Questões de Concurso Público Prefeitura de Santa Luzia - PB 2015 para Advogado
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Dê-me um cigarro
Diz a gramática
Do professor e do aluno
E do mulato sabido.
Mas o bom negro e o bom branco
Da Nação Brasileira
Dizem todos os dias
Deixa disso camarada
Me dá um cigarro
(Oswald de Andrade. In Poesia Pau-Brasil)
Analise as seguintes afirmações a respeito desse poema:
I - No texto, encontramos exemplos do Português tanto no seu uso padrão quanto no seu uso coloquial.
II - Para manifestar sua tendência à coloquialidade, o texto ignora completamente procedimentos do Português padrão.
III - Ao adotar a norma culta como mecanismo de julgamento estilístico, o texto implicitamente condena o analfabetismo.
IV- A coexistência da norma culta com a linguagem coloquial indica a diversidade dos usos do Português no Brasil.
É possível considerar que:
Leia abaixo o texto de um anúncio publicitário de um supermercado.
“Muita gente pode achar que é só frescura, mas frescura tipo Extra só o Extra tem. Basta ver a frescura das frutas, legumes e verduras. Toda
essa frescura o Extra chama de respeito à qualidade. Respeito ao cliente.”
Para mostrar que suas frutas, legumes e verduras são fresquinhos, o anunciante adotou como estratégia:
Leia o anúncio publicitário abaixo para responder à questão.
www.google.com.br/search?q=publicidade+boticario&espv
Texto para à questão.
Sobre a tirinha, pode-se afirmar:
I - Mafalda apesar de ser uma criança, já percebe as injustas relações de trabalho entre patrões e operários.
II - Mafalda faz uma analogia interessante entre o uso do dedo indicador, que metaforicamente é símbolo de autoritarismo e um elemento da análise da situação econômica de um país, o indicador de desemprego.
III - Mafalda não entende a importância do dedo indicador.
IV- No terceiro quadrinho, o pronome “esse” está usado de acordo com a norma culta da língua, pois está perto do falante.
Analise as proposições e marque a alternativa que contém apenas a(s) correta(s).
Leia a descrição do mundo submarino no poema da autora portuguesa Sophiande Mello Breyner Andresen para responder à questão.
Fundo do mar
No fundo do mar há brancos pavores,
Onde as plantas são animais
E os animais são flores.
Mundo silencioso que não atinge
A agitação das ondas.
Abrem-se rindo conchas redondas,
Baloiça o cavalo-marinho.
Um polvo avança
No desalinho
Dos seus mil braços,
Uma flor dança,
Sem ruído vibram os espaços.
Sobre a areia o tempo poisa
Leve como um lenço.
Mas por mais bela que seja cada coisa
Tem um monstro em si suspenso.
Sophia de Mello Breyner. Obra Poética. Lisboa: Caminho. 1998, p. 50.
Analise as proposições sobre as figuras de linguagem empregadas no texto.
I - A primeira estrofe do poema apresenta um mundo fora dos padrões normais, pois propõe duas metáforas que estabelecem uma inversão entre a fauna e a flora marinha.
II - “Mundo silencioso que não atinge/A agitação das ondas” e “Mas por mais bela que seja cada coisa/Tem um monstro em si suspenso”, temos exemplos de antíteses.
III - A estranheza da paisagem também se manifesta pela descrição de características e comportamentos surpreendentes dos seres submarinos. Afigura de linguagem que enfatiza essa atmosfera incomum da cena descrita é a personificação.
IV- Em “Dos seus mil braços,” temos uma metonímia, pois expressa uma parte pelo todo.
Analise as proposições e marque a alternativa correta.