Questões de Concurso Público Prefeitura de Araraquara - SP 2023 para Professor II - Artes Visuais e Plásticas
Foram encontradas 21 questões
( ) É por meio da arte e seus símbolos que podemos nos compreender melhor e conhecer o nosso próprio país.
( ) As manifestações artísticas brasileiras nos revelam o processo de emancipação e de constituição de nossa identidade, pela assimilação, transformação e reelaboração das matrizes estéticas trazidas de fora pelos colonizadores.
( ) Para usufruir de tudo que a arte brasileira nos proporciona, tanto quando produzimos como quando apreciamos, precisamos desenvolver habilidades relacionadas à observação, atenção, memória, análise, síntese, orientação espacial, sentido de dimensão, pensamento lógico e pensamento criativo. Tais habilidades nos permitem perceber como os elementos da linguagem artística foram organizados.
( ) A arte produzida no Brasil não pode ser considerada arte brasileira, pois tem grande carga de influência europeia (como o Barroco, por exemplo), dessa forma a única arte genuinamente brasileira é aquela produzida pelos povos originários, antes da colonização.
Assinale a alternativa que traz a sequência CORRETA:
Sobre o ensino e aprendizagem de música nas escolas, assinale a alternativa correta:
O texto acima fala de um artista popular brasileiro. Assinale a alternativa que preenche as lacunas corretamente:
Leia as assertivas abaixo sobre a evolução da fotografia:
I- Luis-J.-M. Daguerre (1789-1851), inventou um processo mais prático de fotografia em 1837. Sua primeira fotografia, “Natureza-morta”, era uma vista brilhantemente detalhada de um canto do seu ateliê, que ficou em exposição por apenas 1 minuto.
II- William Henry Fox Talbot (1800-77), aperfeiçoou ainda mais o processo da fotografia com sua invenção dos calotipos, ou negativos da fotografia.
III- Em 1851, um processo chamado “chapa molhada” reduziu o tempo de exposição para segundos e produziu impressões quase tão exatas quanto as de Daguerre.
IV- Por volta de 1858 a fotografia instantânea substituiu o daguerreótipo e nos anos 1880, as câmeras portáteis de mão e o filme em rolo roubaram a cena.
Está(ão) CORRETO(S):
Leia as assertivas a seguir acerca da reflexão sobre estética na arte:
I- Sobre a reflexão filosófica sobre a arte: refletir significa, em rigor, separar, dividir, ou, para utilizar um léxico condizente com a física, provocar o retorno de um determinado feixe fazendo-o incidir sobre uma superfície que o isola de um outro meio. Para aquilo que nos importa, basta lembrar que tal retorno equivale à volta do pensamento sobre si mesmo, momento em que, ao separar os objetos de suas respectivas intuições, o ser humano põe-se em contradição com o mundo exterior e dá, como dizia Schelling, “o primeiro passo em direção à filosofia”.
II- Sócrates pretende nos levar no diálogo Hípias Maior, momento em que, a contrapelo do sofista, torna operatória a distinção conceitual entre o Belo e os exemplos distintos de beleza. Pavimentado por um realismo imediato, o caminho trilhado pelo Hípias consiste em assinalar, mediante exemplos, diferentes candidatos à beleza: “Aquilo que é belo, Sócrates, para falar com toda verdade, é uma bela virgem” (PLATÃO, 1921, p.17). Ou ainda: “É com todo direito que o próprio deus declara as éguas belíssimas” (Id. ibid., p.17). Até mesmo um pote, quando fabricado por um bom oleiro, teria que ser reputado belo. Afinal: “Como denegar a beleza àquilo que é belo? - Isso é impossível, Sócrates” (Id. ibid., p.18). Mas, em vez de questionar a pertinência ou não de cada representação individual, Sócrates trata de inseri-las, por meio do método interrogativo, numa visão de conjunto segundo a qual a beleza “em si” não é evidente ao homem do senso comum, fazendo intervir uma reflexão que se instala noutro patamar.”
III- A presença objetiva da beleza seria atestada, apenas pelo olho e não pela alma, única capaz de isolar o que não pode ser mais isolado: aquilo pelo qual todas as coisas são levadas a parecerem belas, seja uma égua, uma virgem ou um belo pote. Suprassensível em seu fundamento, a bela Forma não estaria nem neste objeto nem naquele outro em particular, mas naquilo que já não pode ser considerado à parte depois de termos apartado tudo o mais, enfim, na abstração mesma do que os objetos têm de distintivo e singular.
Está(ão) CORRETO(S):