Questões de Concurso Público AL-MG 2023 para Analista Legislativo - Jornalista I - Assessoria e Imprensa e Produção Multimídia
Foram encontradas 48 questões
I. A entrevista no jornalismo impresso pode ser tratada como notícia, apresentada na forma de um perfil e na forma de perguntas e respostas.
II. A entrevista no rádio, assim como na televisão, pode ser ocasional ou produzida, gravada ou ao vivo.
III. Ensaiar a entrevista com o entrevistado ou dar conhecimento prévio ao entrevistado do que lhe vai ser exatamente perguntado não prejudica o resultado final. Não se corre o risco de toda a conversa parecer ao ouvinte/espectador um arranjo publicitário ou conluio político.
IV. A entrevista ocasional ou espontânea, ao vivo, é totalmente segura e não é uma caixinha de surpresas.
V. A entrevista televisiva devassa a intimidade do entrevistado, a partir de dados como sua roupa, seus gestos, seu olhar, a expressão facial e o ambiente.
A sequência CORRETA das afirmativas é:
Se o foco for o _________, este abrangerá temas de interesse geral; nesse caso, qualquer organização (estatal, do mercado ou do terceiro setor) poderá ser promotora da comunicação pública.
Se o foco for a _________, a comunicação pública será a realização do interesse geral; também aqui, qualquer mensagem terá como emissoras quaisquer organizações ou instituições.
Se o foco estiver no __________, a comunicação pública será, exclusivamente, aquela originada no Estado, ou seja, no setor público governamental; nesse caso só os órgãos públicos farão, de fato, a comunicação chamada de pública.
Os termos que completam corretamente as lacunas são, respectivamente:
A __________________ tem origem privada (nos partidos políticos) e se encontra tanto na sociedade quanto no interior do setor público e não apresenta subáreas.
A___________________ subdivide-se em quatro áreas: comunicação social, comunicação de serviço, comunicação de responsabilidade social e comunicação das instituições quase públicas.
A _________________ se decompõe em duas áreas: a comunicação para a promoção da imagem e a comunicação normativa (esta obrigatória nas constituições dos Estados democráticos de direito porque trata da divulgação das leis).
Os termos que completam corretamente as lacunas são, respectivamente:
Leia com atenção os dois trechos retirados do livro de Costa (2014):
O jornalismo é um ofício. Um ofício tão banal quanto trágico e glorioso. Numa perspectiva moral, nele cabem, vale redundar, simultaneamente, tanto o sentido ético quanto o seu contrário – além do seu avesso, a hipocrisia. As novas mídias, anabolizadas pela possibilidade de participação individual ou institucional, se fundam nessa possibilidade e isso fez mudar a comunicação. Queiramos ou não, com resistência ou sem resistência das mídias tradicionais, as instituições e os indivíduos – cidadãos ou solipsistas – agora têm mais poder.
Não é o jornalismo que muda, mas sim a forma de comunicação. Não muda o modo de se fazer jornalismo, mas a importância que o jornalista tinha, e que não tem mais, nos elos da comunicação – e isso sim tem importância. Por isso ele precisa se acostumar com a ideia de um concorrente na contramão do despejar informações assimétricas de forma unilateral nas pessoas. Um indivíduo qualquer agora consegue produzir informação, ao menos alguma informação, não importa se ela segue os cânones da imprensa tradicional ou não. Idem para qualquer instituição, particular ou pública. A via agora é de mão dupla, tripla, infinita. E a possibilidade de qualquer um ter nas mãos uma ferramenta de comunicação capaz de atingir milhões de pessoas é que é inédita e por isso espantosa.
I. As fontes hoje têm mais poder e podem veicular informações de seu interesse em canais próprios de informação.
II. As novas mídias não trouxeram novas discussões sobre ética, antiética e hipocrisia, permitindo o exercício de uma “moral provisória”.
III. O jornalista não é mais o único produtor de informação.
IV. O dado desafiador no jornalismo é que ele começa a perder sua identidade numa realidade saturada de informações assimétricas (o maior indício do problema ético) e refém do sensacional desenvolvimento de múltiplos meios eletrônicos de comunicação.
V. Um indivíduo qualquer não pode despejar informações assimétricas de forma unilateral nas pessoas.
A partir da interpretação desses trechos, as afirmativas CORRETAS são, apenas:
I. A memória não está presente e não tem importância nessa era de digitalização da notícia.
II. O jornalismo atual é baseado em um sistema multiplataforma. A notícia deve ser produzida e depois adaptada para diferentes meios de comunicação por uma empresa jornalística.
III. A boa história é o básico do básico. Ela não depende do formato em que vai ser materializada, da plataforma em que vai ser publicada e dos canais pelos quais vai ser distribuída.
IV. O acesso à notícia deve ser cada vez mais rápido e o alcance cada vez maior.
V. O engajamento por parte dos usuários é o objetivo primordial de quem produz conteúdo jornalístico digital.
VI. Propiciar uma experiência de usuário positiva não deve ser uma preocupação levada em conta pelo produtor de conteúdo.
As afirmativas CORRETAS são, apenas: