Questões de Concurso Público IBGE 2016 para Tecnologista - Geografia
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A Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR), institucionalizada em 2007, no âmbito do Ministério da Integração nacional, estabeleceu como seus objetivos primordiais a reversão da trajetória das desigualdades regionais no país e a exploração dos potenciais endógenos da base regional brasileira. Para analisar os padrões de desigualdade regional no território brasileiro, foi elaborado um diagnóstico que combinou diversas variáveis, com destaque para o rendimento médio domiciliar, indicador da condição socioeconômica da população, e para a média geométrica do crescimento do PIB per capita, indicador de dinamismo econômico. Os dados foram agregados por microrregiões e, no caso da região Norte, em virtude da grande extensão territorial das unidades político-administrativas, por municípios.
Os cartogramas abaixo indicam as áreas mais dinâmicas do país na década de 1990 e que apresentavam alto e médio rendimento domiciliar por habitante.
A partir da década de 1970, o aprofundamento da globalização reestrutura o espaço econômico mundial, dando a ele uma feição de arquipélago cujos centros produtivos mais competitivos são interconectados por redes logísticas multiescalares. Nesse processo, as atividades portuárias são submetidas à adoção de novos padrões de organização e localização. A sincronização da produção, do transporte e da distribuição insere os portos em arquiteturas logísticas organizadas segundo princípios de flexibilidade operacional e de minimização das rugosidades espaciais e funcionais.
Adaptado de: MONIÉ, F. e VASCONCELOS, F. “Evolução das relações entre cidades e portos: entre lógicas homogeneizantes e dinâmicas de diferenciação”, Confins [Online], n. 15, 2012
Entre as mudanças observadas nos padrões de organização e
localização das atividades portuárias nas últimas décadas, com
reflexos no território brasileiro, destaca-se uma tendência à:
Adaptado de: GUIDOLIN, S. et al. Indústria calçadista e estratégias de
fortalecimento da competitividade. BNDES Setorial 31, 2010.
Adaptado de: GORINI, A. et al. A indústria calçadista de Franca. BNDES –
Setor de calçados. 2000.
Os textos acima apontam para mudanças no setor industrial
calçadista, no qual o Brasil possui uma posição de destaque,
sendo o terceiro maior produtor mundial. Apresentam também
diferentes aspectos de sua organização espacial.
A principal mudança no sistema de produção do setor calçadista
e os aspectos de sua organização espacial destacados nos textos
são, respectivamente: