Questões de Concurso Público UFNT 2023 para Médico

Foram encontradas 5 questões

Ano: 2023 Banca: IV - UFG Órgão: UFNT Prova: CS-UFG - 2023 - UFNT - Médico |
Q2306678 Medicina

Caso Clínico 2


Paciente de 65 anos, admitido em unidade de prontoatendimento com quadro de “cansaço” progressivo iniciado há 5 dias. Vinha “acordando com falta de ar e tosse”, porém nesta madrugada nem conseguiu “se deitar”. Refere ser portador de hipertensão arterial em uso de metoprolol 50mg 2x/dia, losartam 50mg 2x/dia e hidroclorotiazida 25mg/dia. Alega ter interrompido essas medicações há 2 semanas, por problemas financeiros.


Ao exame: paciente alerta, com muita dificuldade para falar, porém colaborativo e obedecendo a comandos. Expansibilidade torácica simétrica e bilateral, com presença de tiragem intercostal e de fúrcula. Frequência respiratória de 30 incursões por minuto, estertores crepitantes até ápice à direita e 2/3 inferiores a esquerda. Saturação periférica de oxigênio 82%. Frequência cardíaca de 120 batimentos por minuto, presença de B3. Pressão arterial de 190x100mmHg (sentado). Distensão jugular venosa evidente a 45 graus. Edema de membros inferiores bilateral (3+/4+). Trouxe eco da última consulta (há 2 meses) evidenciando fração de ejeção de 58,9%, espessura septo 11mm, espessura parede de ventrículo esquerdo 11mm, massa de ventrículo esquerdo 279g, diâmetro átrio esquerdo 40mm, predomínio de onda atrial no enchimento do ventrículo esquerdo, indicando alteração do relaxamento (disfunção diastólica grau I). Exames colhidos na urgência evidenciaram: eletrocardiograma em ritmo sinusal, com sinais de hipertrofia ventricular esquerda; gasometria com pH: 7,59, pO2: 50mmHg, pCO2: 24mmHg, bicarbonato: 22mEq/L, bicarbonatos: 22; BNP (peptídeo natriurético do tipo B) = 800pg/mL.

A definição do tipo de insuficiência respiratória apresentada pelo paciente e a intervenção inicial indicada são, respectivamente:
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Ano: 2023 Banca: IV - UFG Órgão: UFNT Prova: CS-UFG - 2023 - UFNT - Médico |
Q2306680 Medicina

Caso Clínico 3


Paciente do sexo masculino, 42 anos, deu entrada no departamento de emergência com relato de acidente ofídico ocorrido na propriedade rural onde trabalha, há 4 horas. O local da picada, tornozelo direito, evoluiu precoce e progressivamente com dor e edema. Negava comorbidades ou uso regular de medicamentos. No momento da admissão, o paciente se apresentava em regular estado geral, queixando náuseas e dor intensa no membro inferior direito. Foram observados equimoses e sangramento no local da picada. Durante a evolução, paciente apresentou gengivorragia e epistaxe, além de piora considerável do edema de membro inferior, tendo sido feito diagnóstico de síndrome compartimental de membro inferior. Observaram-se oligúria e alteração na coloração da urina, que ficou avermelhada. Exames demonstraram o seguinte resultado: Gasometria (pH: 7,29, pO2: 80mmHg, pCO2: 26mmHg, Bicarbonato: 12mEq/L), creatinofosfoquinase (CPK) 50.000U/L, ureia 50mg/dL, creatinina 2,8mg/dL, cálcio total 7,2mg/dL, fósforo 6,5mg/dL, potássio 6,5mEq/L, sódio 136mEq/L, urina tipo 1 (fita reagente positiva para sangue, leucócitos 5.000/mm3, hemácias 2000/mm3).

Na gasometria apresentada, observa-se acidose
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Ano: 2023 Banca: IV - UFG Órgão: UFNT Prova: CS-UFG - 2023 - UFNT - Médico |
Q2306683 Medicina

Caso Clínico 5


Paciente de 65 anos, internada em unidade de terapia intensiva com quadro de pneumonia comunitária grave, tendo sido submetida a intubação orotraqueal e ventilação mecânica há 4 dias. Antecedente de hipertensão arterial sistêmica e transtorno bipolar do humor, em uso de losartam e carbonato de lítio. Evolui estável hemodinamicamente, aparentando normovolemia, porém com débito urinário de cerca de 5000mL/ 24 horas desde a internação (sem estímulo diurético). Recebe dieta enteral quali e quantitativamente adequada as suas necessidades. Peso estimado de 70Kg. Exames laboratoriais evidenciando hipernatremia progressiva (última dosagem sódio 154mEq/L), além de uréia 70mg/dL, creatinina 1,1mg/dL, glicemia 100mg/dL, potássio 3,5mEq/L. Urina tipo 1 com densidade 1010, leucócitos 3000/mm3, hemácias 2000/mm3




Considerando as informações disponibilizadas, o diagnóstico provável é de

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Ano: 2023 Banca: IV - UFG Órgão: UFNT Prova: CS-UFG - 2023 - UFNT - Médico |
Q2306686 Medicina

Leia o caso a seguir.


Paciente de 70 anos, sexo masculino, procura unidade primária de saúde localizada a 300Km de serviço de saúde de alta complexidade, com queixa de dor retroesternal iniciada há 2 horas. Relata que a dor apresenta alta intensidade (8 em 10), irradia para o pescoço e membro superior esquerdo, não se altera com a movimentação do corpo e vem acompanhada de dispneia, mesmo em repouso. Antecedente de hipertensão arterial e dislipidemia. Internação há 2 meses com diagnóstico de acidente vascular encefálico isquêmico. Ex tabagista. Em uso de: losartam 50mg 2x/dia, hidroclorotiazida 25mg, sinvastatina 40mg, ácido acetilsalicílico (AAS) 100mg. Ao exame físico, o paciente apresentava uma frequência respiratória de 24 incursões por minuto, com estertores em bases pulmonares bilateralmente, SpO2 88%. Pressão arterial 140x60mmHg, frequência cardíaca de 100 batimentos por minuto. Alerta, algo confuso, porém obedecendo comandos simples.


Eletrocardiograma realizado na admissão demonstrou o seguinte resultado:



Imagem associada para resolução da questão


Foram iniciadas medidas clínicas para estabilização, incluindo suplementação de oxigênio, administração de AAS e nitroglicerina.




A conduta indicada nesse momento é

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Ano: 2023 Banca: IV - UFG Órgão: UFNT Prova: CS-UFG - 2023 - UFNT - Médico |
Q2306691 Medicina
A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é uma enfermidade respiratória prevenível e tratável, que se caracteriza pela presença de obstrução crônica e não totalmente reversível do fluxo aéreo. A avaliação espirométrica é de fundamental importância nesse contexto, não só para definição do diagnóstico, mas também para estadiamento do paciente. Na presença de uma relação VEF1 (volume expiratório forçado no primeiro segundo) / CVF (capacidade vital forçada) abaixo de 0,70 pós-broncodilatador, um VEF1 de 25% em relação ao valor previsto permite classificar o paciente como GOLD (Global Initiative for Chronic Obstructive Lung Disease) grau
Alternativas
Respostas
1: C
2: D
3: C
4: C
5: A