Questões de Concurso Público Prefeitura de Porto Alegre - RS 2016 para Procurador Municipal - Bloco II e III
Foram encontradas 6 questões
Ano: 2016
Banca:
FUNDATEC
Órgão:
Prefeitura de Porto Alegre - RS
Prova:
FUNDATEC - 2016 - Prefeitura de Porto Alegre - RS - Procurador Municipal - Bloco II e III |
Q698599
Direito Administrativo
Determinada empresa pública
municipal que presta serviço público pretende
realizar concurso público para o cargo de
servente. Considerando o absenteísmo
decorrente de licenças de saúde por
trabalhadores acima dos 35 anos em razão do
tipo de atividade prestada e o alto número de
trabalhadoras afastadas por motivo de licença- maternidade em seu quadro, a referida empresa
faz consulta sobre a possibilidade de o edital
exigir como requisito para inscrição que apenas
trabalhadores do sexo masculino, na faixa etária
dos 18 aos 35 anos, possam ser candidatos às
vagas. A assessoria jurídica, com base no
ordenamento jurídico, deverá manifestar-se de
forma:
Ano: 2016
Banca:
FUNDATEC
Órgão:
Prefeitura de Porto Alegre - RS
Prova:
FUNDATEC - 2016 - Prefeitura de Porto Alegre - RS - Procurador Municipal - Bloco II e III |
Q698637
Direito Administrativo
Em nosso sistema
constitucional, o princípio da moralidade
abrange as seguintes dimensões:
I. A “boa-fé”, que, no direito público, traduz- se pela tutela da confiança. II. A eficiência. III. A probidade administrativa (deveres de
honestidade e lealdade). IV. A razoabilidade (expectativa de conduta
civilizada, do homem comum, da parte do
agente público).
Quais estão corretas?
Ano: 2016
Banca:
FUNDATEC
Órgão:
Prefeitura de Porto Alegre - RS
Prova:
FUNDATEC - 2016 - Prefeitura de Porto Alegre - RS - Procurador Municipal - Bloco II e III |
Q698638
Direito Administrativo
Em relação à configuração ou
não de improbidade, analise as assertivas
abaixo:
I. Não comete ato de improbidade o
Administrador Fiscal que concede benefício
administrativo ou fiscal sem a observância
das formalidades legais ou regulamentares
e que age negligentemente na arrecadação
de tributo ou renda, porque isso constitui,
tão somente, violação à Lei de
Responsabilidade Fiscal.
II. A posição majoritária nos Tribunais
brasileiros, que compreende ter a Lei
nº 8.429/92 tornado independentes as
temáticas da “moralidade” e da
“improbidade”, afirma que esta última seria
sempre subjetiva, de modo que o legislador
pune a conduta do administrador desonesto
e não a do incompetente.
III. Nos termos da Lei nº 8.429/92, somente os
atos praticados em prejuízo ao erário são
passíveis de punição na forma culposa; os
demais devem dar-se dolosamente para
que se configure a improbidade.
IV. Consoante a Lei nº 8.492/92, a medida
cautelar de indisponibilidade de bens exige
a demonstração do periculum in mora, isto
é, de que o réu está dilapidando seu
patrimônio, ou na iminência de fazê-lo.
Quais estão corretas?
Ano: 2016
Banca:
FUNDATEC
Órgão:
Prefeitura de Porto Alegre - RS
Prova:
FUNDATEC - 2016 - Prefeitura de Porto Alegre - RS - Procurador Municipal - Bloco II e III |
Q698639
Direito Administrativo
No que diz respeito às relações
entre a Improbidade e a Responsabilidade
Fiscal, considere as assertivas abaixo,
assinalando V, se verdadeiras, ou F, se falsas.
( ) Havendo notícia do descumprimento do
dever de elaborar, publicar e encaminhar
relatórios fiscais nos termos da Lei de
Responsabilidade Fiscal, só se configura a
improbidade pela violação do dever de
publicidade se constatada a existência de
situação de fato que impediu o
cumprimento da lei.
( ) Qualquer negligência na arrecadação de
tributos é forma de improbidade que causa
danos ao erário, mesmo a desculpável, em
face do rigorismo da Lei de
Responsabilidade Fiscal.
( ) Os municípios poderão contribuir para o
custeio de despesas de competência de
outros entes da federação, sem autorização
na Lei de Diretrizes Orçamentárias e na Lei
Orçamentária Anual, desde que haja
convênio, ajuste, acordo ou congênere.
( ) Em face da finalidade imediata da Lei de
Responsabilidade Fiscal (responsabilidade
administrativa na gestão do dinheiro
público), sempre é aplicável a Lei de
Improbidade Administrativa.
A ordem correta de preenchimento dos
parênteses, de cima para baixo, é:
Ano: 2016
Banca:
FUNDATEC
Órgão:
Prefeitura de Porto Alegre - RS
Prova:
FUNDATEC - 2016 - Prefeitura de Porto Alegre - RS - Procurador Municipal - Bloco II e III |
Q698640
Direito Administrativo
Quanto às questões gerais de
improbidade, analise as assertivas abaixo,
assinalando V, se verdadeiras, ou F, se falsas.
( ) A ilegalidade por inobservância da Lei de
Responsabilidade Fiscal já constitui, por si
só, ato ímprobo, pois, nos termos da Lei de
Improbidade Administrativa, a
responsabilidade do agente público é
objetiva neste caso.
( ) No tema da improbidade, há posição
doutrinária isolada que entende que, para a
verificação da improbidade administrativa
(que é ilícito não penal), entram em
consideração elementos de ordem
normativa e subjetiva, isto é, dolo e culpa.
Assim, a intolerável incompetência
administrativa é erro passível de censura no
campo da Lei de Improbidade.
( ) A Lei de Improbidade não atinge pessoa que
exerce função pública temporariamente e
sem remuneração.
( ) A ação de improbidade administrativa pode
ser proposta por qualquer pessoa, por meio
representação escrita ou assinada a termo
dirigida à autoridade administrativa
competente.
A ordem correta de preenchimento dos
parênteses, de cima para baixo, é: