Questões de Concurso Público TRE-TO 2007 para Técnico Judiciário - Higiene Dental

Formular uma nova revolução industrial calcada em fontes de energia renovável, de modo a aumentar a eficiência do consumo, assegurar o fornecimento energético e reduzir as emissões de poluentes, é a proposta da Comissão Européia (CE) órgão executivo da União Européia (UE).

Pelo projeto, apresentado no início do mês, a nova economia pós-industrial reduziria o uso de energias fósseis com o compromisso de que as fontes de energia renovável passariam a ser responsáveis por 20% do abastecimento em 2020.

O uso dos biocombustíveis, por sua vez, passaria a representar naquele ano pelo menos 10% do consumo de petróleo e derivados utilizados na área de transporte. Pela primeira vez, a CE fixou metas obrigatórias, já que o que foi fixado para 2005 não logrou êxito.

Os dias de energia segura e barata na Europa se acabaram. De fato, o preço do petróleo apresentou uma multiplicação por seis ao longo dos últimos sete anos. As medidas para a revolução pós-industrial serão submetidas à Cúpula de Chefes de Estado e de Governo da UE, em março. 

A UE prepara um amplo pacote de políticas para incrementar o mercado de etanol nos 27 países do bloco. A criação de um mercado de álcool na Europa terá um impacto direto na produção brasileira, certeza corroborada por uma série de estudos a respeito de como o mundo irá — ou pretende — se locomover nas próximas décadas.

Em números globais, o Brasil, é o maior produtor mundial de álcool e maior exportador do produto, com 34% da produção mundial.

Os EUA aparece como o segundo maior produtor mundial de álcool, com 30% da produção mundial.

É preciso tirar todo o proveito disso, e estar preparado para o que se desenha no horizonte em termos de matriz energética.

Há três décadas, a idéia de produzir biocombustíveis parecia algo despropositado, como, agora, também, pode soarem a sugestão de uma segunda revolução industrial.

Para o Banco Interamericano de Desenvolvimento a produção de álcool como biocombustível, não é apenas uma alternativa que diminuirá a dependência do petróleo, mas mudará a vida rural da América Latina.