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FEPESE - 2023 - Prefeitura de Balneário Camboriú - SC - Arquivologista - 7S4
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Q2118584

História e Geografia de Estados e Municípios História e Geografia do Estado de Santa Catarina , História e Geografia do Estado do Paraná ,

Ano: 2022 Banca: FEPESE Órgão: Prefeitura de Balneário Camboriú - SC Provas: FEPESE - 2022 - Prefeitura de Balneário Camboriú - SC - Analista Técnico em Gestão Cultural - 7S3 | FEPESE - 2023 - Prefeitura de Balneário Camboriú - SC - Arquivologista - 7S4 |

Q2118584 História e Geografia de Estados e Municípios

A Guerra do Contestado foi um conflito ocorrido na fronteira dos estados do Paraná e Santa Catarina, entre os anos de 1912 e 1914, envolvendo a disputa de terras naquela região rica em erva-mate e por onde seria construída a estrada de ferro ligando São Paulo ao Rio Grande do Sul.
Acerca desse conflito, é correto afirmar:

Alternativas

Correspondeu em um conflito bélico que foi motivado por uma disputa entre os estados do Paraná e Santa Catarina, pelo controle político e econômico da região contestada, rica em minérios, madeira e erva mate.

Trata-se de um conflito político envolvendo os estados de Santa Catarina e Paraná, devido aos interesses econômicos dos dois governos em torno do capital estrangeiro, alocado na construção da estrada de ferro que ligaria Santa Catarina ao Rio Grande do Sul.

Embora motivados pelo messianismo religioso, que explorava a fé da população, e pela insatisfação popular com a situação econômica e social do país, o movimento do contestado foi rapidamente controlado pelos benefícios sociais gerados pelos empregos que a empresa Brazil Railway Company trouxe para a região, com a construção da estrada de ferro que ligaria São Paulo ao Rio Grande do Sul.

Correspondeu a um evento de cunho político, social e econômico, envolvendo os estados do Paraná e Santa Catarina, os quais apresentavam- -se unidos contra as elites políticas da região sudeste do Brasil, em torno do fim da República Velha, marcada pela Política do Café com Leite.

Teve como principal motivação os desdobramentos econômicos e sociais gerados pela desapropriação de terras dos moradores da região do Contestado para a construção da ferrovia que ligaria São Paulo ao Rio Grande do Sul, desenvolvida pela empresa Brazil Railway Company. O conflito foi agravado pelo direito de exploração da madeira e da erva-mate dessa região, concedido para a empresa Southern Brazil Lumber & Colonization.

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Q2118585

História História do Brasil , Brasil Monárquico – Segundo Reinado 1831- 1889 ,

Q2118585 História

O período regencial da história política do Brasil (1831 a 1840) foi marcado por uma série de agitações e revoltas de cunho sociopolítico, dentre as quais destaca-se, na região sul, a Revolução Farroupilha (1835 a 1845), com a eclosão da República Juliana em Santa Catarina.

Acerca desse momento da história catarinense, é correto afirmar:

Alternativas

A República Juliana, considerada um braço da Revolução Farroupilha em Santa Catarina, foi instituída no mês de julho do ano de 1839 - advindo daí o nome “Juliana”.

Numa tentativa de expansão da Revolução Farroupilha (1835-1845), um grupo dos farrapos, liderado por David Canabarro, fundou a República Juliana, em Lages.

A República Juliana, proclamada por David Canabarro e Giuseppe Garibaldi, formou uma confederação com a república vizinha, expandindo-se pela província de Santa Catarina, conquistando a Ilha de Nossa Senhora do Desterro (atual Florianópolis), sede da província.

A República Juliana ou República Catarinense, oficialmente República Catharinense Livre e Independente, foi um Estado revolucionário proclamado na então província de Santa Catarina, durante o Governo de D. Pedro II.

Em 1839, durante o mês de julho, os farrapos conquistaram a vila de Lages sem enfrentar muita resistência e proclamaram a República Catarinense Juliana. A partir daí iniciaram a composição dessa nova República com uso de eleições, nas quais o cargo de presidente foi tomado pelo Tenente-Coronel Joaquim Xavier Neves.

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Q2118586

História e Geografia de Estados e Municípios História e Geografia do Estado de Santa Catarina ,

Q2118586 História e Geografia de Estados e Municípios

Sobre o processo de ocupação territorial do litoral catarinense, a partir do século XVI, é correto afirmar:

Alternativas

A partir do início do século XVI, o litoral catarinense passou a ser constantemente visitado por embarcações exploratórias europeias, as quais navegavam em direção ao Rio Madeira Mamoré.

Expedições comandadas por Juan Dias Solis, D. Rodrigo de Acuña, Sebastião Caboto, Diego Garcia e Alvar Nuñes Cabeza de Vaca, dentre outras, podem ser assinaladas como as primeiras a aportarem no litoral catarinense.

Algumas dessas embarcações naufragaram na costa litorânea catarinense, dando origem ao processo de ocupação territorial, tendo em vista que se tratava de terras inóspitas, não povoadas.

Além de náufragos, a costa litorânea catarinense também recebeu, voluntariamente, tripulantes de diversas embarcações oriundas de expedições exploratórias, exclusivamente lusitanas.

Como o território catarinense era, na sua maior parte segundo o Tratado de Tordesilhas, pertencente à Portugal, os contatos com os povos europeus, durante todo o século XVI, ficou limitado à fase exploratória de reconhecimento do terreno, na tentativa de descoberta de riquezas, especialmente metais preciosos.

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Q2118587

História História do Brasil , Mercantilismo, Colonialismo e a ocupação portuguesa no Brasil ,

Q2118587 História

O núcleo vicentino foi o polo irradiador do povoamento português na Capitania de Santa’Ana.
Sobre o povoamento vicentista, é correto afirmar:

Alternativas

A vida socioeconômica dos povoados vicentistas no litoral catarinense resumia-se à agricultura de subsistência, à pesca, ao pequeno comércio e, especialmente em Desterro, ao arrebanhamento do gado bovino.

Os povoados vicentistas no litoral catarinense cresciam de forma dinâmica, em virtude da fluida comunicação marítima que se dava em pleno século XVI, entre a Capitania de São Vicente e Sant’Ana.

Os vicentinos eram igualmente bandeirantes, os quais penetravam no interior do Brasil, em expedições que visavam catequizar povos indígenas e propagar a fé católica aos imigrantes de confissão religiosa luterana.

Manoel Lourenço de Andrade, Francisco Dias Velho e Domingos de Brito Peixoto foram responsáveis pela fundação dos primeiros povoados na Capitania de Sant’Ana, dos quais podemos destacar Nossa Senhora das Graças do Rio São Francisco, Nossa Senhora do Desterro e Santo Antônio dos Anjos da Laguna.

Os primeiros povoados vicentistas expandiram-se de forma rápida e contínua para o interior da Capitania de Sant’Ana, devido ao forte comércio estabelecido entre portugueses e espanhóis, por meio da Serra do Mar e da Serra Geral.

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Q2118588

História História do Brasil , Mercantilismo, Colonialismo e a ocupação portuguesa no Brasil , Período Colonial: produção de riqueza e escravismo ,

Q2118588 História

Acerca da colonização do planalto, do centro- -oeste e oeste do território catarinense, a partir do século XVIII, é correto afirmar:

Alternativas

A atividade da pecuária ovina foi muito incentivada na Capitania de Santa Catarina, para atender e abastecer a região mineradora, com a criação de animais para a tração ou transporte.

Ao longo do caminho das tropas, do sul até o sudeste do Brasil, surgiram vários povoados na Capitania de Santa Catarina, dentre os quais podemos destacar Lages, Curitibanos, São Joaquim e Campos Novos.

Com o crescimento da atividade econômica da mineração na região nordeste do Brasil, concentrando-se principalmente em Minas Gerais, os portugueses preocuparam-se em abastecer essa região com provimentos que vinham do sul, em especial carne e couro de gado bovino.

Foram abertos caminhos pelo interior da Capitania de Santa Catarina ligando o sul do Brasil à região nordeste, onde o gado era comercializado. Dessa forma surgiu o tropeiro, indivíduo responsável pelo transporte do gado que abastecia a região de Minas Gerais.

A instalação de um posto de cobrança de impostos às margens do Rio Negro, onde os tropeiros eram obrigados a parar, contribuiu para a formação de mais um núcleo de povoamento açoriano nas cidades de Rio Negrinho, Mafra e Canoinhas.

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17: A

18: B

19: D

20: B

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