Paciente do sexo feminino, 47 anos de idade,
sem comorbidades, com histórico de colecistectomia
devido à colecistolitíase sintomática há cinco anos é
atendida no pronto-socorro com quadro de dor abdominal
em hipocôndrio direito, tipo cólica de forte intensidade,
com irradiação para dorso. Ao exame: normocorada, afebril,
RHA +, com dor à palpação profunda de hipocôndrio direito
sem sinais de irritação peritoneal. Exames laboratoriais:
hemograma, parcial de urina e bilirrubinas normais. Discreta
elevação de fosfatase alcalina, gamaglutamiltransferase
e aminotransferases. Endoscopia digestiva alta normal
e ecografia abdominal com dilatação de 10 mm de vias
biliares extra-hepáticas. Melhora da dor com analgésico
e antiespasmódico endovenoso. O médico de plantão
interpretou a dilatação das vias biliares como uma
consequência da colecistectomia prévia e liberou a
paciente. Após seis meses, a paciente retorna com mesmo
quadro clínico e laboratorial e com persistência da dilatação
das vias biliares à ecografia abdominal. Após medicação
sintomática, foi encaminhada para o gastroenterologista
que solicitou uma colangiorressonância cujo resultado foi
discreta dilatação das vias biliares extra-hepáticas até o
nível da papila duodenal maior, sem fatores obstrutivos.
Nesse caso, o próximo passo para investigação diagnóstica,
é realizar