Questões de Concurso Público IFC-SC 2023 para Professor - Área: Português/Espanhol
Foram encontradas 43 questões
Instrução: As questões de números 21 a 26 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.
Ser professor
Por Ester Rosseto
- Ser professor é um lance de amor. Nesse caminho que venho trilhando constatei que existe
- uma profunda diferença entre dar aula e ser professor. Dar aula é muito bom. É querer
- compartilhar conhecimento, propagar a informação. Dar aula exige esforço, dedicação, preparo.
- Mas existe uma imensa distância entre “dar aula” e ser professor, porque dar aula é uma
- atividade, mas ser professor é muito mais do que isso.
- Como já dizia o grande mestre Paulo Freire, “eu nunca poderia pensar em educação sem
- amor. É por isso que me considero um educador: acima de tudo porque sinto amor”, porque
- professor vai além. Além das tarefas estabelecidas em contrato, além das horas pagas no
- holerite, além da ideia de que aquilo é apenas um meio para se ganhar a vida.
- Professor quer saber o nome, quer saber quem é quem, quer saber as histórias, as origens,
- os rumos pretendidos. Professor está na chuva para se molhar, para se arriscar diariamente.
- Para sofrer com as derrotas e vibrar com as vitórias dos alunos. Para corrigir provas como quem
- assiste a um jogo de futebol, lamentando-se quando um craque chuta a bola no travessão.
- Desacreditando quando um perna de pau acerta a bola no ângulo.
- Professor se envolve, mesmo quando tenta evitar.
- Professor se perde no cronograma. Não está lá só para cumprir horário e currículo. Está lá
- para parar a cada dúvida, para ensinar não só a matéria, mas ensinar o melhor do - pouco ou
- muito - que sabe sobre a vida.
- Professor acaba por viver muitas vidas além da sua. Vivencia o crescimento, os obstáculos,
- as crises, os começos de namoro, as brigas entre amigos, problemas de casa, a conjuntivite
- alheia, as angústias, os caminhos.
- Professor não tem medo de se expor, de se mostrar humano e vulnerável. Não tem medo de
- roupa preta suja de giz, de pilhas de livros para carregar, da odisseia do fechamento dos diários
- no fim do ano, nem das provas que parecem dar cria na calada da noite.
- Só o que sei é que, no fim das contas, ser professor é um lance de amor. Às vezes é sofrido.
- Às vezes é maçante. Como todo amor. Mas é uma dessas paixões avassaladoras que vicia, e que
- quem sente, já não consegue ver sentido em viver sem.
(Disponível em: http://zimemaper.blogspot.com/2015/11/cronica-ser-professor-ester-rosseto.html – texto adaptado especialmente para esta prova).
Considerando a linguagem empregada no texto, assinale a alternativa correta.
Instrução: As questões de números 21 a 26 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.
Ser professor
Por Ester Rosseto
- Ser professor é um lance de amor. Nesse caminho que venho trilhando constatei que existe
- uma profunda diferença entre dar aula e ser professor. Dar aula é muito bom. É querer
- compartilhar conhecimento, propagar a informação. Dar aula exige esforço, dedicação, preparo.
- Mas existe uma imensa distância entre “dar aula” e ser professor, porque dar aula é uma
- atividade, mas ser professor é muito mais do que isso.
- Como já dizia o grande mestre Paulo Freire, “eu nunca poderia pensar em educação sem
- amor. É por isso que me considero um educador: acima de tudo porque sinto amor”, porque
- professor vai além. Além das tarefas estabelecidas em contrato, além das horas pagas no
- holerite, além da ideia de que aquilo é apenas um meio para se ganhar a vida.
- Professor quer saber o nome, quer saber quem é quem, quer saber as histórias, as origens,
- os rumos pretendidos. Professor está na chuva para se molhar, para se arriscar diariamente.
- Para sofrer com as derrotas e vibrar com as vitórias dos alunos. Para corrigir provas como quem
- assiste a um jogo de futebol, lamentando-se quando um craque chuta a bola no travessão.
- Desacreditando quando um perna de pau acerta a bola no ângulo.
- Professor se envolve, mesmo quando tenta evitar.
- Professor se perde no cronograma. Não está lá só para cumprir horário e currículo. Está lá
- para parar a cada dúvida, para ensinar não só a matéria, mas ensinar o melhor do - pouco ou
- muito - que sabe sobre a vida.
- Professor acaba por viver muitas vidas além da sua. Vivencia o crescimento, os obstáculos,
- as crises, os começos de namoro, as brigas entre amigos, problemas de casa, a conjuntivite
- alheia, as angústias, os caminhos.
- Professor não tem medo de se expor, de se mostrar humano e vulnerável. Não tem medo de
- roupa preta suja de giz, de pilhas de livros para carregar, da odisseia do fechamento dos diários
- no fim do ano, nem das provas que parecem dar cria na calada da noite.
- Só o que sei é que, no fim das contas, ser professor é um lance de amor. Às vezes é sofrido.
- Às vezes é maçante. Como todo amor. Mas é uma dessas paixões avassaladoras que vicia, e que
- quem sente, já não consegue ver sentido em viver sem.
(Disponível em: http://zimemaper.blogspot.com/2015/11/cronica-ser-professor-ester-rosseto.html – texto adaptado especialmente para esta prova).
Considerando o exposto pelo texto, analise as assertivas a seguir:
I. Nas linhas 04 e 05, no trecho, “porque dar aula é uma atividade, mas ser professor é muito mais do que isso”, pode-se dizer que está pressuposto que ser professor também é uma atividade.
II. No mesmo trecho destacado na assertiva anterior, também está pressuposto que ser professor é melhor do que dar aulas.
III. Nas linhas 25 e 26, no trecho “Às vezes é sofrido. Às vezes é maçante. Como todo amor.”, está pressuposto que o amor também é sofrido e maçante.
Quais estão corretas?
Instrução: As questões de números 21 a 26 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.
Ser professor
Por Ester Rosseto
- Ser professor é um lance de amor. Nesse caminho que venho trilhando constatei que existe
- uma profunda diferença entre dar aula e ser professor. Dar aula é muito bom. É querer
- compartilhar conhecimento, propagar a informação. Dar aula exige esforço, dedicação, preparo.
- Mas existe uma imensa distância entre “dar aula” e ser professor, porque dar aula é uma
- atividade, mas ser professor é muito mais do que isso.
- Como já dizia o grande mestre Paulo Freire, “eu nunca poderia pensar em educação sem
- amor. É por isso que me considero um educador: acima de tudo porque sinto amor”, porque
- professor vai além. Além das tarefas estabelecidas em contrato, além das horas pagas no
- holerite, além da ideia de que aquilo é apenas um meio para se ganhar a vida.
- Professor quer saber o nome, quer saber quem é quem, quer saber as histórias, as origens,
- os rumos pretendidos. Professor está na chuva para se molhar, para se arriscar diariamente.
- Para sofrer com as derrotas e vibrar com as vitórias dos alunos. Para corrigir provas como quem
- assiste a um jogo de futebol, lamentando-se quando um craque chuta a bola no travessão.
- Desacreditando quando um perna de pau acerta a bola no ângulo.
- Professor se envolve, mesmo quando tenta evitar.
- Professor se perde no cronograma. Não está lá só para cumprir horário e currículo. Está lá
- para parar a cada dúvida, para ensinar não só a matéria, mas ensinar o melhor do - pouco ou
- muito - que sabe sobre a vida.
- Professor acaba por viver muitas vidas além da sua. Vivencia o crescimento, os obstáculos,
- as crises, os começos de namoro, as brigas entre amigos, problemas de casa, a conjuntivite
- alheia, as angústias, os caminhos.
- Professor não tem medo de se expor, de se mostrar humano e vulnerável. Não tem medo de
- roupa preta suja de giz, de pilhas de livros para carregar, da odisseia do fechamento dos diários
- no fim do ano, nem das provas que parecem dar cria na calada da noite.
- Só o que sei é que, no fim das contas, ser professor é um lance de amor. Às vezes é sofrido.
- Às vezes é maçante. Como todo amor. Mas é uma dessas paixões avassaladoras que vicia, e que
- quem sente, já não consegue ver sentido em viver sem.
(Disponível em: http://zimemaper.blogspot.com/2015/11/cronica-ser-professor-ester-rosseto.html – texto adaptado especialmente para esta prova).
Considerando o emprego dos recursos coesivos, analise as assertivas a seguir:
I. No trecho “Só o que sei é que”, tem-se um caso de coesão referencial no qual o pronome demonstrativo “o” é o sujeito da forma verbal “sei”.
II. Nas linhas 08-09, a repetição do termo “além de” é um mecanismo de coesão sequencial.
III. Na linha 19, o emprego do pronome possessivo “sua” é considerado um mecanismo coesivo referencial por empregar uma forma remissiva gramatical presa a um substantivo.
Quais estão corretas?
Instrução: As questões de números 21 a 26 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.
Ser professor
Por Ester Rosseto
- Ser professor é um lance de amor. Nesse caminho que venho trilhando constatei que existe
- uma profunda diferença entre dar aula e ser professor. Dar aula é muito bom. É querer
- compartilhar conhecimento, propagar a informação. Dar aula exige esforço, dedicação, preparo.
- Mas existe uma imensa distância entre “dar aula” e ser professor, porque dar aula é uma
- atividade, mas ser professor é muito mais do que isso.
- Como já dizia o grande mestre Paulo Freire, “eu nunca poderia pensar em educação sem
- amor. É por isso que me considero um educador: acima de tudo porque sinto amor”, porque
- professor vai além. Além das tarefas estabelecidas em contrato, além das horas pagas no
- holerite, além da ideia de que aquilo é apenas um meio para se ganhar a vida.
- Professor quer saber o nome, quer saber quem é quem, quer saber as histórias, as origens,
- os rumos pretendidos. Professor está na chuva para se molhar, para se arriscar diariamente.
- Para sofrer com as derrotas e vibrar com as vitórias dos alunos. Para corrigir provas como quem
- assiste a um jogo de futebol, lamentando-se quando um craque chuta a bola no travessão.
- Desacreditando quando um perna de pau acerta a bola no ângulo.
- Professor se envolve, mesmo quando tenta evitar.
- Professor se perde no cronograma. Não está lá só para cumprir horário e currículo. Está lá
- para parar a cada dúvida, para ensinar não só a matéria, mas ensinar o melhor do - pouco ou
- muito - que sabe sobre a vida.
- Professor acaba por viver muitas vidas além da sua. Vivencia o crescimento, os obstáculos,
- as crises, os começos de namoro, as brigas entre amigos, problemas de casa, a conjuntivite
- alheia, as angústias, os caminhos.
- Professor não tem medo de se expor, de se mostrar humano e vulnerável. Não tem medo de
- roupa preta suja de giz, de pilhas de livros para carregar, da odisseia do fechamento dos diários
- no fim do ano, nem das provas que parecem dar cria na calada da noite.
- Só o que sei é que, no fim das contas, ser professor é um lance de amor. Às vezes é sofrido.
- Às vezes é maçante. Como todo amor. Mas é uma dessas paixões avassaladoras que vicia, e que
- quem sente, já não consegue ver sentido em viver sem.
(Disponível em: http://zimemaper.blogspot.com/2015/11/cronica-ser-professor-ester-rosseto.html – texto adaptado especialmente para esta prova).
Considerando os gêneros e tipos textuais, assinale a alternativa que indica a análise correta do texto anterior.
Instrução: A questão de número 27 refere-se ao texto abaixo.
O Vergalho
Tais eram as reflexões que eu vinha fazendo, por aquele Valongo fora, logo depois de ver e ajustar a casa. Interrompeu-mas um ajuntamento; era um preto que vergalhava outro na praça. O outro não se atrevia a fugir; gemia somente estas únicas palavras:
— «Não, perdão, meu senhor; meu senhor, perdão! » Mas o primeiro não fazia caso, e, a cada suplica, respondia com uma vergalhada nova.
— Toma, diabo! dizia ele; toma mais perdão, bêbado!
— Meu senhor! gemia o outro.
— Cala a boca, besta! replicava o vergalho.
Parei, olhei... Justos céus! Quem havia de ser o do vergalho? Nada menos que o meu moleque Prudêncio, — o que meu pai libertara alguns anos antes. Cheguei-me; ele deteve-se logo e pediume a benção; perguntei-lhe se aquele preto era escravo dele.
— E, sim, nhonhô.
— Fez-te alguma cousa?
— É um vadio e um bêbado muito grande. Ainda hoje deixei ele na quitanda, em quanto eu ia lá embaixo na cidade, e ele deixou a quitanda para ir na venda beber.
— Está bom, perdoa-lhe, disse eu.
— Pois não, nhonhô. Nhonhô manda, não pede. Entra para casa, bêbado!
Saí do grupo, que me olhava espantado e cochichava as suas conjecturas. Segui caminho, a cavar cá dentro uma infinidade de reflexões, que sinto haver inteiramente perdido; aliás, seria matéria para um bom capitulo, e talvez alegre. Eu gosto dos capítulos alegres; é o meu fraco. Exteriormente, era torvo o episodio do Valongo; mas só exteriormente. Logo que meti mais dentro a faca do raciocínio achei-lhe um miolo gaiato, fino, e até profundo. Era um modo que o Prudêncio tinha de se desfazer das pancadas recebidas, — transmitindo-as a outro. Eu, em criança, montava-o, punha-lhe um freio na boca, e desancava-o sem compaixão; elle gemia e sofria. Agora, porém, que era livre, dispunha de si mesmo, dos braços, das pernas, podia, trabalhar, folgar, dormir, desagrilhoado da antiga condição, agora é que ele se desbancava: comprou um escravo, e ia-lhe pagando, com alto juro, as quantias que de mim recebera. Vejam as subtilezas do maroto!
Considerando-se a temática e os aspectos formais da escrita, assinale a alternativa que indica à qual movimento literário seu autor é considerado como pertencente.