Questões de Concurso Público CEFET-MG 2021 para Assistente em Administração

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Q1839947 Direito Administrativo
Associe os princípios da administração pública às suas características. PRINCÍPIOS 1. Eficiência 2. Impessoalidade 3. Legalidade 4. Moralidade 5. Publicidade CARACTERÍSTICAS ( ) O administrador está obrigatoriamente vinculado aos mandamentos da Lei. Todos os atos administrativos praticados por um servidor durante o desempenho das atividades deverão, impreterivelmente, estar previstos em lei. ( ) Também conhecido como princípio da finalidade, impõe ao administrador que somente pratique o ato para o seu fim legal, qual seja, objetivar o interesse público, excluindo-se, então, qualquer motivação pessoal ou individual. ( ) A administração deve ser orientada de forma que ao legal se junte o honesto e o conveniente, não se limitando à distinção entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da ideia de que o fim é sempre o bem comum. ( ) É um requisito de eficácia. Os atos praticados pela Administração Pública devem ser publicizados oficialmente, para conhecimento e controle da população. ( ) Exige que a Administração atue com presteza, perfeição, e sempre tenha por objetivo atingir resultados práticos (busca pelo interesse público). A sequência correta é: 
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Q1839948 Administração Geral
Analise a figura abaixo referente a uma das primeiras teorias motivacionais que serviu de base para as contemporâneas. Imagem associada para resolução da questão
Fonte: https://www.gov.br/infraestrutura/pt-br/assuntos/gestao-estrategica/artigosgestao-estrategica. A teoria motivacional representada na figura é a:
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Q1839949 Arquivologia
A gestão de documentos é o caminho para que os órgãos e entidades tenham suas demandas internas e externas atendidas, além de possibilitar ao cidadão o acesso às informações de seu interesse.
 Fonte: Gestão de Documentos: curso de capacitação. Arquivo Nacional.
NÃO é uma das características que diferenciam os documentos de arquivo dos demais:
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Q1840750 Português
A questão refere-se ao texto a seguir.

A praga
Ninguém sabe ao certo como se entenderam, mas se entenderam. E a primeira coisa que o índio deu a Colombo foi um tomate. Era o primeiro encontro, na primeira ilha, no primeiro dia, e o próprio sol parecia ter chegado mais perto para não perder a cena. Fazia calor e o tomate brilhava ao sol como uma maçã dourada.
 — Um pomo d´oro! — exclamou Colombo.
— Um tomate. — explicou o índio. — Para a salada. Para o molho.
— Finalmente algo para pôr fim à brancura do espaguete — disse Colombo emocionado. — Marco Polo só descobriu a massa. Eu descobri a macarronada.
E Colombo aceitou o tomate e deu em troca uma miçanga.
O índio deu uma batata a Colombo que a olhou com desprezo. Mas o índio descreveu (com mímica, a linguagem mágica dos encontros míticos) sua importância para a história ocidental, desde a alimentação das massas camponesas da Europa até noisette, ou fritas com um Big Mac. E Colombo a aceitou e deu em troca um espelhinho.
E o índio deu a Colombo o fruto do cacaueiro e falou no que o chocolate significaria para o mundo, em especial para a Bahia e a Suíça, e nas delícias do bombom por vir. E Colombo guardou o cacau na algibeira e deu em troca um vintém.
E o índio deu a Colombo uma folha de tabaco e falou nos prazeres do fumo, e de como ele afetaria os hábitos civilizados. E se quisessem algo mais forte, tinham uma planta que dava coca, e um barato muito maior. E tudo isso Colombo aceitou em troca de contas. E mais uma espiga de milho. E mais um papagaio. Até que, com a algibeira cheia, Colombo disse:
— Chega de miudezas. Agora eu quero ouro.
— O quê?
— Ouro. Isso que você tem no nariz.
— E o que você me dá em troca? — perguntou o índio antevendo algo espetacular como uma luneta. Mas Colombo apontou uma pistola para a cabeça do índio e disse “isto”. E disparou. Depois, mandou seus homens recolherem todo o ouro da ilha, nem que precisassem arrancar narizes.
No chão, antes de morrer, o índio amaldiçoou Colombo e praguejou. Que a batata tornasse sua raça obesa, que o chocolate enchesse suas artérias de colesterol, que o fumo lhe desse câncer, a cocaína o corrompesse e o ouro destruísse sua alma. E que o tomate — desejou o índio em seu último suspiro — se transformasse em Ketchup. E assim aconteceu.
Fonte: VERÍSSIMO, L. F. Comédias da vida pública. Porto Alegre: L&PM, 1995.
No início do texto, a recorrência dos termos “primeiro” e “primeira” indica uma estratégia narrativa que
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Q1840751 Português
A questão refere-se ao texto a seguir.

A praga
Ninguém sabe ao certo como se entenderam, mas se entenderam. E a primeira coisa que o índio deu a Colombo foi um tomate. Era o primeiro encontro, na primeira ilha, no primeiro dia, e o próprio sol parecia ter chegado mais perto para não perder a cena. Fazia calor e o tomate brilhava ao sol como uma maçã dourada.
 — Um pomo d´oro! — exclamou Colombo.
— Um tomate. — explicou o índio. — Para a salada. Para o molho.
— Finalmente algo para pôr fim à brancura do espaguete — disse Colombo emocionado. — Marco Polo só descobriu a massa. Eu descobri a macarronada.
E Colombo aceitou o tomate e deu em troca uma miçanga.
O índio deu uma batata a Colombo que a olhou com desprezo. Mas o índio descreveu (com mímica, a linguagem mágica dos encontros míticos) sua importância para a história ocidental, desde a alimentação das massas camponesas da Europa até noisette, ou fritas com um Big Mac. E Colombo a aceitou e deu em troca um espelhinho.
E o índio deu a Colombo o fruto do cacaueiro e falou no que o chocolate significaria para o mundo, em especial para a Bahia e a Suíça, e nas delícias do bombom por vir. E Colombo guardou o cacau na algibeira e deu em troca um vintém.
E o índio deu a Colombo uma folha de tabaco e falou nos prazeres do fumo, e de como ele afetaria os hábitos civilizados. E se quisessem algo mais forte, tinham uma planta que dava coca, e um barato muito maior. E tudo isso Colombo aceitou em troca de contas. E mais uma espiga de milho. E mais um papagaio. Até que, com a algibeira cheia, Colombo disse:
— Chega de miudezas. Agora eu quero ouro.
— O quê?
— Ouro. Isso que você tem no nariz.
— E o que você me dá em troca? — perguntou o índio antevendo algo espetacular como uma luneta. Mas Colombo apontou uma pistola para a cabeça do índio e disse “isto”. E disparou. Depois, mandou seus homens recolherem todo o ouro da ilha, nem que precisassem arrancar narizes.
No chão, antes de morrer, o índio amaldiçoou Colombo e praguejou. Que a batata tornasse sua raça obesa, que o chocolate enchesse suas artérias de colesterol, que o fumo lhe desse câncer, a cocaína o corrompesse e o ouro destruísse sua alma. E que o tomate — desejou o índio em seu último suspiro — se transformasse em Ketchup. E assim aconteceu.
Fonte: VERÍSSIMO, L. F. Comédias da vida pública. Porto Alegre: L&PM, 1995.
O título da crônica é textualmente retomado pela
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Respostas
26: C
27: A
28: D
29: D
30: A