Questões de Concurso Público UFT 2019 para Residência Médica - Clínica Médica

Os sintomas de letargia e desorientação são comuns e estão relacionados ao aumento da osmolalidade sérica que está igual ou acima de 350mOSm/kg.

No estado hiperglicêmico hiperosmolar, existe deficiência relativa de insulina e esses níveis são suficientes para evitar a llipólise e a cetogênese.

As principais alterações, encontradas no estado hiperglicêmico hiperosmolar são glicemia >600 mg/dL, hiperosmolalidade (osmolalidade sérica efetiva ≥380 mOsm/kg e depleção de volume na ausência de cetoacidose significativa (pH >7.3 e HCO3 >15 mmol/L)).

O coma é raro e, se observado, é geralmente associado a uma osmolalidade sérica >380 mOsm/kg.

Os critérios de resolução são a normalização da glicemia (<150mg/dl), redução gradual da consciência e osmolalidade plasmática abaixo de 300mOsm/kg.

A elevação do TSH ocorre em muitos pacientes, principalmente, na fase aguda da doença.

Os níveis de TSH e T4, assim como o T3, apresentam-se com níveis muito diminuídos, sendo as características mais marcantes da síndrome.

O jejum prolongado, mais especificamente a privação dos carboidratos, tem efeito rápido na diminuição do T3, por inibir a desiodação de T4 em T3, pela enzima selenodesiodase 2(D2).

~çExiste diminuição da concentração sérica do T3 e aumento de sua forma inativa T3 reverso.

Na insuficiência renal e no HIV, o T3 reverso se apresenta diminuído.