Questões de Concurso Público SEE-MG 2018 para Professor de Educação Básica - Geografia
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Sem Facebook
Das minhas relações mais próximas, só três comungam comigo não ter facebook. Não pensem que tenho críticas, sou um entusiasta, apenas não quero usar. Pouco dou conta dos meus amigos, onde vou arranjar tempo para mais? Minha etiqueta me faz responder a tudo, teria que largar o trabalho se entrasse na rede social. Só recentemente minhas filhas me convenceram que se não respondesse um spam ninguém ficaria ofendido. A cidade ganhou a parada. Acabou o pequeno mundo onde todos se conheciam, onde não se podia esconder segredos e pecados. Viver na urbe é cruzar com desconhecidos, sentir a frieza do anonimato. Essa é a realidade da maioria. Meu apreço com as redes sociais é por acreditar que elas são um antídoto para o isolamento urbano. São uma novidade que imita o passado, uma nova versão, por vezes mais rica, por vezes mais pobre, da antiga comunidade. Detalhe: não quero retroceder, a simpatia é pelo resgate da nossa essência social. Vivemos para o olhar dos outros, essa é a realidade simples, evidente. Quem pensa o contrário vai à conversa da literatura de autoajuda, que idolatra a autossuficiência e acredita que é possível ser feliz sozinho. É uma ilusão tola. Nascemos para vitrine. Quando checamos insistentemente para saber como reagiram às nossas postagens, somos desvelados no pedido amoroso. O viciado em rede social é obcecado pela sociabilidade. Está em busca de um olhar, de uma aprovação, precisa disso para existir. Ou vamos acreditar que a carência, o desespero amoroso e a busca pelo reconhecimento são novidades da internet? Sei que o facebook é o retrato da felicidade fingida, todos vestidos de ego de domingo, mas essa é a demanda do nosso tempo. Critique nossos costumes, não o espelho. Sei também que as redes são usadas basicamente para frivolidades, é certo, mas isso somos nós. Se a vida miúda de uma cidadezinha fosse transcrita, não seria diferente. Fofoca, sabedoria de almanaque, dicas de produtos culturais, troca de impressões e às vezes até um bom conselho, além de ser um amplificador veloz para mobilizações. Também apontam que amigos virtuais não substituem os presenciais. Todos se dão conta, e justamente usam a rede na esperança de escapar dela. O objetivo final é ser visto e conhecido também fora. Usamos esse grande palco para ensaiar e se aproximar dos outros, fazer o que sempre fizemos. O facebook é a nostalgia da aldeia e sua superação.
CORSO, Mário. Sem Facebook. Disponível em: http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/cultura-e-lazer/ blogs/. (adaptado) 30
Em suas aulas, o professor de Geografia pode utilizar o conteúdo do texto como ponto de partida para abordar, EXCETO:
A seguir estão listadas algumas dessas iniciativas controversas do novo Governo dos Estados Unidos, que vêm sendo indicadas como fatos potencializadores deste novo cenário, EXCETO:
Dentre os aspectos apresentados abaixo, NÃO possui relação com a suposta tendência indicada no texto:
Observe a imagem a seguir.
Menino resgatado com vida sob os escombros de edifício após bombardeio em Aleppo (Foto: Aleppo Media Center/AP). Disponível em:<http://g1.globo.com/mundo/noticia/2016/08/imagem-de-menino-ferido-vira-novo-simbolo-da-guerra-na-siria.html>
A foto do menino resgatado com vida sob escombros após um bombardeio em Aleppo, em 2016, viralizou nas redes sociais e jornais de todo o mundo. Arrastando-se desde 2011, o conflito na síria possui características sectárias e parece estar longe de uma resolução. Nas aulas de Geografia, a temática “Espaço e Poder”, principalmente, na perspectiva do Oriente Médio, torna a Guerra Civil na Síria um tema imprescindível, já que esta já é considerada um dos maiores desastres humanitários dos últimos anos.
A partir deste conflito, diversos são os temas que o professor de Geografia pode desenvolver em suas
aulas. A seguir, são apresentados alguns temas e suas respectivas relações. A única alternativa que
apresenta uma incongruência é:
Considerando o texto, avalie as afirmativas a seguir:
I. O Centro-Oeste apresenta-se extremamente receptivo aos novos fenômenos da urbanização e conhece, nas últimas décadas, uma elevada taxa de urbanização.
II. No Nordeste, a introdução de inovações materiais e sociais encontra resistência de um passado cristalizado, atrasando o processo de desenvolvimento, tornando menos dinâmico o processo de revigoramento da sua urbanização, se comparado a outras áreas do país.
III. Ao contrário do que aconteceu nas regiões Sudeste, Sul e Nordeste, onde o povoamento precedeu a urbanização, na Amazônia, o aparecimento de um recente e vigoroso processo de urbanização ocorre sobre poucos núcleos, em função da descontinuidade e da característica rarefeita do povoamento que o precede.
É CORRETO o que se afirma em: