Questões de Concurso Público CEFET-MG 2021 para Assistente em Administração

Foram encontradas 50 questões

Q1840752 Português
A questão refere-se ao texto a seguir.

Defender a ideia do mérito no Brasil significa, de alguma maneira, advogar a superioridade branca, uma vez que são esses grupos que detêm a riqueza e os cargos mais altos em todas as instituições, públicas e privadas, do país. Também detêm a possibilidade da ascensão social.
Se fôssemos comparar a situação com uma corrida de obstáculos, seria igual a imaginar que uma parte dos atletas começa a prova a 500 metros à frente dos outros, ou até que “correm sozinhos”. O que essas elites não reconhecem – ou fazem questão de não enxergar – é como o fato de ser branco ou branca traz todo tipo de vantagens numa sociedade estruturada pelo racismo. A produção do lugar de superioridade por parte das elites dirigentes, a produção da subalternidade por parte do colonizador por sobre o colonizado e a construção de um racismo anti-indígena e antinegro conformam uma política longeva e que tem nome: branquitude.
A branquitude também produz padrões brancos de beleza (ditos) universais. Isto significa entender que estamos diante de uma particularidade social que se pretende universal. O padrão de beleza, herdado da Renascença, é esse: musas brancas e bem aquinhoadas socialmente. O problema não é o padrão em si. Assim como não se trata de uma questão de gosto ou de mau gosto. Trata-se de observar como se dá a produção dos gostos do colonizador que se impõe por sobre o do colonizado. Esse é um outro poder – o poder de produção de subjetividades do colonizador que estabiliza hierarquias de superioridade e de inferioridade.
Fonte: SCHWARCZ, Lilia. Branquitude: a hora de tocar o despertador da nossa cidadania. Disponível em: https://www.nexojornal.com.br/colunistas/2021/Branquitude-hora-de-tocar-o-despertador-da-nossa- cidadania. Acesso em: 16 ago. 2021. (Adaptado)
A autora utiliza o neologismo “branquitude” para se referir a uma situação que, no Brasil,
Alternativas
Q1840753 Português
A questão refere-se ao texto a seguir.

Defender a ideia do mérito no Brasil significa, de alguma maneira, advogar a superioridade branca, uma vez que são esses grupos que detêm a riqueza e os cargos mais altos em todas as instituições, públicas e privadas, do país. Também detêm a possibilidade da ascensão social.
Se fôssemos comparar a situação com uma corrida de obstáculos, seria igual a imaginar que uma parte dos atletas começa a prova a 500 metros à frente dos outros, ou até que “correm sozinhos”. O que essas elites não reconhecem – ou fazem questão de não enxergar – é como o fato de ser branco ou branca traz todo tipo de vantagens numa sociedade estruturada pelo racismo. A produção do lugar de superioridade por parte das elites dirigentes, a produção da subalternidade por parte do colonizador por sobre o colonizado e a construção de um racismo anti-indígena e antinegro conformam uma política longeva e que tem nome: branquitude.
A branquitude também produz padrões brancos de beleza (ditos) universais. Isto significa entender que estamos diante de uma particularidade social que se pretende universal. O padrão de beleza, herdado da Renascença, é esse: musas brancas e bem aquinhoadas socialmente. O problema não é o padrão em si. Assim como não se trata de uma questão de gosto ou de mau gosto. Trata-se de observar como se dá a produção dos gostos do colonizador que se impõe por sobre o do colonizado. Esse é um outro poder – o poder de produção de subjetividades do colonizador que estabiliza hierarquias de superioridade e de inferioridade.
Fonte: SCHWARCZ, Lilia. Branquitude: a hora de tocar o despertador da nossa cidadania. Disponível em: https://www.nexojornal.com.br/colunistas/2021/Branquitude-hora-de-tocar-o-despertador-da-nossa- cidadania. Acesso em: 16 ago. 2021. (Adaptado)

Analise o quadro a seguir.

Imagem associada para resolução da questão

Fonte: Gráfico elaborado a partir de dados do GEMAA/UERJ (Grupo de Estudos Multidisciplinares de Ação Afirmativa). Disponível em: https://pp.nexojornal.com.br/ opiniao/2021/. Acesso em: 09 set. 2021.


A comparação do excerto do texto de Lilia Schwarcz com esse gráfico sobre o percentual de modelos brancos e não-brancos na publicidade brasileira entre 1987 e 2017 sugere que

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Q1840754 Português
A questão refere-se ao texto abaixo.

Mais de 12 milhões de brasileiros têm algum tipo de deficiência, segundo o IBGE. A construção de um ambiente educacional para todos é um compromisso que o Brasil assumiu há décadas, embora ainda existam os que os inferiorizam negando-lhes um futuro.
Se há os que acreditam que algumas pessoas, por conta de suas características, não são capazes de acessar a educação básica e, muito menos, o ensino superior, é porque ainda persiste um entendimento de mundo que inferioriza sujeitos pela deficiência ou outros atributos. Com essa compreensão limitada, passam a achar que a sociedade pode ser dividida entre os que podem ou não aprender; os que merecem ou não a nossa aposta.
Vale lembrar que as conquistas legais no campo dos direitos das pessoas com deficiência apoiaram a progressão desses jovens no ensino superior. Porém, os números estão aquém do total de pessoas com deficiência e na proporção com os demais estudantes, indicativo de que muitos ainda enfrentam baixas expectativas sobre suas trajetórias de vida e escolar. Felizmente, a maior parte dos brasileiros reconhece que não há caminho fora da inclusão: 86% acreditam que as escolas se tornam melhores ao incluir crianças com deficiência, mostra pesquisa do Datafolha de 2019 encomendada pelo Instituto Alana.

Fonte: Disponível em: https://brasil.elpais.com/opiniao/2021-08-25/inclusao-e-o-unico-caminho.html. Acesso em: 05 set. 2021.
Em relação aos articuladores textuais, considere as seguintes afirmativas: I. O operador argumentativo “embora”, no primeiro parágrafo, introduz uma contraposição à ideia que o antecede. II. Há uma relação de condição-inferência no primeiro período do segundo parágrafo. III. A expressão referencial “essa”, no segundo parágrafo, retoma o termo “deficiência”. IV. O conector “porém”, no último parágrafo, acrescenta uma possível comprovação da asserção anterior. Estão corretas apenas as afirmativas
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Q1840755 Português
A questão refere-se ao texto abaixo.

Mais de 12 milhões de brasileiros têm algum tipo de deficiência, segundo o IBGE. A construção de um ambiente educacional para todos é um compromisso que o Brasil assumiu há décadas, embora ainda existam os que os inferiorizam negando-lhes um futuro.
Se há os que acreditam que algumas pessoas, por conta de suas características, não são capazes de acessar a educação básica e, muito menos, o ensino superior, é porque ainda persiste um entendimento de mundo que inferioriza sujeitos pela deficiência ou outros atributos. Com essa compreensão limitada, passam a achar que a sociedade pode ser dividida entre os que podem ou não aprender; os que merecem ou não a nossa aposta.
Vale lembrar que as conquistas legais no campo dos direitos das pessoas com deficiência apoiaram a progressão desses jovens no ensino superior. Porém, os números estão aquém do total de pessoas com deficiência e na proporção com os demais estudantes, indicativo de que muitos ainda enfrentam baixas expectativas sobre suas trajetórias de vida e escolar. Felizmente, a maior parte dos brasileiros reconhece que não há caminho fora da inclusão: 86% acreditam que as escolas se tornam melhores ao incluir crianças com deficiência, mostra pesquisa do Datafolha de 2019 encomendada pelo Instituto Alana.

Fonte: Disponível em: https://brasil.elpais.com/opiniao/2021-08-25/inclusao-e-o-unico-caminho.html. Acesso em: 05 set. 2021.
Há uma avaliação explícita sobre o que se afirma em: 
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Q1840756 Português
De acordo com a teoria do Big Bang, há 13,8 bilhões de anos, um ponto menor do que um átomo produziu uma grande explosão. A partir daí, foi criada toda a matéria do Universo, que continua a se expandir até hoje. E foi também nesse momento que o tempo começou a correr [...]. A grande explosão lançou partículas em todas as direções, que então se agruparam para formar estrelas, planetas e galáxias que viajam pelo Universo.
O tempo, entretanto, parece viajar em apenas uma direção, sempre para a frente, como uma flecha que voa pelo ar. Mas se o espaço e a matéria estão se expandindo em todas as direções, por que o tempo se moveria apenas para a frente?
Um cientista teórico desafia essa ideia. Na verdade, questiona a narrativa clássica do Big Bang e propõe uma nova concepção do tempo. Julian Barbour é um professor aposentado que ensinou física na Universidade de Oxford e publicou pesquisas nas mais prestigiadas revistas científicas. [...] Trata-se de uma ideia provocativa que nos leva a questões profundas sobre nossa própria existência.
Fonte: Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/geral-55805371. Acesso em: 25 ago. 2021.
No fragmento, extraído de uma matéria de divulgação científica, a pergunta formulada no segundo parágrafo  
Alternativas
Respostas
31: A
32: C
33: A
34: B
35: B