Questões de Concurso Público Instituto Rio Branco 2012 para Diplomata - 1ª Etapa
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Com o propósito explícito de tratar da “questão de se o mundo é mais digno de riso ou de pranto” (L.1-2), o autor argumenta em favor da conclusão de que o mundo, devido aos seus “ordinários desconcertos” (L.24-25), é mais digno de riso.
No período “Que Demócrito não risse, eu o provo” (L.20), o verbo provar complementa-se com uma estrutura em forma de objeto direto pleonástico, com uma oração servindo de referente para um pronome.
O verbo rir, empregado com regências diferentes no trecho “É certo, porém, que ele ria neste mundo e que se ria deste mundo” (L.14-15), tem, em ambas as ocorrências, o sentido de tratar ou considerar (alguém ou algo) com desdém; ridicularizar; zombar.
No período “Demócrito ria sempre: logo não ria.” (L.20-21), a “consequência” (L.21), à primeira vista ilógica, sustenta-se no emprego do advérbio “sempre”, o que se constata pelas explicações que se seguem no mesmo parágrafo.
Admite-se como forma alternativa de reescrita da expressão coloquial “o diabo do homem só faltou me chamar de” (L.4-5) a estrutura só faltou o diabo do homem me chamar de, na qual o verbo faltar é empregado como impessoal e, portanto, integra uma oração sem sujeito.