Justina, casada há 25 anos, substituiu, por ocasião do casamento
civil com Eduardo, um dos seus patronímicos pelo do marido.
Ocorre que o sobrenome adotado passou a ser o protagonista de
seu nome civil, em prejuízo do patronímico de solteira, o que
passou a lhe causar intenso sofrimento, uma vez que sempre fora
conhecida pelo sobrenome de seu pai. Tal fato lhe trouxe danos
psicológicos, especialmente agora que os últimos familiares que
ainda usam o seu sobrenome familiar encontram-se gravemente
doentes. Por essas razões, Justina requereu a modificação do seu
patronímico, ainda durante a constância da sociedade conjugal,
de forma a voltar a utilizar o sobrenome da sua família.
O pedido deve ser julgado: