Questões de Concurso Público Colégio Pedro II 2022 para Professor - Educação Física

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Q2029428 Pedagogia

Cavalcanti (2021) estabelece que afirmar as corporeidades negras de forma positiva é fundamental para que os sujeitos se engajem nas lutas antirracistas. Para esse fim, o autor apresenta narrativas acerca da necessidade de reconhecimento e representatividade das corporeidades negras nas práticas pedagógicas no cotidiano escolar.


CAVALCANTI, A. S. S. A cultura corporal na construção de práticas antirracistas: microações afirmativas

nos cotidianos de educação infantil. In: RIBEIRO, W. G.; SILVA, R. C. O.; DESTRO, D. S. (Org.) Educação

Física e diferença: perspectivas e diálogos. Curitiba: CRV, 2021.


Assinale a alternativa cuja narrativa apresenta uma prática que NÃO segue os parâmetros defendidos pelo autor. 


Alternativas
Q2029434 Pedagogia
Em uma turma do 2º ano do Ensino Fundamental, a professora desenvolveu um trabalho com a temática “Jogos, brinquedos e brincadeiras indígenas”. O tema surgiu de perguntas da turma em uma roda de conversa, após uma atividade relacionada à identidade, em que cada criança pesquisou a origem de seu próprio nome e do nome de seus familiares. Após esse primeiro momento, a professora organizou com as crianças uma lista de perguntas, curiosidades e saberes sobre o tema.
De acordo com Maldonado (2020, p. 182), ao tematizar os jogos e as brincadeiras de matriz indígena, existe a possibilidade de “outras vivências e debates com as crianças e, por consequência, a valorização da cultura dos povos originários durante as aulas de Educação Física”. Como exemplo, pode ser citada a leitura do livro infantil Kaba Darebu, escrito por Daniel Munduruku, que descreve várias características do povo indígena (alimentos, brincadeiras), tendo em vista as particularidades culturais de cada povo.
MALDONADO, D. T. Valorização da cultura negra, afro-brasileira e indígena nas aulas de Educação Física: por uma educação antirracista. In: Professores e professoras de Educação Física progressistas do mundo, uni-vos! Curitiba: CRV, 2020. v. 41, cap. 7, p.167-202.
Dentre as experiências pedagógicas apresentadas por Maldonado, outra possibilidade de recurso didático a ser utilizado no trabalho com essa turma é a 
Alternativas
Q2029447 Pedagogia

Djamila Ribeiro, em seu livro Pequeno manual antirracista (2019, p. 21), afirma que “devemos aprender com a história do feminismo negro, que nos ensina a importância de nomear as opressões, já que não podemos combater o que não tem nome. Dessa forma, reconhecer o racismo é a melhor forma de combatê-lo”.


RIBEIRO, D. Pequeno manual antirracista. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.


Nesse esforço, Silva (2021, p. 112), entre outras frentes de investigação, analisa a rotina de algumas disciplinas numa universidade federal do Rio de Janeiro em que circularam inúmeros discursos sobre o racismo, dentre os quais destacamos a seguinte situação:


Em uma das disciplinas pude observar durante todo o período a forma como um dos estudantes era tratado. Era um estudante negro que era chamado por todos/as de “Negueba”. “Fala aí, Negueba”, “Só podia ser o Negueba”. O tal apelido era utilizado por todos/as os/as colegas e algumas vezes o estudante parecia demonstrar um certo incômodo, no entanto, não reclamava e nem reivindicava pelo uso do nome correto. “Negueba”, “Negão”, “Tiziu”, “Carvão” eram formas naturalizadas de uso de raça com viés derrogatório.


SILVA, R. C. O. Formação de professores/as e racismo: discussões a partir da decolonialidade. In:

RIBEIRO, W. G.; SILVA, R. C. O.; DESTRO, D. S. (Org.) Educação Física e diferença: perspectivas e

diálogos. Curitiba: CRV, 2021. Cap. 5, p.101-124.


A situação relatada por Silva (2021) associa-se à concepção de racismo

Alternativas
Respostas
1: B
2: A
3: B