responsável pelo projeto. "Se tudo der certo, nosso
nanossatélite será lançado em 2024", diz.
Retirado e adaptado de: ANDRADE, Rodrigo de Oliveira. Novas vias
para explorar o espaço. Revista Pesquisa FAPESP. Disponível em:
https://revistapesquisa.fapesp.br/novas-vias-para-explorar-o-espaco/
Acesso em: 26 de jun., 2023.
Analise o trecho a seguir:
O Brasil não é um expoente da exploração espacial comercial, mas tem potencial para crescer. O nanossatélite da Visiona é apenas uma entre ___ várias iniciativas em curso no país. Outra é o nanossatélite da SciCrop, startup de geoprocessamento de dados de satélite com sede em São Paulo, com lançamento previsto para o segundo semestre. "Nosso objetivo é coletar ___ melhores imagens possíveis do Centro-Oeste brasileiro", afirma José Damico, CEO da empresa. O dispositivo deverá percorrer essa região ___ cada dois dias, registrando imagens que permitam uma visão detalhada da produtividade de cada talhão de soja plantado, de modo a separar ___ diferentes áreas produtivas das fazendas. "Essas informações nos ajudam ___ mensurar o quanto está sendo produzido e se o plantio foi feito na época adequada, por exemplo", diz. Os dados poderão ser usados por instituições financeiras na análise de risco de concessão de crédito ___ produtores rurais, especialmente aqueles que produzem menos de 2 mil hectares e não têm uma demonstração contábil ou balanço patrimonial para apresentar no momento do pedido (ANDRADE, 2023).
Assinale a alternativa que correta e respectivamente preenche as lacunas:
O Brasil não é um expoente da exploração espacial comercial, mas tem potencial para crescer. O nanossatélite da Visiona é apenas uma entre ___ várias iniciativas em curso no país. Outra é o nanossatélite da SciCrop, startup de geoprocessamento de dados de satélite com sede em São Paulo, com lançamento previsto para o segundo semestre. "Nosso objetivo é coletar ___ melhores imagens possíveis do Centro-Oeste brasileiro", afirma José Damico, CEO da empresa. O dispositivo deverá percorrer essa região ___ cada dois dias, registrando imagens que permitam uma visão detalhada da produtividade de cada talhão de soja plantado, de modo a separar ___ diferentes áreas produtivas das fazendas. "Essas informações nos ajudam ___ mensurar o quanto está sendo produzido e se o plantio foi feito na época adequada, por exemplo", diz. Os dados poderão ser usados por instituições financeiras na análise de risco de concessão de crédito ___ produtores rurais, especialmente aqueles que produzem menos de 2 mil hectares e não têm uma demonstração contábil ou balanço patrimonial para apresentar no momento do pedido (ANDRADE, 2023).
Assinale a alternativa que correta e respectivamente preenche as lacunas:
Ano: 2023
Banca:
FURB
Órgão:
Prefeitura de Doutor Pedrinho - SC
Prova:
FURB - 2023 - Prefeitura de Doutor Pedrinho - SC - Agente Comunitário de Saúde |
Q2231119
Português
Texto associado
Novas vias para explorar o espaço
O lançamento, em abril, de um satélite de 12 quilos (kg),
pouco maior do que uma caixa de sapatos, representou
um marco para a indústria espacial brasileira. Concebido
pela Visiona Tecnologia Espacial, joint venture da
Embraer Defesa e Segurança e da Telebras, o VCUB1 é
o primeiro nanossatélite de alto desempenho projetado e
desenvolvido no país. Também é uma iniciativa pioneira
de aplicação comercial - até então, projetos nacionais
desse tipo eram de uso científico ou educacional. A
expectativa da empresa é validar o software embarcado
e usar as informações coletadas para complementar e
aperfeiçoar serviços de sensoriamento remoto e
telecomunicações que ela oferece a seus clientes, hoje
baseados em satélites de terceiros.
O dispositivo custou mais de R$ 30 milhões, dos quais
R$ 2,9 milhões foram investidos pela Empresa Brasileira
de Pesquisa e Inovação (Embrapii). Conta com uma
câmera reflexiva de observação - a primeira do tipo
desenvolvida no Brasil - com um sistema óptico formado
por três espelhos, capaz de coletar imagens da
superfície terrestre com resolução espacial de 3,5
metros. Ou seja, se fosse instalada em Campinas, seria
capaz de fotografar um caminhão nas ruas do Rio de
Janeiro. O equipamento foi desenvolvido pela Opto
Space & Defense e Equatorial Sistemas, com apoio da
FAPESP e da Financiadora de Estudos e Projetos
(Finep).
O nanossatélite deverá cruzar o território brasileiro várias
vezes por dia, coletando imagens e dados de uso
meteorológico e de apoio a atividades do setor agrícola,
como o monitoramento de lavouras em locais afastados
e a identificação de áreas de baixa produtividade.
Eventualmente, poderá auxiliar na prevenção de
desastres naturais, atividades de monitoramento
ambiental ou atender a outros usos, ligados à área de
segurança e cidades inteligentes. O principal objetivo da
Visiona, no entanto, é validar a tecnologia para lançar
satélites maiores e mais complexos. "Para isso,
precisávamos de uma arquitetura que fosse escalável e
um software embarcado confiável", diz João Paulo
Campos, presidente da empresa.
O equipamento possui um sistema de gerenciamento de
dados de bordo, responsável pelo controle de outros
subsistemas e da interface com o solo. Tem também um
sistema de comunicação e controle de atitude e órbita,
que permite apontar com maior precisão a câmera para o
local onde se deseja coletar imagens ou direcionar seus
painéis solares para o Sol, de modo a ampliar a geração
da energia que o alimenta. "Essa é uma tecnologia
estratégica, que ainda não era dominada pelo Brasil",
destaca Campos. "O VCUB1, nesse sentido, coloca o
país em um grupo de nações que dominam todo o
processo de desenvolvimento de satélites", completa.
A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) participou do esforço conjunto de
desenvolvimento, ajudando a definir as cores que o
satélite iria enxergar - foi escolhida a banda red edge,
mais apropriada para o monitoramento de lavouras. O
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) apoiou
a concepção do projeto com sua expertise em
engenharia de sistemas, montagem, integração e testes
do satélite. Já o Instituto Senai de Inovação em Sistemas
Embarcados (ISI-SE), em Florianópolis, foi responsável
pela construção e pelos testes da estação de terra e dos
softwares que fazem a integração do computador de
bordo com os componentes embarcados, com
financiamento da Embrapii.
O ISI-SE também está envolvido em outro programa, o
Constelação Catarina, criado em maio de 2021 pela
Agência Espacial Brasileira (AEB). A iniciativa pretende
colocar em órbita 13 nanossatélites nos próximos anos.
Dois deles estão em desenvolvimento. Um no ISI-SE, o
outro, na Universidade Federal de Santa Catarina. "A
ideia é que eles formem uma rede e trabalhem de forma
orquestrada na coleta de informações agrícolas e
meteorológicas", explica Augusto De Conto, gerente
responsável pelo projeto. "Se tudo der certo, nosso
nanossatélite será lançado em 2024", diz.
Retirado e adaptado de: ANDRADE, Rodrigo de Oliveira. Novas vias
para explorar o espaço. Revista Pesquisa FAPESP. Disponível em:
https://revistapesquisa.fapesp.br/novas-vias-para-explorar-o-espaco/
Acesso em: 26 de jun., 2023.
Associe a segunda coluna de acordo com a primeira,
que relaciona valores semânticos a exemplos de seu
emprego no texto "Novas vias para explorar o espaço":
Primeira coluna: valor semântico
(1)Comparação. (2)Adição. (3)Temporalidade. (4)Finalidade.
Segunda coluna: emprego no texto
(__)Tem também um sistema de comunicação e controle de atitude e órbita. (__)Até então , projetos nacionais desse tipo eram de uso científico ou educacional. (__)Foi escolhida a banda red edge , mais apropriada para o monitoramento de lavouras. (__)Validar a tecnologia para lançar satélites maiores e mais complexos.
Assinale a alternativa que apresenta a correta associação entre as colunas:
Primeira coluna: valor semântico
(1)Comparação. (2)Adição. (3)Temporalidade. (4)Finalidade.
Segunda coluna: emprego no texto
(__)Tem também um sistema de comunicação e controle de atitude e órbita. (__)Até então , projetos nacionais desse tipo eram de uso científico ou educacional. (__)Foi escolhida a banda red edge , mais apropriada para o monitoramento de lavouras. (__)Validar a tecnologia para lançar satélites maiores e mais complexos.
Assinale a alternativa que apresenta a correta associação entre as colunas:
Ano: 2023
Banca:
FURB
Órgão:
Prefeitura de Doutor Pedrinho - SC
Prova:
FURB - 2023 - Prefeitura de Doutor Pedrinho - SC - Agente Comunitário de Saúde |
Q2231120
Português
Texto associado
Novas vias para explorar o espaço
O lançamento, em abril, de um satélite de 12 quilos (kg),
pouco maior do que uma caixa de sapatos, representou
um marco para a indústria espacial brasileira. Concebido
pela Visiona Tecnologia Espacial, joint venture da
Embraer Defesa e Segurança e da Telebras, o VCUB1 é
o primeiro nanossatélite de alto desempenho projetado e
desenvolvido no país. Também é uma iniciativa pioneira
de aplicação comercial - até então, projetos nacionais
desse tipo eram de uso científico ou educacional. A
expectativa da empresa é validar o software embarcado
e usar as informações coletadas para complementar e
aperfeiçoar serviços de sensoriamento remoto e
telecomunicações que ela oferece a seus clientes, hoje
baseados em satélites de terceiros.
O dispositivo custou mais de R$ 30 milhões, dos quais
R$ 2,9 milhões foram investidos pela Empresa Brasileira
de Pesquisa e Inovação (Embrapii). Conta com uma
câmera reflexiva de observação - a primeira do tipo
desenvolvida no Brasil - com um sistema óptico formado
por três espelhos, capaz de coletar imagens da
superfície terrestre com resolução espacial de 3,5
metros. Ou seja, se fosse instalada em Campinas, seria
capaz de fotografar um caminhão nas ruas do Rio de
Janeiro. O equipamento foi desenvolvido pela Opto
Space & Defense e Equatorial Sistemas, com apoio da
FAPESP e da Financiadora de Estudos e Projetos
(Finep).
O nanossatélite deverá cruzar o território brasileiro várias
vezes por dia, coletando imagens e dados de uso
meteorológico e de apoio a atividades do setor agrícola,
como o monitoramento de lavouras em locais afastados
e a identificação de áreas de baixa produtividade.
Eventualmente, poderá auxiliar na prevenção de
desastres naturais, atividades de monitoramento
ambiental ou atender a outros usos, ligados à área de
segurança e cidades inteligentes. O principal objetivo da
Visiona, no entanto, é validar a tecnologia para lançar
satélites maiores e mais complexos. "Para isso,
precisávamos de uma arquitetura que fosse escalável e
um software embarcado confiável", diz João Paulo
Campos, presidente da empresa.
O equipamento possui um sistema de gerenciamento de
dados de bordo, responsável pelo controle de outros
subsistemas e da interface com o solo. Tem também um
sistema de comunicação e controle de atitude e órbita,
que permite apontar com maior precisão a câmera para o
local onde se deseja coletar imagens ou direcionar seus
painéis solares para o Sol, de modo a ampliar a geração
da energia que o alimenta. "Essa é uma tecnologia
estratégica, que ainda não era dominada pelo Brasil",
destaca Campos. "O VCUB1, nesse sentido, coloca o
país em um grupo de nações que dominam todo o
processo de desenvolvimento de satélites", completa.
A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) participou do esforço conjunto de
desenvolvimento, ajudando a definir as cores que o
satélite iria enxergar - foi escolhida a banda red edge,
mais apropriada para o monitoramento de lavouras. O
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) apoiou
a concepção do projeto com sua expertise em
engenharia de sistemas, montagem, integração e testes
do satélite. Já o Instituto Senai de Inovação em Sistemas
Embarcados (ISI-SE), em Florianópolis, foi responsável
pela construção e pelos testes da estação de terra e dos
softwares que fazem a integração do computador de
bordo com os componentes embarcados, com
financiamento da Embrapii.
O ISI-SE também está envolvido em outro programa, o
Constelação Catarina, criado em maio de 2021 pela
Agência Espacial Brasileira (AEB). A iniciativa pretende
colocar em órbita 13 nanossatélites nos próximos anos.
Dois deles estão em desenvolvimento. Um no ISI-SE, o
outro, na Universidade Federal de Santa Catarina. "A
ideia é que eles formem uma rede e trabalhem de forma
orquestrada na coleta de informações agrícolas e
meteorológicas", explica Augusto De Conto, gerente
responsável pelo projeto. "Se tudo der certo, nosso
nanossatélite será lançado em 2024", diz.
Retirado e adaptado de: ANDRADE, Rodrigo de Oliveira. Novas vias
para explorar o espaço. Revista Pesquisa FAPESP. Disponível em:
https://revistapesquisa.fapesp.br/novas-vias-para-explorar-o-espaco/
Acesso em: 26 de jun., 2023.
Analise o seguinte trecho, retirado de "Novas vias para
explorar o espaço":
O lançamento, em abril, de um satélite de 12 quilos (kg), pouco maior do que uma caixa de sapatos, representou um marco para a indústria espacial brasileira.
Agora, analise as afirmações a seguir. Marque V, para verdadeiras, e F, para falsas:
(__)O trecho trata-se de um período composto. (__)O trecho apresenta um aposto. (__)Há, pelo menos, um adjunto adverbial no trecho. (__)O segmento "um marco para a indústria espacial brasileira" exerce a função de objeto indireto.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
O lançamento, em abril, de um satélite de 12 quilos (kg), pouco maior do que uma caixa de sapatos, representou um marco para a indústria espacial brasileira.
Agora, analise as afirmações a seguir. Marque V, para verdadeiras, e F, para falsas:
(__)O trecho trata-se de um período composto. (__)O trecho apresenta um aposto. (__)Há, pelo menos, um adjunto adverbial no trecho. (__)O segmento "um marco para a indústria espacial brasileira" exerce a função de objeto indireto.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
Ano: 2023
Banca:
FURB
Órgão:
Prefeitura de Doutor Pedrinho - SC
Prova:
FURB - 2023 - Prefeitura de Doutor Pedrinho - SC - Agente Comunitário de Saúde |
Q2231121
Português
Texto associado
Novas vias para explorar o espaço
O lançamento, em abril, de um satélite de 12 quilos (kg),
pouco maior do que uma caixa de sapatos, representou
um marco para a indústria espacial brasileira. Concebido
pela Visiona Tecnologia Espacial, joint venture da
Embraer Defesa e Segurança e da Telebras, o VCUB1 é
o primeiro nanossatélite de alto desempenho projetado e
desenvolvido no país. Também é uma iniciativa pioneira
de aplicação comercial - até então, projetos nacionais
desse tipo eram de uso científico ou educacional. A
expectativa da empresa é validar o software embarcado
e usar as informações coletadas para complementar e
aperfeiçoar serviços de sensoriamento remoto e
telecomunicações que ela oferece a seus clientes, hoje
baseados em satélites de terceiros.
O dispositivo custou mais de R$ 30 milhões, dos quais
R$ 2,9 milhões foram investidos pela Empresa Brasileira
de Pesquisa e Inovação (Embrapii). Conta com uma
câmera reflexiva de observação - a primeira do tipo
desenvolvida no Brasil - com um sistema óptico formado
por três espelhos, capaz de coletar imagens da
superfície terrestre com resolução espacial de 3,5
metros. Ou seja, se fosse instalada em Campinas, seria
capaz de fotografar um caminhão nas ruas do Rio de
Janeiro. O equipamento foi desenvolvido pela Opto
Space & Defense e Equatorial Sistemas, com apoio da
FAPESP e da Financiadora de Estudos e Projetos
(Finep).
O nanossatélite deverá cruzar o território brasileiro várias
vezes por dia, coletando imagens e dados de uso
meteorológico e de apoio a atividades do setor agrícola,
como o monitoramento de lavouras em locais afastados
e a identificação de áreas de baixa produtividade.
Eventualmente, poderá auxiliar na prevenção de
desastres naturais, atividades de monitoramento
ambiental ou atender a outros usos, ligados à área de
segurança e cidades inteligentes. O principal objetivo da
Visiona, no entanto, é validar a tecnologia para lançar
satélites maiores e mais complexos. "Para isso,
precisávamos de uma arquitetura que fosse escalável e
um software embarcado confiável", diz João Paulo
Campos, presidente da empresa.
O equipamento possui um sistema de gerenciamento de
dados de bordo, responsável pelo controle de outros
subsistemas e da interface com o solo. Tem também um
sistema de comunicação e controle de atitude e órbita,
que permite apontar com maior precisão a câmera para o
local onde se deseja coletar imagens ou direcionar seus
painéis solares para o Sol, de modo a ampliar a geração
da energia que o alimenta. "Essa é uma tecnologia
estratégica, que ainda não era dominada pelo Brasil",
destaca Campos. "O VCUB1, nesse sentido, coloca o
país em um grupo de nações que dominam todo o
processo de desenvolvimento de satélites", completa.
A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) participou do esforço conjunto de
desenvolvimento, ajudando a definir as cores que o
satélite iria enxergar - foi escolhida a banda red edge,
mais apropriada para o monitoramento de lavouras. O
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) apoiou
a concepção do projeto com sua expertise em
engenharia de sistemas, montagem, integração e testes
do satélite. Já o Instituto Senai de Inovação em Sistemas
Embarcados (ISI-SE), em Florianópolis, foi responsável
pela construção e pelos testes da estação de terra e dos
softwares que fazem a integração do computador de
bordo com os componentes embarcados, com
financiamento da Embrapii.
O ISI-SE também está envolvido em outro programa, o
Constelação Catarina, criado em maio de 2021 pela
Agência Espacial Brasileira (AEB). A iniciativa pretende
colocar em órbita 13 nanossatélites nos próximos anos.
Dois deles estão em desenvolvimento. Um no ISI-SE, o
outro, na Universidade Federal de Santa Catarina. "A
ideia é que eles formem uma rede e trabalhem de forma
orquestrada na coleta de informações agrícolas e
meteorológicas", explica Augusto De Conto, gerente
responsável pelo projeto. "Se tudo der certo, nosso
nanossatélite será lançado em 2024", diz.
Retirado e adaptado de: ANDRADE, Rodrigo de Oliveira. Novas vias
para explorar o espaço. Revista Pesquisa FAPESP. Disponível em:
https://revistapesquisa.fapesp.br/novas-vias-para-explorar-o-espaco/
Acesso em: 26 de jun., 2023.
A partir da leitura do texto "Novas vias para explorar o
espaço", analise as afirmações a seguir:
I.O VCUB1 é o primeiro nanossatélite a ser enviado ao espaço.
II.Os projetos anteriores e similares ao VCUB1, que foram criados no Brasil, sempre tiveram uso científico ou educacional.
III.A produção e o envio do VCUB1 foram fruto de uma associação entre diversas empresas e órgãos.
IV.Dentre as funções e objetivos do nanossatélite, está validar a tecnologia empregada, de modo que outros nanossatélites sejam enviados por outros países.
É correto o que se afirma em:
I.O VCUB1 é o primeiro nanossatélite a ser enviado ao espaço.
II.Os projetos anteriores e similares ao VCUB1, que foram criados no Brasil, sempre tiveram uso científico ou educacional.
III.A produção e o envio do VCUB1 foram fruto de uma associação entre diversas empresas e órgãos.
IV.Dentre as funções e objetivos do nanossatélite, está validar a tecnologia empregada, de modo que outros nanossatélites sejam enviados por outros países.
É correto o que se afirma em:
Ano: 2023
Banca:
FURB
Órgão:
Prefeitura de Doutor Pedrinho - SC
Prova:
FURB - 2023 - Prefeitura de Doutor Pedrinho - SC - Agente Comunitário de Saúde |
Q2231122
Português
Sobre a significação das palavras no texto, analise as
afirmações a seguir:
I.No título, "Novas vias para explorar o espaço", a palavra "vias" pode ser considerada ambígua. II.A palavra "nanossatélite" teve seu sentido construído a partir da adição de um prefixo ao radical. III.A palavra "lançamento" no trecho "O lançamento, em abril, de um satélite de 12 quilos (kg)..." significa que o projeto foi apresentado ao público.
É correto o que se afirma em:
I.No título, "Novas vias para explorar o espaço", a palavra "vias" pode ser considerada ambígua. II.A palavra "nanossatélite" teve seu sentido construído a partir da adição de um prefixo ao radical. III.A palavra "lançamento" no trecho "O lançamento, em abril, de um satélite de 12 quilos (kg)..." significa que o projeto foi apresentado ao público.
É correto o que se afirma em: