Questões de Concurso Público Colégio Pedro II 2018 para Professor - Teatro
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PUPO, Maria Lúcia. Entre o Mediterrâneo e o Pacífico. São Paulo: Perspectiva, 2005, p. 1-2.
Podemos ainda acrescentar ao pensamento de Maria Lúcia Pupo a realidade da escola, na qual o texto geralmente é introduzido em variados momentos do processo, sem que esta escolha acarrete perda significativa para a proposta pretendida.
Assinale a alternativa que corresponde ao uso do texto em processos de improvisação.
A educação brasileira no início dos anos de 1970 vivia sob o jugo da ditadura. As manifestações artísticas daquele momento estavam quase todas sob a intervenção da censura e o teatro parecia estar entre as maiores preocupações dos militares. Segundo o crítico José Arrabal, em ensaio sobre o teatro brasileiro: “Nunca, em toda a história de nossa formação social, foram proibidos tantos textos dramáticos e tantos espetáculos de teatro”.
Disponível em: http://tropicalia.com.br. Acesso em: 30 jul. 2018.
No entanto, é desse período a promulgação da Lei nº 5.692/71, que torna obrigatório, pela primeira vez na história da educação brasileira, o ensino de Artes nas escolas públicas do município do Rio de Janeiro.
Entrecruzando a história do teatro, da educação e da sociedade brasileiras, assinale a alternativa que caracteriza corretamente o período de implantação da Lei nº 5.692/71.
Dentre as alternativas a seguir, assinale aquela que condiz com uma postura correta do professor coordenador de uma oficina de teatro mediada pela improvisação, de acordo com a perspectiva de Viola Spolin.
Durante pelo menos meio século tem-se aceito que o teatro é uma unidade na qual todos os elementos deveriam tentar fundir-se. Com este fim surgiu o diretor. Mas no fundo tem sido principalmente uma questão de unidade externa. Uma fusão de estilos um tanto superficial para que estilos contraditórios não ser choquem. Se levarmos em conta como a unidade interna de um trabalho complexo pode verdadeiramente ser expressa, podemos achar exatamente o oposto: que o choque de externos é essencial.
BROOK,1970 apud FICHER, 2010, p. 158.
Dialogando com Peter Brook, Stela Fischer, em seu livro Processo colaborativo e experiências de companhias teatrais brasileiras (2010), dá especial atenção à figura do diretor/encenador, destacando que, ao invés de desaparecer, a figura do diretor, bem como sua função, são reafirmados e validados.
Em alguns processos colaborativos de encenação teatral, a figura do diretor/encenador é favorável ao sucesso do projeto porque
Questionando-se sobre o valor pedagógico da experiência teatral na escola, o professor de teatro não está a salvo de ouvir definições vagas, apoiadas em chavões como “teatro é cultura”, ou ainda reducionismos que apenas destacam o valor didático no tocante à transmissão de conteúdos e ao desenvolvimento do estudante como indivíduo. Medir a experiência artística como ação pedagógica é um diálogo inconcluso e, portanto, necessário.
Sobre a relação entre a linguagem teatral e a experiência pedagógica em uma perspectiva comunicacional, é correto afirmar que