Questões de Concurso Público Prefeitura de Solânea - PB 2019 para Agente Administrativo

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Q1251685 Português

Após a leitura do texto abaixo (recorte de reportagem sobre o YouTube), responda à questão , que exploram o comportamento de algumas marcas linguísticas ou gramaticais recorrentes no texto.


MEXEU NO BOLSO

Para não afugentar seus anunciantes com vídeos inadequados, o YouTube aumenta o rigor de seus critérios de remuneração mas incomoda aqueles que lhe dão vida e alma – os produtores de vídeo.

AS REGRAS DACASA: Alguns dos casos nos quais o site corta propagandas – e as três principais razões que levam à exclusão total de canais.



Analise as explicações fornecidas a seguir quanto aos mecanismos de coesão referencial utilizados no texto.


I- O pronome possessivo SEUS, nas duas ocorrências no subtítulo da reportagem, tem vínculo com o termo “Youtube”: seus anunciantes ↔ anunciantes do Youtube; critérios de remuneração ↔ critérios estabelecidos pelo Youtube.

II- O pronome oblíquo LHE, que funciona sintaticamente como objeto indireto, substitui, no subtítulo da reportagem o constituinte oracional “aos vídeos”.

III- O pronome relativo QUE no trecho: “Gravações com conteúdo adulto porém com sinalização etária inadequada ou que expõem crianças e adolescentes a [...]” faz remissão ao termo “conteúdo”.

IV- O pronome relativo QUE no trecho: “Penalizam-se conteúdos tidos pelo YouTube como preconceituosos, depreciativos ou que incitam agressões contra grupos minoritários” faz referência ao termo “conteúdos”.


É CORRETA a explicação presente em:

Alternativas
Q1251686 Português

Após a leitura do fragmento textual abaixo transcrito, retirado de uma reportagem, analise as proposições relativas ao seu conteúdo.


BASEADO EM EVIDÊNCIAS

O mais completo estudo já conduzido sobre os efeitos da maconha comprova que a droga faz muito mal ao cérebro dos adolescentes – e vira atalho para a depressão e pensamentos suicidas

Com exceção das drogas legais, não há nenhuma outra com aceitação tão crescente como a maconha, a erva consumida por cerca de 180 milhões de pessoas no planeta. A aceitação se mostra no debate em favor de sua legalização, ou de sua descriminalização. Nos Estados Unidos, 33 dos cinqüenta estados já descriminalizaram o porte da maconha para uso recreativo ou medicinal – e em onze deles houve liberação de venda. [...]

As experiências são relativamente recentes e, portanto, se saldo definitivo ainda é desconhecido. Mas, enquanto isso, há movimentos em diversos países em prol da liberalização do consumo e do porte da droga. Mesmo no Brasil, o Supremo Tribunal Federal retomará em junho uma discussão interrompida em 2015 por um pedido de vista do então ministro Teori Zavascki, sobre a descriminalização do porte de até 25 gramas para cidadãos com mais de 18 anos.

No bojo desse movimento global, os profissionais de saúde fazem um sério alerta. Eles julgam que a discussão jurídica e comportamental não inclui um aspecto essencial, a questão da saúde dos consumidores. “De forma surpreendente e assustadora, o hábito entre os jovens tem sido ignorado na maioria das decisões das autoridades”, diz o psiquiatra Ronaldo Laranjeira, da Universidade Federal de São Paulo, referência no tratamento de dependência química no Brasil. “Com isso, estamos criando uma legião de adultos psicóticos”. Pois é justamente no campo da saúde física e mental que acaba de surgir uma novidade.

Na edição de fevereiro, o conceituado jornal americano Jana Psychiatry publicou um estudo que reúne informações de onze pesquisas de universidades dos Estados Unidos, da Europa e da Oceania. O resultado: pessoas que usam maconha quando jovens têm risco maior de se tornar adultos com depressão (37% acima da média populacional), ter pensamentos suicidas (50% a mais) e são três vezes mais propensas a tentar tirar a própria vida. [...]


I- O termo BASEADO, presente no título do texto, sugere uma dupla significação: remete a “um estudo que tem por base...” e a “uma forma coloquial usada para se referir à maconha”, prevalecendo a segunda leitura, que é confirmada no subtítulo.

II- A direção argumentativa do texto segue numa linha contrária à descriminalização da maconha, mas não sob o argumento de a maconha abrir caminho para outras drogas, a exemplo da cocaína, e sim sob a alegação de trazer prejuízo a saúde mental dos consumidores, que estariam suscetíveis a desenvolver depressão.

III- As “evidências” a que o título se refere dizem respeito aos depoimentos do psicólogo, especialista no tratamento de dependência química, cuja opinião corrobora o pensamento dos profissionais da saúde de que “estamos criando uma legião de adultos psicóticos.”


Tem correspondência com o conteúdo do texto o que se afirma em:

Alternativas
Q1251692 Português

A matéria jornalística abaixo exposta, extraída de Veja, 24/04/19, relata um episódio no âmbito da esfera político-econômica, ocorrência que desencadeou uma série de ações num curto intervalo de tempo. Por essa razão, muito importante se faz o domínio quanto ao emprego dos tempos verbais para retratar a trajetória dos fatos. Atente para as formas verbais em destaque no texto, de modo a responder ao que se pede na questão.


“A quinta-feira 11 foi um marco duplo para o governo de Jair Bolsonaro. Na mesma data em que celebrava seus 100 primeiros dias na Presidência da República, Bolsonaro pôs em risco a imagem de adepto do liberalismo econômico, adotada durante a campanha eleitoral e, em grande parte, responsável por sua eleição. Ocorre que o dia 11 também era a data em que a Petrobras anunciaria o reajuste dos combustíveis, cujo preço permanecia congelado havia quinze dias. Em março, a companhia cedera a um apelo do governo, que pediu que o prazo de aumento do diesel fosse ampliado para pelo menos quinze dias. [...] Na noite da quinta-feira, o presidente da petroleira, Roberto Castelo Branco, estava no aeroporto do Rio de Janeiro, prestes a embarcar para os Estados Unidos, quando recebeu uma ligação do presidente da República. Segundo sua explicação no dia seguinte, no Twiter, Bolsonaro só queria entender como a estatal havia chegado àquele número, que, na repentina condição de conhecedor da matemática dos combustíveis, lhe parecia absurdo, “se comparado à inflação”. [...] Castelo Branco, que passaria a semana no exterior em conversa com investidores, convocou uma reunião de emergência com os diretores. A deliberação foi comandada do aeroporto mesmo, por telefone, e uma decisão saiu em minutos: o reajuste seria suspenso para que se revisitassem todos os cálculos e análises. [...] No fim da ligação, Castelo Branco informou aos diretores que anteciparia a volta ao Brasil para a segunda-feira. Não levou mais de meia hora para que a Petrobras alterasse o preço do diesel em seu site, voltando à cotação antiga. O que se deu a partir daí foi uma espécie de caos, no mercado e no governo [...].

A escolha dos vocábulos também é um fator determinante para a coesão textual. Nessa perspectiva, analise as justificativas apresentadas nas proposições abaixo quanto para o sentido com que foram empregados alguns dos verbos presentes no texto.


I- O verbo HAVER, empregado em: “... o reajuste dos combustíveis, cujo preço permanecia congelado havia quinze dias” tem valor correspondente ao do verbo FAZER na expressão de tempo.

II- O verbo SAIR em: “A deliberação foi comandada do aeroporto mesmo, por telefone, e uma decisão saiu em minutos...” é empregado no sentido de SURGIR, APARECER.

III- O verbo LEVAR em: “Não levou mais de meia hora para que a Petrobras alterasse o preço do diesel em seu site” tem sentido correspondente ao de INCIDIR, CONDUZIR.

IV- O verbo DAR, empregado em: “O que se deu a partir daí foi uma espécie de caos, no mercado e no governo”, tem sentido equivalente ao de ENTREGAR-SE, RENDER-SE”.


É CORRETA a justificativa que se apresenta nas proposições citadas em:

Alternativas
Q2049546 Português
O episódio ocorrido na escola Raul Brasil, na cidade de Suzano (SP), assim como outros da mesma natureza, motivou a publicação de vários textos em que se reflete sobre a violência e suas causas. Após a leitura do TEXTO I (depoimento) e do TEXTO II (fragmento de um artigo de opinião), ambos publicados no Jornal Correio da Paraíba de 16/03/19, responda a questão:


TEXTO I 

As verdadeiras razões

Foi do padre Fábio de Melo a melhor explicação para a tragédia da escola Raul Brasil: - “Os meninos não mataram porque o porte de arma é um projeto do Governo, porque praticavam jogos violentos ou porque sofreram bulling na escola. Eles mataram porque as famílias estão desestruturadas, porque não se educa mais em casa, não se acompanha mais de perto; a tecnologia substituiu o diálogo, presentes compram limites, direito e deveres, e não há o reconhecimento e respeito a Deus. As armas não matam. O que mata é a ausência do amor”.



TEXTO II
 

Por uma cultura de paz e amor

   A que ponto chega a maldade do ser humano e a falta de Deus e amor ao próximo? Essa é uma das indagações que nos vem à mente ao assistir as imagens do massacre na Escola Estadual Raul Brasil, na cidade de Suzano (SP), onde crianças, adolescentes e duas servidoras tiveram as vidas ceifadas de forma brutal e cruel.
   As imagens do massacre veiculadas na TV e nas redes sociais causaram mal-estar, pavor, medo, insegurança, indignação, perplexidade e tantos outros sentimentos indescritíveis em todos os que as viram. [...]
   Ataques violentos dentro de escolas, como o que aconteceu na manhã da última quarta-feira em Suzano, infelizmente, fazem parte de uma sequência de casos similares registrados em todo País, que só reforçam a necessidade de continuidade do Estatuto do Desarmamento como fundamental para evitar o aprofundamento do ciclo de violência no Brasil. [...]
   Assim, essas entre outras ocorrências, reforçam o estado de alerta e de vigilância constante, de que muito precisa ser feito para mudar essa cruel realidade, de que a violência é desdobramento de carências afetivas e da necessidade de investimentos direcionados para formação do cidadão.
   Nesse momento de dor, cabe-nos apenas desejar aos familiares das vítimas, aos professores, aos alunos e a todo povo de Suzano, o mais profundo sentimento de pesar. E engrossar o coro dos que reivindicam por medidas efetivas por parte de todos aqueles que, de uma forma ou de outra, sejam referência para os jovens, que cultivem a cultura da paz e do amor ao próximo como virtude, propagem, com o seu exemplo, não o ódio e a violência, e contribuam para a preservação dos laços fraternos. Com o fortalecimento do Estatuto de Desarmamento e propagando a cultura da paz.
(Gilberto Carneiro da Gama – Procurador Geral do Estado)
Avalie como verdadeiro (V) ou falso (F) as proposições abaixo e, em seguida, indique a alternativa que apresenta uma CORRETA avaliação.
( ) Do ponto de vista do padre, uso indevido da internet, bulling na escola e acesso a armas são o efeito de uma causa maior do agravamento da violência – a instabilidade no âmbito familiar. ( ) Ambos os autores concordam em que a maldade humana é reflexo da descrença em Deus e da indiferença ao próximo, daí a importância do constante acompanhamento do desenvolvimento dos jovens. ( ) Enquanto o Procurador Geral do Estado discorda de que a flexibilização da posse e do porte de arma possa atenuar os índices de violência, o padre é favorável ao projeto, o que se confirma na fala “os meninos não mataram porque o porte de arma é um projeto do Governo.
Eis a sequência correspondente:
Alternativas
Q2049548 Português
Após a leitura do artigo abaixo, extraído de Veja - 06/03/19, responda a questão:

AS UTIs ESTÃO NA UTI
Faltam vagas, médicos, recursos e medicamentos. O cenário dramático das unidades de terapia intensiva do país faz com que os profissionais muitas vezes tenham de escolher a quem ceder o leito.

     A unidade de terapia intensiva é uma estrutura hospitalar caracterizada pela capacidade de atender pacientes em estado grave ou potencialmente grave. Para cumprir sua missão, deve ser dotada de recursos humanos e técnicos de excelência para minimizar o sofrimento das pessoas, aliviar e proporcionar conforto, e sobretudo promover a cura. Com o aumento de expectativa de vida da população e a predominância de doenças crônicas como as principais causas de mortalidade, a necessidade de leitos de UTI hoje é crescente no Brasil, à semelhança da maioria dos países desenvolvidos. A questão é que o cenário da terapia intensiva está muitíssimo aquém das necessidades da população – tanto em números quanto em quantidade.
     Estudo recente do Conselho Federal de Medicina demonstrou que menos de 10% dos municípios brasileiros oferecem esse tipo de leito pelo Sistema Único de Saúde (SUS): apenas 532 de 5570 municípios. De acordo com dados do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde, o Brasil tem quase 45000 leitos de UTI. Desses, 49% estão disponíveis para o SUS e 51%, para instituições privadas ou de saúde suplementar. Também chama a atenção a distribuição irregular dos leitos: a Região Sudeste concentra 53,4% do total. A Região Norte tem apenas 5%. A falta de leitos e a baixa qualidade do atendimento em terapia intensiva são constatadas nos dois sistemas de saúde, mas o cenário dramático é mais visível no SUS, pois os hospitais privados têm maior disponibilidade de recursos humanos e tecnológicos, além de melhores instalações físicas.
     O dia a dia de um intensivista no Brasil, em especial de um hospital público, é feito de desafios inimagináveis: devemos escolher a quem ceder o leito (o paciente em estado mais grave entre milhares de outros em estado grave); determinar quem é o paciente que deverá receber hemodiálise (pois não há hemodiálise para todos que precisam dela); deixar de administrar o antibiótico adequado (por ele não estar acessível no hospital); ter de utilizar o tratamento menos eficiente; deixar de caminhar com o paciente na UTI pois não há equipe de fisioterapia; restringir a permanência da família ao lado do paciente (Não há infraestrutura para isso); não possibilitar dignidade durante o processo de morte... São muitos nãos. Ao não dispormos de terapias intensivas avançadas, não estamos cumprindo o artigo 196 da nossa constituição – a saúde é direito de todos e dever do Estado – no momento mais difícil que uma família enfrenta [...]
Apresentam-se na sequência versões correspondentes (paráfrases) de excertos extraídos do texto acima, estando ausentes os conectivos que estabelecem relações lógico-semânticas. Preencha as lacunas, considerando o contexto.
I- A necessidade de leitos de UTI hoje é crescente no Brasil, ______________a expectativa de vida da população aumentou e que doenças crônicas, que são as principais causadoras de mortalidade, predominam. II- O cenário dramático é mais visível no SUS _____________ falta de leitos e a baixa qualidade do atendimento em terapia intensiva sejam constatadas nos dois sistemas de saúde, _______________ os hospitais privados têm maior disponibilidade de recursos humanos e tecnológicos, além de melhores instalações físicas. III- Não estamos cumprindo o artigo 196 da nossa constituição – a saúde é direito de todos e dever do Estado, ______________ não dispomos de terapias avançadas.
A disposição CORRETA dos conectivos que preenchem as lacunas está na alternativa:
Alternativas
Respostas
1: A
2: A
3: C
4: D
5: E