Questões de Concurso Público Prefeitura de Flores - PE 2021 para Professor II - Letras

Foram encontradas 4 questões

Q1890684 Português
Texto para a questão

METÁFORA

(SEVES, Giovana Franco. UNESP, 2010. Disponível em: https://bit.ly/3dzQ6RP). Com adaptações.

A metáfora é vista por muitos, como afirmam Lakoff e Johnson (1980), como um recurso poético, um ornamento retórico, uma questão restrita à linguagem e uma questão mais de palavras do que de pensamentos e ações. Mas, mais do que isso, mostram os autores, a metáfora funciona em nossa mente; ela rege o nosso pensamento, não sendo apenas uma questão da linguagem.

A metáfora é o instrumento que possuímos para criar novo conhecimento, para entender o mundo em que vivemos e para compreender a nossa cultura.

A noção primeira de metáfora surgiu com Aristóteles, no século IV a.C., em que foi definida como “a transposição do nome de uma coisa para outra” (ARISTÓTELES, Arte poética, XXI, 7, 332). Aristóteles assenta a existência de quatro tipos de metáfora: do gênero para a espécie, da espécie para o gênero, da espécie para a espécie e de analogia (ARISTÓTELES, Arte poética, XXI, 7, 332).

Dentre esses tipos, pode-se notar casos que, atualmente, são classificados como outras figuras de linguagem, como a hipérbole e a sinédoque. Dentro da sua visão de metáfora, Aristóteles considera a comparação direta (também nomeada imagem) como uma metáfora, apontando haver apenas uma pequena diferença entre as comparações (ARISTÓTELES, Arte retórica, III, IV, 216). 
Leia o texto 'METÁFORA' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:

I. O texto apresenta ao leitor a ideia de que a metáfora é o instrumento que possuímos para compreender a nossa cultura, para criar um novo conhecimento e para entender o mundo em que vivemos.
II. O texto apresenta ao leitor a ideia de que a noção primeira de metáfora surgiu com Aristóteles, sendo definida como “a transposição do nome de uma coisa para outra”.
III. Para Aristóteles, afirma o texto, existem quatro tipos de metáfora: do gênero para a espécie, da espécie para o gênero, da espécie para a espécie e de analogia.

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Alternativas
Q1890685 Português
Texto para a questão

METÁFORA

(SEVES, Giovana Franco. UNESP, 2010. Disponível em: https://bit.ly/3dzQ6RP). Com adaptações.

A metáfora é vista por muitos, como afirmam Lakoff e Johnson (1980), como um recurso poético, um ornamento retórico, uma questão restrita à linguagem e uma questão mais de palavras do que de pensamentos e ações. Mas, mais do que isso, mostram os autores, a metáfora funciona em nossa mente; ela rege o nosso pensamento, não sendo apenas uma questão da linguagem.

A metáfora é o instrumento que possuímos para criar novo conhecimento, para entender o mundo em que vivemos e para compreender a nossa cultura.

A noção primeira de metáfora surgiu com Aristóteles, no século IV a.C., em que foi definida como “a transposição do nome de uma coisa para outra” (ARISTÓTELES, Arte poética, XXI, 7, 332). Aristóteles assenta a existência de quatro tipos de metáfora: do gênero para a espécie, da espécie para o gênero, da espécie para a espécie e de analogia (ARISTÓTELES, Arte poética, XXI, 7, 332).

Dentre esses tipos, pode-se notar casos que, atualmente, são classificados como outras figuras de linguagem, como a hipérbole e a sinédoque. Dentro da sua visão de metáfora, Aristóteles considera a comparação direta (também nomeada imagem) como uma metáfora, apontando haver apenas uma pequena diferença entre as comparações (ARISTÓTELES, Arte retórica, III, IV, 216). 
Leia o texto 'METÁFORA' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:

I. De acordo com o texto, para Lakoff e Johnson, a metáfora é vista por muitos como um recurso poético, ou seja, como uma questão mais de pensamentos e ações do que de palavras.
II. O texto indica que Aristóteles considera a comparação direta como uma metáfora, apontando haver apenas uma pequena diferença entre as comparações.
III. Uma das ideias presentes no texto é a de que a metáfora não é apenas uma questão da linguagem, pois ela funciona em nossa mente e rege o nosso pensamento.

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Alternativas
Q1890686 Português
Texto para a questão

ARIANO SUASSUNA

(Silva, Elen K. S.; Cardoso, S. M., UFC – 2015. Disponível em: https://bit.ly/3rPASAC). Com adaptações. 

Auto da Compadecida, peça que segue o modelo vicentino, é uma comédia de caráter popular e religioso, que tem como protagonistas Chicó, o mentiroso ingênuo, e João Grilo, o malandro. Metem-se numa confusão, em virtude do enterro de um cachorro, que envolverá todos os personagens da trama: o padeiro tolo, sua mulher devassa, o bispo, o padre corrupto e o sacristão. Sem contar o cangaceiro Severino, responsável pelo assassinato em massa de todos, menos Chicó, que conseguira se safar.

Para o julgamento dos mortos, aparecem o Encourado (Demônio) e Manuel (Jesus). Todos eram pecadores. Por decisão de Manuel, o bispo, o sacerdote, o sacristão, o padeiro e sua mulher são mandados para o purgatório. Os cangaceiros são enviados ao céu. Já João Grilo, muito esperto, apela para nossa Senhora da Compadecida, que lhe dá uma segunda chance e o faz reviver, para que pudesse estar ao lado de seu amigo Chicó.

Emissário das remotas narrativas, das antigas tradições, em verso ou prosa, da cultura brasileira, Suassuna apresenta em sua obra a energia dos cordéis, dos cantadores, das representações autênticas da cultura popular do Brasil.
Leia o texto 'ARIANO SUASSUNA' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:

I. A peça Auto da Compadecida segue o modelo vicentino e representa uma comédia de caráter popular e religioso, que tem como protagonistas João Grilo, o mentiroso ingênuo, e Chicó, o malandro, conforme as informações do texto.
II. Suassuna apresenta em sua obra a energia dos cordéis, dos cantadores, das representações autênticas da cultura popular do Brasil, como o texto procura deixar claro.

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Alternativas
Q1890687 Português
Texto para a questão

ARIANO SUASSUNA

(Silva, Elen K. S.; Cardoso, S. M., UFC – 2015. Disponível em: https://bit.ly/3rPASAC). Com adaptações. 

Auto da Compadecida, peça que segue o modelo vicentino, é uma comédia de caráter popular e religioso, que tem como protagonistas Chicó, o mentiroso ingênuo, e João Grilo, o malandro. Metem-se numa confusão, em virtude do enterro de um cachorro, que envolverá todos os personagens da trama: o padeiro tolo, sua mulher devassa, o bispo, o padre corrupto e o sacristão. Sem contar o cangaceiro Severino, responsável pelo assassinato em massa de todos, menos Chicó, que conseguira se safar.

Para o julgamento dos mortos, aparecem o Encourado (Demônio) e Manuel (Jesus). Todos eram pecadores. Por decisão de Manuel, o bispo, o sacerdote, o sacristão, o padeiro e sua mulher são mandados para o purgatório. Os cangaceiros são enviados ao céu. Já João Grilo, muito esperto, apela para nossa Senhora da Compadecida, que lhe dá uma segunda chance e o faz reviver, para que pudesse estar ao lado de seu amigo Chicó.

Emissário das remotas narrativas, das antigas tradições, em verso ou prosa, da cultura brasileira, Suassuna apresenta em sua obra a energia dos cordéis, dos cantadores, das representações autênticas da cultura popular do Brasil.
Leia o texto 'ARIANO SUASSUNA' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:

I. Os protagonistas da peça Auto da Compadecida metem-se numa confusão, em virtude do enterro de um cachorro, que envolverá todos os personagens da trama, de acordo com o texto.
II. Na peça mencionada no texto, o personagem João Grilo é considerado muito esperto e, em determinado momento, obtém de nossa Senhora da Compadecida uma segunda chance de viver para que pudesse estar ao lado de seu amigo Chicó.

Marque a alternativa CORRETA: 
Alternativas
Respostas
1: D
2: C
3: C
4: A