Questões de Concurso Público Prefeitura de Cascavel - PR 2016 para Guarda Municipal
Foram encontradas 40 questões
Ano: 2016
Banca:
CONSULPAM
Órgão:
Prefeitura de Cascavel - PR
Prova:
CONSULPAM - 2016 - Prefeitura de Cascavel - PR - Guarda Municipal |
Q2034879
Português
Texto associado
O Cronista é um Escritor Crônico
O primeiro texto que publiquei em jornal foi uma crônica. Devia ter eu lá uns 16 ou 17 anos. E aí fui tomando gosto.
Dos jornais de Juiz de Fora, passei para os jornais e revistas de Belo Horizonte e depois para a imprensa do Rio e São
Paulo. Fiz de tudo (ou quase tudo) em jornal: de repórter policial a crítico literário. Mas foi somente quando me
chamaram para substituir Drummond no Jornal do Brasil, em 1984, que passei a fazer crônica sistematicamente. Virei
um escritor crônico.
O que é um cronista?
Luís Fernando Veríssimo diz que o cronista é como uma galinha, bota seu ovo regularmente. Carlos Eduardo
Novaes diz que crônicas são como laranjas, podem ser doces ou azedas e ser consumidas em gomos ou pedaços, na
poltrona de casa ou espremidas na sala de aula.
Já andei dizendo que o cronista é um estilita. Não confundam, por enquanto, com estilista. Estilita era o santo que
ficava anos e anos em cima de uma coluna, no deserto, meditando e pregando. São Simeão passou trinta anos assim,
exposto ao sol e à chuva. Claro que de tanto purificar seu estilo diariamente o cronista estilita acaba virando um
estilista.
O cronista é isso: fica pregando lá em cima de sua coluna no jornal. Por isto, há uma certa confusão entre colunista
e cronista, assim como há outra confusão entre articulista e cronista. O articulista escreve textos expositivos e defende
temas e ideias. O cronista é o mais livre dos redatores de um jornal. Ele pode ser subjetivo. Pode (e deve) falar na
primeira pessoa sem envergonhar-se. Seu “eu”, como o do poeta, é um eu de utilidade pública.
Que tipo de crônica escrevo? De vários tipos. Conto casos, faço descrições, anoto momentos líricos, faço críticas
sociais. Uma das funções da crônica é interferir no cotidiano. Claro que essas que interferem mais cruamente em
assuntos momentosos tendem a perder sua atualidade quando publicadas em livro. Não tem importância. O cronista é
crônico, ligado ao tempo, deve estar encharcado, doente de seu tempo e ao mesmo tempo pairar acima dele.
(SANT'ANNA, Affonso Romano de. Disponível em: http://www.releituras.com/arsant_ocronista.asp.)
Toda mensagem tem uma finalidade predominante, de acordo com tal afirmativa, indique-a a seguir em relação ao
texto apresentado:
Ano: 2016
Banca:
CONSULPAM
Órgão:
Prefeitura de Cascavel - PR
Prova:
CONSULPAM - 2016 - Prefeitura de Cascavel - PR - Guarda Municipal |
Q2034880
Português
Texto associado
O Cronista é um Escritor Crônico
O primeiro texto que publiquei em jornal foi uma crônica. Devia ter eu lá uns 16 ou 17 anos. E aí fui tomando gosto.
Dos jornais de Juiz de Fora, passei para os jornais e revistas de Belo Horizonte e depois para a imprensa do Rio e São
Paulo. Fiz de tudo (ou quase tudo) em jornal: de repórter policial a crítico literário. Mas foi somente quando me
chamaram para substituir Drummond no Jornal do Brasil, em 1984, que passei a fazer crônica sistematicamente. Virei
um escritor crônico.
O que é um cronista?
Luís Fernando Veríssimo diz que o cronista é como uma galinha, bota seu ovo regularmente. Carlos Eduardo
Novaes diz que crônicas são como laranjas, podem ser doces ou azedas e ser consumidas em gomos ou pedaços, na
poltrona de casa ou espremidas na sala de aula.
Já andei dizendo que o cronista é um estilita. Não confundam, por enquanto, com estilista. Estilita era o santo que
ficava anos e anos em cima de uma coluna, no deserto, meditando e pregando. São Simeão passou trinta anos assim,
exposto ao sol e à chuva. Claro que de tanto purificar seu estilo diariamente o cronista estilita acaba virando um
estilista.
O cronista é isso: fica pregando lá em cima de sua coluna no jornal. Por isto, há uma certa confusão entre colunista
e cronista, assim como há outra confusão entre articulista e cronista. O articulista escreve textos expositivos e defende
temas e ideias. O cronista é o mais livre dos redatores de um jornal. Ele pode ser subjetivo. Pode (e deve) falar na
primeira pessoa sem envergonhar-se. Seu “eu”, como o do poeta, é um eu de utilidade pública.
Que tipo de crônica escrevo? De vários tipos. Conto casos, faço descrições, anoto momentos líricos, faço críticas
sociais. Uma das funções da crônica é interferir no cotidiano. Claro que essas que interferem mais cruamente em
assuntos momentosos tendem a perder sua atualidade quando publicadas em livro. Não tem importância. O cronista é
crônico, ligado ao tempo, deve estar encharcado, doente de seu tempo e ao mesmo tempo pairar acima dele.
(SANT'ANNA, Affonso Romano de. Disponível em: http://www.releituras.com/arsant_ocronista.asp.)
Leia os trechos destacados.
I. “Já andei dizendo que o cronista é um estilita.” (4º§) II. “O primeiro texto que publiquei em jornal foi uma crônica.” (1º§) III. “Claro que de tanto purificar seu estilo diariamente o cronista estilita acaba virando um estilista.” (4º§)
É correto afirmar que
I. “Já andei dizendo que o cronista é um estilita.” (4º§) II. “O primeiro texto que publiquei em jornal foi uma crônica.” (1º§) III. “Claro que de tanto purificar seu estilo diariamente o cronista estilita acaba virando um estilista.” (4º§)
É correto afirmar que
Ano: 2016
Banca:
CONSULPAM
Órgão:
Prefeitura de Cascavel - PR
Prova:
CONSULPAM - 2016 - Prefeitura de Cascavel - PR - Guarda Municipal |
Q2034881
Português
Texto associado
O Cronista é um Escritor Crônico
O primeiro texto que publiquei em jornal foi uma crônica. Devia ter eu lá uns 16 ou 17 anos. E aí fui tomando gosto.
Dos jornais de Juiz de Fora, passei para os jornais e revistas de Belo Horizonte e depois para a imprensa do Rio e São
Paulo. Fiz de tudo (ou quase tudo) em jornal: de repórter policial a crítico literário. Mas foi somente quando me
chamaram para substituir Drummond no Jornal do Brasil, em 1984, que passei a fazer crônica sistematicamente. Virei
um escritor crônico.
O que é um cronista?
Luís Fernando Veríssimo diz que o cronista é como uma galinha, bota seu ovo regularmente. Carlos Eduardo
Novaes diz que crônicas são como laranjas, podem ser doces ou azedas e ser consumidas em gomos ou pedaços, na
poltrona de casa ou espremidas na sala de aula.
Já andei dizendo que o cronista é um estilita. Não confundam, por enquanto, com estilista. Estilita era o santo que
ficava anos e anos em cima de uma coluna, no deserto, meditando e pregando. São Simeão passou trinta anos assim,
exposto ao sol e à chuva. Claro que de tanto purificar seu estilo diariamente o cronista estilita acaba virando um
estilista.
O cronista é isso: fica pregando lá em cima de sua coluna no jornal. Por isto, há uma certa confusão entre colunista
e cronista, assim como há outra confusão entre articulista e cronista. O articulista escreve textos expositivos e defende
temas e ideias. O cronista é o mais livre dos redatores de um jornal. Ele pode ser subjetivo. Pode (e deve) falar na
primeira pessoa sem envergonhar-se. Seu “eu”, como o do poeta, é um eu de utilidade pública.
Que tipo de crônica escrevo? De vários tipos. Conto casos, faço descrições, anoto momentos líricos, faço críticas
sociais. Uma das funções da crônica é interferir no cotidiano. Claro que essas que interferem mais cruamente em
assuntos momentosos tendem a perder sua atualidade quando publicadas em livro. Não tem importância. O cronista é
crônico, ligado ao tempo, deve estar encharcado, doente de seu tempo e ao mesmo tempo pairar acima dele.
(SANT'ANNA, Affonso Romano de. Disponível em: http://www.releituras.com/arsant_ocronista.asp.)
Em “O cronista é isso: fica pregando lá em cima de sua coluna no jornal. Por isto, há uma certa confusão entre
colunista e cronista, assim como há outra confusão entre articulista e cronista.” (5º§), acerca do emprego dos termos
“isso” e “isto”, estabelecendo uma relação com elementos expressos no texto, pode-se afirmar que
Ano: 2016
Banca:
CONSULPAM
Órgão:
Prefeitura de Cascavel - PR
Prova:
CONSULPAM - 2016 - Prefeitura de Cascavel - PR - Guarda Municipal |
Q2034882
Português
Texto associado
O Cronista é um Escritor Crônico
O primeiro texto que publiquei em jornal foi uma crônica. Devia ter eu lá uns 16 ou 17 anos. E aí fui tomando gosto.
Dos jornais de Juiz de Fora, passei para os jornais e revistas de Belo Horizonte e depois para a imprensa do Rio e São
Paulo. Fiz de tudo (ou quase tudo) em jornal: de repórter policial a crítico literário. Mas foi somente quando me
chamaram para substituir Drummond no Jornal do Brasil, em 1984, que passei a fazer crônica sistematicamente. Virei
um escritor crônico.
O que é um cronista?
Luís Fernando Veríssimo diz que o cronista é como uma galinha, bota seu ovo regularmente. Carlos Eduardo
Novaes diz que crônicas são como laranjas, podem ser doces ou azedas e ser consumidas em gomos ou pedaços, na
poltrona de casa ou espremidas na sala de aula.
Já andei dizendo que o cronista é um estilita. Não confundam, por enquanto, com estilista. Estilita era o santo que
ficava anos e anos em cima de uma coluna, no deserto, meditando e pregando. São Simeão passou trinta anos assim,
exposto ao sol e à chuva. Claro que de tanto purificar seu estilo diariamente o cronista estilita acaba virando um
estilista.
O cronista é isso: fica pregando lá em cima de sua coluna no jornal. Por isto, há uma certa confusão entre colunista
e cronista, assim como há outra confusão entre articulista e cronista. O articulista escreve textos expositivos e defende
temas e ideias. O cronista é o mais livre dos redatores de um jornal. Ele pode ser subjetivo. Pode (e deve) falar na
primeira pessoa sem envergonhar-se. Seu “eu”, como o do poeta, é um eu de utilidade pública.
Que tipo de crônica escrevo? De vários tipos. Conto casos, faço descrições, anoto momentos líricos, faço críticas
sociais. Uma das funções da crônica é interferir no cotidiano. Claro que essas que interferem mais cruamente em
assuntos momentosos tendem a perder sua atualidade quando publicadas em livro. Não tem importância. O cronista é
crônico, ligado ao tempo, deve estar encharcado, doente de seu tempo e ao mesmo tempo pairar acima dele.
(SANT'ANNA, Affonso Romano de. Disponível em: http://www.releituras.com/arsant_ocronista.asp.)
A linguagem é empregada de modo informal em diversas situações, trata-se do uso da linguagem coloquial. O texto
em análise apresenta elementos que remetem a tal linguagem citada anteriormente. Dentre os trechos selecionados
a seguir assinale um exemplo que comprove tal afirmativa.
Ano: 2016
Banca:
CONSULPAM
Órgão:
Prefeitura de Cascavel - PR
Prova:
CONSULPAM - 2016 - Prefeitura de Cascavel - PR - Guarda Municipal |
Q2034883
Português
Texto associado
O Cronista é um Escritor Crônico
O primeiro texto que publiquei em jornal foi uma crônica. Devia ter eu lá uns 16 ou 17 anos. E aí fui tomando gosto.
Dos jornais de Juiz de Fora, passei para os jornais e revistas de Belo Horizonte e depois para a imprensa do Rio e São
Paulo. Fiz de tudo (ou quase tudo) em jornal: de repórter policial a crítico literário. Mas foi somente quando me
chamaram para substituir Drummond no Jornal do Brasil, em 1984, que passei a fazer crônica sistematicamente. Virei
um escritor crônico.
O que é um cronista?
Luís Fernando Veríssimo diz que o cronista é como uma galinha, bota seu ovo regularmente. Carlos Eduardo
Novaes diz que crônicas são como laranjas, podem ser doces ou azedas e ser consumidas em gomos ou pedaços, na
poltrona de casa ou espremidas na sala de aula.
Já andei dizendo que o cronista é um estilita. Não confundam, por enquanto, com estilista. Estilita era o santo que
ficava anos e anos em cima de uma coluna, no deserto, meditando e pregando. São Simeão passou trinta anos assim,
exposto ao sol e à chuva. Claro que de tanto purificar seu estilo diariamente o cronista estilita acaba virando um
estilista.
O cronista é isso: fica pregando lá em cima de sua coluna no jornal. Por isto, há uma certa confusão entre colunista
e cronista, assim como há outra confusão entre articulista e cronista. O articulista escreve textos expositivos e defende
temas e ideias. O cronista é o mais livre dos redatores de um jornal. Ele pode ser subjetivo. Pode (e deve) falar na
primeira pessoa sem envergonhar-se. Seu “eu”, como o do poeta, é um eu de utilidade pública.
Que tipo de crônica escrevo? De vários tipos. Conto casos, faço descrições, anoto momentos líricos, faço críticas
sociais. Uma das funções da crônica é interferir no cotidiano. Claro que essas que interferem mais cruamente em
assuntos momentosos tendem a perder sua atualidade quando publicadas em livro. Não tem importância. O cronista é
crônico, ligado ao tempo, deve estar encharcado, doente de seu tempo e ao mesmo tempo pairar acima dele.
(SANT'ANNA, Affonso Romano de. Disponível em: http://www.releituras.com/arsant_ocronista.asp.)
Acerca das ideias trazidas ao texto no último período do texto: “O cronista é crônico, ligado ao tempo, deve estar
encharcado, doente de seu tempo e ao mesmo tempo pairar acima dele.” pode-se afirmar que