Questões de Concurso Público AL-MA 2023 para Técnico de Gestão Administrativa - Antropólogo

Foram encontradas 10 questões

Q2245632 Antropologia
“Em toda e qualquer sociedade nacional moderna é possível identificar a existência de modalidades de discurso de patrimônio em competição para representar com autenticidade a identidade e a memória da coletividade. Esses discursos de opõem entre si e disputam lugares de legitimidade. No contexto brasileiro, esses discursos assumiram, esquematicamente falando, duas modalidades: uma delas, a que estou chamando de ‘discurso da monumentalidade’; a outra a que poderíamos nomear como "discurso do cotidiano”. (Gonçalves, José Reginaldo. Monumentalidade e cotidiano: os patrimônios culturais como gênero de discurso". In: Lippi, Lucia. Cidade: História e Desafio. Rio de Janeiro: FGV Editora, 2002, p.117)
A partir da relação dialógica entre monumentalidade-cotidiano, o professor da UFRJ José Reginaldo Gonçalves discute as seguintes oposições centrais nas narrativas do patrimônio.
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Q2245635 Antropologia
“Torna-se necessário conceber a etnografia não como a experiência e a interpretação de uma "outra" realidade circunscrita, mas sim como uma negociação construtiva envolvendo pelo menos dois (...) sujeitos conscientes e politicamente significativos. Paradigmas de experiência e interpretação estão dando lugar a paradigmas discursivos de diálogo e polifonia.”  (Clifford, James. A experiência etnográfica. Rio de Janeiro: UFRJ, 1998, p.41).
Neste trecho, o antropólogo James Clifford está propondo uma reflexão sobre
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Q2245637 Antropologia
Na segunda metade do século XX, a antropologia estadunidense foi renovada, entre outras, pelas contribuições do que ficou conhecido como virada interpretativista. Nessa perspectiva, estimulou-se a produção de etnografias como uma "descrição densa" das realidades estudadas.
Assinale a opção que indica o nome do autor da virada interpretativista que disseminou a ideia da etnografia como descrição densa. 
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Q2245640 Antropologia
No livro “Os ritos de passagem”, Arnold Van Gennep distingue os ritos de passagem em três categorias: ritos de separação, ritos de margem e ritos de agregação.
Na segunda metade do século XX, um antropólogo britânico retomou o diálogo com Van Gennep e tornou-se um dos nomes mais expoentes dos estudos dos rituais.
Esse autor foi 
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Q2245649 Antropologia
“(...) seres não-humanos que se veem sob forma humana deveriam ver os humanos sob forma não-humana, uma vez que a humanidade é uma posição e não uma substância, uma propriedade intrínseca a certa porção de seres. Um porco-do-mato, por exemplo, se vê como humano enquanto vê o humano como jaguar ou como espírito predador. Ora, todos esses existentes são, potencialmente, humanos (partilham a mesma condição de humanidade) apesar de não serem todos da espécie humana. São todos sujeitos dotados de comportamento, intencionalidade e consciência, estando inseridos em redes de parentesco e afinidade, fazendo festas, bebendo cauim, reportando-se a chefes, fazendo guerra, pintando e decorando seus corpos.” (SZTUTMAN, Renato. Natureza & Cultura, versão americanista–Um sobrevoo. Ponto Urbe. Revista do núcleo de antropologia urbana da USP, n. 4, 2009.)
Essa formulação descreve a seguinte perspectiva teórica da etnologia contemporânea:
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Respostas
6: A
7: D
8: B
9: B
10: A