Questões de Concurso Público UFRN 2016 para Biólogo

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Q1379851 Português

O texto abaixo servirá de base para a questão desta prova.


Astrônomos desconfiam que topamos com civilização alienígena superavançada

Por Fábio Marton

    Há algo estranho no céu da Via Láctea. Astrônomos em colaboração com o Instituto SETI da Universidade de Berkley (EUA) anunciaram que pretendem apontar radiotelescópios para uma estrela na qual, suspeitam, pode existir uma civilização superavançada.
    A estrela atende pelo indigesto nome de KIC 8462852 e vem sendo observada pelo telescópio espacial Kepler desde 2009, em busca de planetas. Um grupo de colaboradores pela internet – o Kepler traz tanta informação que os cientistas precisam de uma mãozinha de amadores – descobriu algo muito esquisito ali.
  Caçar planetas não é exatamente como as pessoas imaginam. Como a tecnologia ainda não permite observá-los diretamente, isso é feito por pequenas oscilações na luz das estrelas, que acontecem quando um planeta passa em frente a elas. Os colaboradores observaram duas pequenas oscilações em 2009, seguidas por uma grande em 2011, que durou quase uma semana, e uma série de várias que diminuíram a luz da estrela de forma significativa em 2013.
   Planetas não funcionam assim. Eles geralmente alteram a luz por um período de poucas horas. E essas oscilações se repetem, com as mesmas características – porque, afinal, eles estão em órbita, indo e voltando o tempo todo. O que pode ser então? 
Explicações mundanas

   Vamos deixar um grande negrito no "desconfiam" do título. A astrônoma Tabetha Boyajian, da Universidade de Yale, publicou um estudo anteontem, oferecendo várias explicações mundanas para o que aconteceu. A mais provável, segundo ela, é que um grupo de cometas passou pela estrela e foi desintegrado por sua gravidade, levando aos diversos pontos de 2013.

   Mas há a teoria divertida: nos anos 60, o matemático Freeman Dyson escreveu que uma civilização alienígena suficientemente avançada precisaria de tanta energia que desenvolveria a tecnologia para cercar uma estrela inteira com coletores solares. Essa megaconstrução hipotética passou a ser chamada de Esfera de Dyson.

    E essa é a pulga atrás da orelha dos astrônomos. "Aliens deviam ser sempre a última hipótese que você considera, mas isso pareceu algo que você esperaria que uma civilização alienígena construísse", afirmou Jason Wright, da Penn State University, que está capitaneando o projeto para observar mais de perto a estrela. Assim como Boyajian – ela não arriscou sua carreira mencionando essa possibilidade em seu estudo, mas está dentro nessa de procurar alienígenas. A proposta deles é apontar o Green Bank Telescope – o maior radiotelescópio do mundo – para a estrela. Se os resultados parecerem promissores, então seria a vez de usar o Very Large Array, um complexo com 27 radiotelescópios. Se o projeto for adiante, as observações devem começar em janeiro. 

A relatividade é uma estraga-prazeres

   Tá certo, a proposta parece, com o perdão do trocadilho, de outro mundo (e já prevejo o inevitável "por que não gastam esse dinheiro com câncer?" nos comentários). Mas vamos  viajar um pouco com ela. KIC 8462852 fica a 1480 anos-luz de distância. O que quer dizer, pela Teoria da Relatividade, que a luz levou 1480 anos para chegar aqui. Assim, estamos vendo como eram as coisas lá há (o que mais?) 1480 anos. Se realmente são alienígenas, o que observamos é seu passado distante. Nada garante que não tenham se aniquilado numa incrível guerra galáctica ou invasão zumbi desde então.

   Do lado deles, se olhassem para nós, nos veriam na baixa Idade Média, logo após o fim do Império Romano. Não pegaria rádio nenhum. Se, mesmo assim, conseguissem nos detectar, não quer dizer que seria viável voar até aqui – porque a viagem levaria, novamente pela relatividade, mais de 1480 anos, tirando por wormholes e outras possibilidades altamente especulativas.

  Então não, não é hora de sair pesquisando por "Conspiração em Roswell" no Google.

Disponível em: <http://super.abril.com.br/ciencia/astronomos-desconfiam-que-topamos-com-civilizacao-alienigenasuperavancada>. Acessado em 7 de jan. de 2016. [Adaptado]

GLOSSÁRIO

Wormholes: atalhos [em tradução livre].

Considere as seguintes afirmativas acerca da paragrafação e da progressão temática do texto:


I O 1º parágrafo introduz o tema sem sinalizar a ideia central a ser desenvolvida no texto.

II A ideia central do terceiro parágrafo é apresentada já em seu primeiro período.

III A presença de subtítulos entre os parágrafos prejudica a progressão temática do texto.

IV O 4º parágrafo é determinante para a progressão das ideias discutidas no texto.


Das afirmativas, estão corretas

Alternativas
Q1379857 Português

O texto abaixo servirá de base para a questão desta prova.


Astrônomos desconfiam que topamos com civilização alienígena superavançada

Por Fábio Marton

    Há algo estranho no céu da Via Láctea. Astrônomos em colaboração com o Instituto SETI da Universidade de Berkley (EUA) anunciaram que pretendem apontar radiotelescópios para uma estrela na qual, suspeitam, pode existir uma civilização superavançada.
    A estrela atende pelo indigesto nome de KIC 8462852 e vem sendo observada pelo telescópio espacial Kepler desde 2009, em busca de planetas. Um grupo de colaboradores pela internet – o Kepler traz tanta informação que os cientistas precisam de uma mãozinha de amadores – descobriu algo muito esquisito ali.
  Caçar planetas não é exatamente como as pessoas imaginam. Como a tecnologia ainda não permite observá-los diretamente, isso é feito por pequenas oscilações na luz das estrelas, que acontecem quando um planeta passa em frente a elas. Os colaboradores observaram duas pequenas oscilações em 2009, seguidas por uma grande em 2011, que durou quase uma semana, e uma série de várias que diminuíram a luz da estrela de forma significativa em 2013.
   Planetas não funcionam assim. Eles geralmente alteram a luz por um período de poucas horas. E essas oscilações se repetem, com as mesmas características – porque, afinal, eles estão em órbita, indo e voltando o tempo todo. O que pode ser então? 
Explicações mundanas

   Vamos deixar um grande negrito no "desconfiam" do título. A astrônoma Tabetha Boyajian, da Universidade de Yale, publicou um estudo anteontem, oferecendo várias explicações mundanas para o que aconteceu. A mais provável, segundo ela, é que um grupo de cometas passou pela estrela e foi desintegrado por sua gravidade, levando aos diversos pontos de 2013.

   Mas há a teoria divertida: nos anos 60, o matemático Freeman Dyson escreveu que uma civilização alienígena suficientemente avançada precisaria de tanta energia que desenvolveria a tecnologia para cercar uma estrela inteira com coletores solares. Essa megaconstrução hipotética passou a ser chamada de Esfera de Dyson.

    E essa é a pulga atrás da orelha dos astrônomos. "Aliens deviam ser sempre a última hipótese que você considera, mas isso pareceu algo que você esperaria que uma civilização alienígena construísse", afirmou Jason Wright, da Penn State University, que está capitaneando o projeto para observar mais de perto a estrela. Assim como Boyajian – ela não arriscou sua carreira mencionando essa possibilidade em seu estudo, mas está dentro nessa de procurar alienígenas. A proposta deles é apontar o Green Bank Telescope – o maior radiotelescópio do mundo – para a estrela. Se os resultados parecerem promissores, então seria a vez de usar o Very Large Array, um complexo com 27 radiotelescópios. Se o projeto for adiante, as observações devem começar em janeiro. 

A relatividade é uma estraga-prazeres

   Tá certo, a proposta parece, com o perdão do trocadilho, de outro mundo (e já prevejo o inevitável "por que não gastam esse dinheiro com câncer?" nos comentários). Mas vamos  viajar um pouco com ela. KIC 8462852 fica a 1480 anos-luz de distância. O que quer dizer, pela Teoria da Relatividade, que a luz levou 1480 anos para chegar aqui. Assim, estamos vendo como eram as coisas lá há (o que mais?) 1480 anos. Se realmente são alienígenas, o que observamos é seu passado distante. Nada garante que não tenham se aniquilado numa incrível guerra galáctica ou invasão zumbi desde então.

   Do lado deles, se olhassem para nós, nos veriam na baixa Idade Média, logo após o fim do Império Romano. Não pegaria rádio nenhum. Se, mesmo assim, conseguissem nos detectar, não quer dizer que seria viável voar até aqui – porque a viagem levaria, novamente pela relatividade, mais de 1480 anos, tirando por wormholes e outras possibilidades altamente especulativas.

  Então não, não é hora de sair pesquisando por "Conspiração em Roswell" no Google.

Disponível em: <http://super.abril.com.br/ciencia/astronomos-desconfiam-que-topamos-com-civilizacao-alienigenasuperavancada>. Acessado em 7 de jan. de 2016. [Adaptado]

GLOSSÁRIO

Wormholes: atalhos [em tradução livre].

As questão refere-se ao trecho a seguir.

Mas há a teoria divertida: nos anos 60, o matemático Freeman Dyson escreveu que uma civilização alienígena suficientemente avançada precisaria de tanta energia que desenvolveria a tecnologia para cercar uma estrela inteira com coletores solares. Essa megaconstrução hipotética passou a ser chamada de Esfera de Dyson.


A primeira palavra destacada no trecho funciona como

Alternativas
Q1379858 Português

O texto abaixo servirá de base para a questão desta prova.


Astrônomos desconfiam que topamos com civilização alienígena superavançada

Por Fábio Marton

    Há algo estranho no céu da Via Láctea. Astrônomos em colaboração com o Instituto SETI da Universidade de Berkley (EUA) anunciaram que pretendem apontar radiotelescópios para uma estrela na qual, suspeitam, pode existir uma civilização superavançada.
    A estrela atende pelo indigesto nome de KIC 8462852 e vem sendo observada pelo telescópio espacial Kepler desde 2009, em busca de planetas. Um grupo de colaboradores pela internet – o Kepler traz tanta informação que os cientistas precisam de uma mãozinha de amadores – descobriu algo muito esquisito ali.
  Caçar planetas não é exatamente como as pessoas imaginam. Como a tecnologia ainda não permite observá-los diretamente, isso é feito por pequenas oscilações na luz das estrelas, que acontecem quando um planeta passa em frente a elas. Os colaboradores observaram duas pequenas oscilações em 2009, seguidas por uma grande em 2011, que durou quase uma semana, e uma série de várias que diminuíram a luz da estrela de forma significativa em 2013.
   Planetas não funcionam assim. Eles geralmente alteram a luz por um período de poucas horas. E essas oscilações se repetem, com as mesmas características – porque, afinal, eles estão em órbita, indo e voltando o tempo todo. O que pode ser então? 
Explicações mundanas

   Vamos deixar um grande negrito no "desconfiam" do título. A astrônoma Tabetha Boyajian, da Universidade de Yale, publicou um estudo anteontem, oferecendo várias explicações mundanas para o que aconteceu. A mais provável, segundo ela, é que um grupo de cometas passou pela estrela e foi desintegrado por sua gravidade, levando aos diversos pontos de 2013.

   Mas há a teoria divertida: nos anos 60, o matemático Freeman Dyson escreveu que uma civilização alienígena suficientemente avançada precisaria de tanta energia que desenvolveria a tecnologia para cercar uma estrela inteira com coletores solares. Essa megaconstrução hipotética passou a ser chamada de Esfera de Dyson.

    E essa é a pulga atrás da orelha dos astrônomos. "Aliens deviam ser sempre a última hipótese que você considera, mas isso pareceu algo que você esperaria que uma civilização alienígena construísse", afirmou Jason Wright, da Penn State University, que está capitaneando o projeto para observar mais de perto a estrela. Assim como Boyajian – ela não arriscou sua carreira mencionando essa possibilidade em seu estudo, mas está dentro nessa de procurar alienígenas. A proposta deles é apontar o Green Bank Telescope – o maior radiotelescópio do mundo – para a estrela. Se os resultados parecerem promissores, então seria a vez de usar o Very Large Array, um complexo com 27 radiotelescópios. Se o projeto for adiante, as observações devem começar em janeiro. 

A relatividade é uma estraga-prazeres

   Tá certo, a proposta parece, com o perdão do trocadilho, de outro mundo (e já prevejo o inevitável "por que não gastam esse dinheiro com câncer?" nos comentários). Mas vamos  viajar um pouco com ela. KIC 8462852 fica a 1480 anos-luz de distância. O que quer dizer, pela Teoria da Relatividade, que a luz levou 1480 anos para chegar aqui. Assim, estamos vendo como eram as coisas lá há (o que mais?) 1480 anos. Se realmente são alienígenas, o que observamos é seu passado distante. Nada garante que não tenham se aniquilado numa incrível guerra galáctica ou invasão zumbi desde então.

   Do lado deles, se olhassem para nós, nos veriam na baixa Idade Média, logo após o fim do Império Romano. Não pegaria rádio nenhum. Se, mesmo assim, conseguissem nos detectar, não quer dizer que seria viável voar até aqui – porque a viagem levaria, novamente pela relatividade, mais de 1480 anos, tirando por wormholes e outras possibilidades altamente especulativas.

  Então não, não é hora de sair pesquisando por "Conspiração em Roswell" no Google.

Disponível em: <http://super.abril.com.br/ciencia/astronomos-desconfiam-que-topamos-com-civilizacao-alienigenasuperavancada>. Acessado em 7 de jan. de 2016. [Adaptado]

GLOSSÁRIO

Wormholes: atalhos [em tradução livre].

A questão refere-se ao trecho a seguir.

Mas há a teoria divertida: nos anos 60, o matemático Freeman Dyson escreveu que uma civilização alienígena suficientemente avançada precisaria de tanta energia que desenvolveria a tecnologia para cercar uma estrela inteira com coletores solares. Essa megaconstrução hipotética passou a ser chamada de Esfera de Dyson.


Sobre o trecho em questão, considere as afirmativas a seguir.


I O primeiro período é composto por duas orações absolutas.

II O segundo termo destacado introduz oração com valor substantivo.

III O terceiro termo destacado retoma a palavra energia.

IV O quarto termo destacado retoma informação presente no período anterior.


Das afirmativas, estão corretas

Alternativas
Q1379861 Direito Administrativo
À luz das normas previstas no regime jurídico dos servidores públicos civis da União (Lei nº 8.112/90), considere as afirmativas a seguir.
I A ausência por oito dias consecutivos em razão de casamento do próprio servidor não é considerada como efetivo exercício. II O tempo de serviço relativo a tiro de guerra conta-se apenas para efeito de aposentadoria e disponibilidade. III O afastamento em virtude de júri e outros serviços obrigatórios por lei é considerado como de efetivo exercício. IV O período de férias do servidor conta-se apenas para efeito de aposentadoria e disponibilidade.
Das afirmativas, estão corretas
Alternativas
Ano: 2016 Banca: COMPERVE Órgão: UFRN Prova: COMPERVE - 2016 - UFRN - Biólogo |
Q1381991 Biologia
Os fósseis são os principais componentes de pesquisa para o entendimento da evolução em nosso planeta. Entretanto, em muitos casos, é necessária a retirada da matriz sedimentar que envolve o organismo para que ele venha a ser estudado. Uma das técnicas utilizadas na preparação dos fósseis é a preparação química. Nesse tipo de técnica, a sequência correta de procedimentos é:
Alternativas
Respostas
16: C
17: D
18: B
19: B
20: B