Questões de Concurso Público TRT - 17ª Região (ES) 2022 para Analista Judiciário - Área Apoio Especializado - Especialidade Arquitetura

Observe a seguir, os desenhos e as imagens do Museu de Arte Contemporânea Nadir Afonso (2003-15), município de Chaves, Portugal, obra do arquiteto Álvaro Siza Vieira.

Em relação aos princípios e às características dessa arquitetura, constata-se que:

I O piso único do edifício do museu assenta em plataforma elevada em relação ao terreno, apoiada em uma série de lâminas estruturais perpendiculares ao rio, a fim de não estar sujeito a uma eventual inundação.
II. Os dois espaços expositivos fundamentais desenvolvem-se paralelamente, sendo iluminados de maneira difusa e indireta por lanternins contínuos sem aberturas com vista para o exterior.
III. Os espaços internos programados desenvolvem-se longitudinalmente em três setores: a) átrio, recepção, biblioteca, auditório, livraria, café e apoios; b) espaços expositivos; c) apoios administrativos e operacionais, atelier de artes plásticas e de Nadir Afonso.
IV. O edifício é tratado como um corpo quebrado e revirado, à maneira cubista: a delicada instabilidade do Museu integra elementos estáveis e axiais, recortes diagonais, salas secretas, janelas longas, um deslizamento e um tracejamento que são uma forma de desafio espacial.


Está correto o que se afirma em 

Considere a argumentação apresentada no livro O edifício Ambiental de Klaus Bope e Joana Carla Soares Gonçalves (Ed. Oficina de Textos, 2015):
...o verdadeiro desempenho ambiental e energético de um edifício só se confirma com o tempo de uso e ocupação - o que pode ser verificado em projeto são apenas tendências. Apesar da importância ímpar de dados sobre o desempenho operacional de edifícios, é pouca a informação disponível no domínio público, no contexto internacional. A falta de retorno sobre o real desempenho ambiental e energético de edifícios constitui séria barreira para a evolução do entendimento sobre as vantagens e desvantagens de determinadas estratégias de projeto, que correm o risco de virarem referências sem a confirmação necessária do seu desempenho. Esse é o caso do uso inapropriado de fachadas duplas de vidro em cidades de clima quente (e mesmo temperado).
Essa pequena quantidade de informação disponível pode ser explicada:
I. Pela falta de conhecimento sobre o papel central de dados empíricos tanto para o aprimoramento dos edifícios existentes como na elaboração de projetos melhores.
II. Pela falta de verdadeiro interesse de seus executores e ocupantes na questão energética e ambiental.
III. Pelo erro na sistemática de organização e testagem das amostras dos quesitos de certificação.
IV. Pelo fato de muitos dos edifícios aclamados como verdes não alcançarem o desempenho prometido.
Está correto o que se afirma APENAS em