Questões de Concurso Público ALGÁS 2012 para Assistente Técnico - Administração e Finanças

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Q477239 Português
                                                    Somos gente

           Decretaram que pessoas com mais de sessenta anos merecem alguns benefícios. Há mais tempo decretaram que negro era gente.
           Há menos tempo que isso decretaram que mulher também era gente, pois podia votar.
           Mas voltando aos com mais de sessenta: decretaram coisas que deveriam ser naturais numa sociedade razoável. Não as vejo como benefícios, mas como condições mínimas de dignidade e respeito. Benefício tem jeito de concessão, caridade. Coisas como não lhes cobrarem mais pelo seguro saúde porque estão mais velhos, na idade em que possivelmente vão de verdade começar a precisar de médico, remédio, hospital, não deveriam ser impostas por decreto.
           Decretaram também que depois dos sessenta as pessoas podem andar de graça no ônibus e pagar meia entrada no cinema. Perceberam, pois, que após os sessenta as pessoas ainda se locomovem e se divertem. Pensei que achassem que nessa altura a gente ficasse inexoravelmente meio inválido e... invalidado.
            Que sociedade esquisita esta nossa, em que é preciso decretar que em qualquer idade a gente é gente. [...]

                                                                                       LUFT, Lya. Pensar é transgredir. Rio de Janeiro:
                                                                                                             Record, 2005. p. 137 (Fragmento).

A respeito do texto acima, assinale a opção incorreta
Alternativas
Q477240 Português
                                            Somos gente

           Decretaram que pessoas com mais de sessenta anos merecem alguns benefícios. Há mais tempo decretaram que negro era gente.
           Há menos tempo que isso decretaram que mulher também era gente, pois podia votar.
           Mas voltando aos com mais de sessenta: decretaram coisas que deveriam ser naturais numa sociedade razoável. Não as vejo como benefícios, mas como condições mínimas de dignidade e respeito. Benefício tem jeito de concessão, caridade. Coisas como não lhes cobrarem mais pelo seguro saúde porque estão mais velhos, na idade em que possivelmente vão de verdade começar a precisar de médico, remédio, hospital, não deveriam ser impostas por decreto.
           Decretaram também que depois dos sessenta as pessoas podem andar de graça no ônibus e pagar meia entrada no cinema. Perceberam, pois, que após os sessenta as pessoas ainda se locomovem e se divertem. Pensei que achassem que nessa altura a gente ficasse inexoravelmente meio inválido e... invalidado.
           Que sociedade esquisita esta nossa, em que é preciso decretar que em qualquer idade a gente é gente. [...]

                                                                                      LUFT, Lya. Pensar é transgredir. Rio de Janeiro:
                                                                                                             Record, 2005. p. 137 (Fragmento).

Assinale a opção que apresenta a opinião do narrador do texto acerca da concessão de benefícios aos que têm mais de sessenta anos.
Alternativas
Q477241 Português
                                                    Somos gente

          Decretaram que pessoas com mais de sessenta anos merecem alguns benefícios. Há mais tempo decretaram que negro era gente.
          Há menos tempo que isso decretaram que mulher também era gente, pois podia votar.
          Mas voltando aos com mais de sessenta: decretaram coisas que deveriam ser naturais numa sociedade razoável. Não as vejo como benefícios, mas como condições mínimas de dignidade e respeito. Benefício tem jeito de concessão, caridade. Coisas como não lhes cobrarem mais pelo seguro saúde porque estão mais velhos, na idade em que possivelmente vão de verdade começar a precisar de médico, remédio, hospital, não deveriam ser impostas por decreto.
         Decretaram também que depois dos sessenta as pessoas podem andar de graça no ônibus e pagar meia entrada no cinema. Perceberam, pois, que após os sessenta as pessoas ainda se locomovem e se divertem. Pensei que achassem que nessa altura a gente ficasse inexoravelmente meio inválido e... invalidado.
          Que sociedade esquisita esta nossa, em que é preciso decretar que em qualquer idade a gente é gente. [...]

                                                                                      LUFT, Lya. Pensar é transgredir. Rio de Janeiro:
                                                                                                            Record, 2005. p. 137 (Fragmento).

Dadas as afirmações abaixo com relação aos vocábulos destacados no fragmento “Pensei que achassem que nessa altura a gente ficasse inexoravelmente inválido e... invalidado ",

I. Ao empregar o vocábulo “inválido", a característica atribuída ao ser parece natural, inerente.

II. Com o vocábulo “invalidado", que denota uma voz passiva, a característica ao ser parece ter sido dada, gerada ou causada por outrem.

III. Ao empregar o particípio “invalidado", a autora pretende enfatizar que a sociedade “invalida" o idoso, colocando-o de lado, menosprezando-o.

IV. A autora enfatiza que o cidadão não é invalidado por ser idoso, mas pelo fato de a sociedade o “invalidar".

verifica-se que está(ão) correta(s)
Alternativas
Q477242 Português
                                       Somos gente
           Decretaram que pessoas com mais de sessenta anos merecem alguns benefícios. Há mais tempo decretaram que negro era gente.
          Há menos tempo que isso decretaram que mulher também era gente, pois podia votar.
          Mas voltando aos com mais de sessenta: decretaram coisas que deveriam ser naturais numa sociedade razoável. Não as vejo como benefícios, mas como condições mínimas de dignidade e respeito. Benefício tem jeito de concessão, caridade. Coisas como não lhes cobrarem mais pelo seguro saúde porque estão mais velhos, na idade em que possivelmente vão de verdade começar a precisar de médico, remédio, hospital, não deveriam ser impostas por decreto.
           Decretaram também que depois dos sessenta as pessoas podem andar de graça no ônibus e pagar meia entrada no cinema. Perceberam, pois, que após os sessenta as pessoas ainda se locomovem e se divertem. Pensei que achassem que nessa altura a gente ficasse inexoravelmente meio inválido e... invalidado.
          Que sociedade esquisita esta nossa, em que é preciso decretar que em qualquer idade a gente é gente. [...]

                                                                                       LUFT, Lya. Pensar é transgredir. Rio de Janeiro:
                                                                                                             Record, 2005. p. 137 (Fragmento).

Nas orações seguintes,

I. “Há menos tempo..."

II. “... como não lhes cobrarem..."

III. “Decretaram também..."

qual a correta classificação do sujeito em cada uma?
Alternativas
Q477243 Português
                              Paciência
                                                Lenine/Dudu Falcão/Mameluco

                 Mesmo quando tudo pede
                 Um pouco mais de calma
                 Até quando o corpo pede
                 Um pouco mais de alma
                 A vida não para

                 Enquanto o tempo acelera
                 E pede pressa
                 Eu me recuso faço hora,
                 Vou na valsa
                 A vida é tão rara
                 ............................

                                              CD Lenine Acústico MTV, 2006.

Dadas as afirmações seguintes sobre a letra da canção,

I. A mensagem, na letra da canção, revela um cuidado especial com o ritmo das frases, com a sonoridade das palavras; assim, a função da linguagem que predomina é a denotativa.

II. O texto revela um jogo de ideias: oposição entre a pressa do dia a dia, “a vida não para", e a necessidade de calma, “um pouco mais de calma". Dessa forma, há ênfase na mensagem – uso da função poética da linguagem.

III. O emissor do texto teve a intenção de falar objetivamente sobre algo do mundo exterior. Nesse caso, utilizou a função referencial da linguagem.

IV. Em “Enquanto o tempo acelera" (1º verso/2ª estrofe), a conjunção “enquanto" expressa o mesmo valor semântico que “conquanto".

V. Em “E pede pressa" (2º verso/2ª estrofe), o conectivo aditivo poderia ser substituído por “mas também", sem prejuízos semânticos.

verifica-se que estão corretas
Alternativas
Respostas
11: D
12: C
13: A
14: E
15: C