Questões de Concurso Público UFT 2017 para Relações Públicas

Foram encontradas 40 questões

Q793643 Português
Leio o texto a seguir e responda a questão.

Texto I

Transporte é apenas parte das soluções para mobilidade urbana 

  Pensar em soluções para mobilidade urbana não pode se resumir a criar ou expandir sistemas de transporte, mas sim integrar um conjunto de ações que passam também pelo uso e ocupação racional do solo, sobre como as cidades são ocupadas.
   A afirmação é de Paulo Resende, coordenador do núcleo de infraestrutura da Fundação Dom Cabral. Além disso, Resende defende a revisão do papel do setor público como provedor de soluções em mobilidade, a criação de agências metropolitanas com mandato supramunicipal e um arcabouço jurídico e social que garanta a continuidade dos projetos estruturantes.
  Suas recomendações têm como base a constatação de que hoje as grandes e médias cidades em todo o mundo vivem uma escolha entre o caos e a prosperidade.
  "O gestor público ainda insiste no mito de que a redução dos congestionamentos é o objetivo de todas as políticas de mobilidade, mas Los Angeles, por exemplo, tem 400 km diários de congestionamento", exemplifica.
   Para ele, a diferença entre a cidade norte-americana e São Paulo ou Bangalore, na Índia, é que lá trata-se de uma opção. "Lá, assim como em outras grandes cidades do mundo, há alternativas para quem quiser optar por não usar o transporte individual. No Brasil não há."
  Quando se fala em um uso racional do espaço, o principal efeito sobre uma mobilidade mais eficiente é a redução dos deslocamentos. Moradias longe dos destinos, sejam eles o trabalho ou escola, obrigam as pessoas a atravessarem diariamente grandes distâncias.
  Desenvolvimento regional é parte dessa política. É por isso que o especialista defende também ações de âmbito metropolitano. "Municipalizar a questão da mobilidade só transfere o caos para as periferias".
  Resende lembra que não são só os mais pobres que vivem longe do centro. Há um movimento forte da classe alta para condomínios e cidades da região metropolitana. Nesse aspecto, criar vias só beneficia o carro.
  "Não adianta apenas focar em obras sem transporte de massa, a integração entre os sistemas e a redução dos deslocamentos. Respostas urgentes, como mais vias, são de soluções de engenharia, não de inteligência."
  E Resende vai além: para ele, o metrô é onde o rico anda com o pobre em qualquer grande cidade do mundo, que também tem processos de suburbanização de várias classes sociais, mas o Brasil é o único país onde as cidades ainda insistem na segregação. "Quem é favorecido por esse sistema", questiona. 
  Segundo Resende, São Paulo tem 170 km2 de vias e 445 km2 de carros. Simplesmente não cabe. Ainda de acordo com o especialista, a cidade perde R$ 80 bilhões por ano com os congestionamentos, já descontados o que é considerado um congestionamento natural numa cidade como essa.
  "A falta de soluções para a mobilidade leva as pessoas ao carro, o que retroalimenta o caos", conclui.

Fonte: Dimalice Nunes. Diálogos Capitais. Disponível em: <http:// http://www.cartacapital.com.br/dialogos-capitais/transporte-e-apenas-parte-dassolucoes-para-mobilidade-urbana>. Acesso em: 26 jan. 2017. (Texto adaptado).


Analise as afirmativas a seguir em relação aos aspectos gramaticais do texto.
I. Na frase, “Suas recomendações têm como base a constatação” (3.º parágrafo), há sujeito composto. II. Na frase, “Suas recomendações têm como base a constatação” (3.º parágrafo), o verbo „ter‟ está conjugado na 3.ª pessoa do plural, pois concorda com “suas recomendações”. III. Na frase, “Há um movimento forte da classe alta para condomínios e cidades da região metropolitana” (8.º parágrafo), não há sujeito (oração sem sujeito), pois se emprega o verbo “haver” no sentido de existir. IV. Na frase, “A falta de soluções para a mobilidade leva as pessoas ao carro” (12.º parágrafo), o sujeito da oração é “a mobilidade”.
Assinale a alternativa CORRETA.
Alternativas
Q793644 Português
Texto I

Transporte é apenas parte das soluções para mobilidade urbana 

  Pensar em soluções para mobilidade urbana não pode se resumir a criar ou expandir sistemas de transporte, mas sim integrar um conjunto de ações que passam também pelo uso e ocupação racional do solo, sobre como as cidades são ocupadas.
   A afirmação é de Paulo Resende, coordenador do núcleo de infraestrutura da Fundação Dom Cabral. Além disso, Resende defende a revisão do papel do setor público como provedor de soluções em mobilidade, a criação de agências metropolitanas com mandato supramunicipal e um arcabouço jurídico e social que garanta a continuidade dos projetos estruturantes.
  Suas recomendações têm como base a constatação de que hoje as grandes e médias cidades em todo o mundo vivem uma escolha entre o caos e a prosperidade.
  "O gestor público ainda insiste no mito de que a redução dos congestionamentos é o objetivo de todas as políticas de mobilidade, mas Los Angeles, por exemplo, tem 400 km diários de congestionamento", exemplifica.
   Para ele, a diferença entre a cidade norte-americana e São Paulo ou Bangalore, na Índia, é que lá trata-se de uma opção. "Lá, assim como em outras grandes cidades do mundo, há alternativas para quem quiser optar por não usar o transporte individual. No Brasil não há."
  Quando se fala em um uso racional do espaço, o principal efeito sobre uma mobilidade mais eficiente é a redução dos deslocamentos. Moradias longe dos destinos, sejam eles o trabalho ou escola, obrigam as pessoas a atravessarem diariamente grandes distâncias.
  Desenvolvimento regional é parte dessa política. É por isso que o especialista defende também ações de âmbito metropolitano. "Municipalizar a questão da mobilidade só transfere o caos para as periferias".
  Resende lembra que não são só os mais pobres que vivem longe do centro. Há um movimento forte da classe alta para condomínios e cidades da região metropolitana. Nesse aspecto, criar vias só beneficia o carro.
  "Não adianta apenas focar em obras sem transporte de massa, a integração entre os sistemas e a redução dos deslocamentos. Respostas urgentes, como mais vias, são de soluções de engenharia, não de inteligência."
  E Resende vai além: para ele, o metrô é onde o rico anda com o pobre em qualquer grande cidade do mundo, que também tem processos de suburbanização de várias classes sociais, mas o Brasil é o único país onde as cidades ainda insistem na segregação. "Quem é favorecido por esse sistema", questiona. 
  Segundo Resende, São Paulo tem 170 km2 de vias e 445 km2 de carros. Simplesmente não cabe. Ainda de acordo com o especialista, a cidade perde R$ 80 bilhões por ano com os congestionamentos, já descontados o que é considerado um congestionamento natural numa cidade como essa.
  "A falta de soluções para a mobilidade leva as pessoas ao carro, o que retroalimenta o caos", conclui.

Fonte: Dimalice Nunes. Diálogos Capitais. Disponível em: <http:// http://www.cartacapital.com.br/dialogos-capitais/transporte-e-apenas-parte-dassolucoes-para-mobilidade-urbana>. Acesso em: 26 jan. 2017. (Texto adaptado).


Texto II 

 

Fonte: Disponível em: <http://facebrodi.blogspot.com.br/2012/07/58-bilhoes-paramobilidade-urbana.html>. Acesso em: 27 jan. 2017. (texto adaptado).


Analise as afirmativas a seguir em relação à leitura dos textos I e II.
I. Os textos I e II destacam uma das soluções possíveis para a mobilidade urbana: o transporte de massa. II. O texto II apresenta o transporte individual como o meio mais eficiente para a mobilidade urbana. III. O texto II dialoga com a afirmação de Resende (Texto I) de que as cidades vivem uma escolha entre o caos e a prosperidade.
Assinale a alternativa CORRETA.
Alternativas
Q793645 Português
Texto I

Transporte é apenas parte das soluções para mobilidade urbana 

  Pensar em soluções para mobilidade urbana não pode se resumir a criar ou expandir sistemas de transporte, mas sim integrar um conjunto de ações que passam também pelo uso e ocupação racional do solo, sobre como as cidades são ocupadas.
   A afirmação é de Paulo Resende, coordenador do núcleo de infraestrutura da Fundação Dom Cabral. Além disso, Resende defende a revisão do papel do setor público como provedor de soluções em mobilidade, a criação de agências metropolitanas com mandato supramunicipal e um arcabouço jurídico e social que garanta a continuidade dos projetos estruturantes.
  Suas recomendações têm como base a constatação de que hoje as grandes e médias cidades em todo o mundo vivem uma escolha entre o caos e a prosperidade.
  "O gestor público ainda insiste no mito de que a redução dos congestionamentos é o objetivo de todas as políticas de mobilidade, mas Los Angeles, por exemplo, tem 400 km diários de congestionamento", exemplifica.
   Para ele, a diferença entre a cidade norte-americana e São Paulo ou Bangalore, na Índia, é que lá trata-se de uma opção. "Lá, assim como em outras grandes cidades do mundo, há alternativas para quem quiser optar por não usar o transporte individual. No Brasil não há."
  Quando se fala em um uso racional do espaço, o principal efeito sobre uma mobilidade mais eficiente é a redução dos deslocamentos. Moradias longe dos destinos, sejam eles o trabalho ou escola, obrigam as pessoas a atravessarem diariamente grandes distâncias.
  Desenvolvimento regional é parte dessa política. É por isso que o especialista defende também ações de âmbito metropolitano. "Municipalizar a questão da mobilidade só transfere o caos para as periferias".
  Resende lembra que não são só os mais pobres que vivem longe do centro. Há um movimento forte da classe alta para condomínios e cidades da região metropolitana. Nesse aspecto, criar vias só beneficia o carro.
  "Não adianta apenas focar em obras sem transporte de massa, a integração entre os sistemas e a redução dos deslocamentos. Respostas urgentes, como mais vias, são de soluções de engenharia, não de inteligência."
  E Resende vai além: para ele, o metrô é onde o rico anda com o pobre em qualquer grande cidade do mundo, que também tem processos de suburbanização de várias classes sociais, mas o Brasil é o único país onde as cidades ainda insistem na segregação. "Quem é favorecido por esse sistema", questiona. 
  Segundo Resende, São Paulo tem 170 km2 de vias e 445 km2 de carros. Simplesmente não cabe. Ainda de acordo com o especialista, a cidade perde R$ 80 bilhões por ano com os congestionamentos, já descontados o que é considerado um congestionamento natural numa cidade como essa.
  "A falta de soluções para a mobilidade leva as pessoas ao carro, o que retroalimenta o caos", conclui.

Fonte: Dimalice Nunes. Diálogos Capitais. Disponível em: <http:// http://www.cartacapital.com.br/dialogos-capitais/transporte-e-apenas-parte-dassolucoes-para-mobilidade-urbana>. Acesso em: 26 jan. 2017. (Texto adaptado).


Texto II 

 

Fonte: Disponível em: <http://facebrodi.blogspot.com.br/2012/07/58-bilhoes-paramobilidade-urbana.html>. Acesso em: 27 jan. 2017. (texto adaptado).


Após a leitura dos textos I e II, marque a alternativa INCORRETA quanto à relação entre eles.
Alternativas
Q793646 Português
Texto I

Transporte é apenas parte das soluções para mobilidade urbana 

  Pensar em soluções para mobilidade urbana não pode se resumir a criar ou expandir sistemas de transporte, mas sim integrar um conjunto de ações que passam também pelo uso e ocupação racional do solo, sobre como as cidades são ocupadas.
   A afirmação é de Paulo Resende, coordenador do núcleo de infraestrutura da Fundação Dom Cabral. Além disso, Resende defende a revisão do papel do setor público como provedor de soluções em mobilidade, a criação de agências metropolitanas com mandato supramunicipal e um arcabouço jurídico e social que garanta a continuidade dos projetos estruturantes.
  Suas recomendações têm como base a constatação de que hoje as grandes e médias cidades em todo o mundo vivem uma escolha entre o caos e a prosperidade.
  "O gestor público ainda insiste no mito de que a redução dos congestionamentos é o objetivo de todas as políticas de mobilidade, mas Los Angeles, por exemplo, tem 400 km diários de congestionamento", exemplifica.
   Para ele, a diferença entre a cidade norte-americana e São Paulo ou Bangalore, na Índia, é que lá trata-se de uma opção. "Lá, assim como em outras grandes cidades do mundo, há alternativas para quem quiser optar por não usar o transporte individual. No Brasil não há."
  Quando se fala em um uso racional do espaço, o principal efeito sobre uma mobilidade mais eficiente é a redução dos deslocamentos. Moradias longe dos destinos, sejam eles o trabalho ou escola, obrigam as pessoas a atravessarem diariamente grandes distâncias.
  Desenvolvimento regional é parte dessa política. É por isso que o especialista defende também ações de âmbito metropolitano. "Municipalizar a questão da mobilidade só transfere o caos para as periferias".
  Resende lembra que não são só os mais pobres que vivem longe do centro. Há um movimento forte da classe alta para condomínios e cidades da região metropolitana. Nesse aspecto, criar vias só beneficia o carro.
  "Não adianta apenas focar em obras sem transporte de massa, a integração entre os sistemas e a redução dos deslocamentos. Respostas urgentes, como mais vias, são de soluções de engenharia, não de inteligência."
  E Resende vai além: para ele, o metrô é onde o rico anda com o pobre em qualquer grande cidade do mundo, que também tem processos de suburbanização de várias classes sociais, mas o Brasil é o único país onde as cidades ainda insistem na segregação. "Quem é favorecido por esse sistema", questiona. 
  Segundo Resende, São Paulo tem 170 km2 de vias e 445 km2 de carros. Simplesmente não cabe. Ainda de acordo com o especialista, a cidade perde R$ 80 bilhões por ano com os congestionamentos, já descontados o que é considerado um congestionamento natural numa cidade como essa.
  "A falta de soluções para a mobilidade leva as pessoas ao carro, o que retroalimenta o caos", conclui.

Fonte: Dimalice Nunes. Diálogos Capitais. Disponível em: <http:// http://www.cartacapital.com.br/dialogos-capitais/transporte-e-apenas-parte-dassolucoes-para-mobilidade-urbana>. Acesso em: 26 jan. 2017. (Texto adaptado).


Texto II 

 

Fonte: Disponível em: <http://facebrodi.blogspot.com.br/2012/07/58-bilhoes-paramobilidade-urbana.html>. Acesso em: 27 jan. 2017. (texto adaptado).


Há o emprego adequado da regência verbal nas orações, de acordo com a gramática normativa, EXCETO em:
Alternativas
Q793647 Legislação Federal
Assinale a alternativa INCORRETA. Nos termos da Lei 9.394/1996 (LDB), são cursos e programas abrangidos pela educação superior:
Alternativas
Respostas
11: B
12: C
13: A
14: A
15: A