Questões de Pedagogia - Teorias e Práticas para o Ensino de História para Concurso

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Q2344320 Pedagogia
“As conquistas exteriores tanto quanto a navegação, o desvio da tradição imperial assim como o expansionismo ibérico, as ambições universalistas do cristianismo, a ostentação das riquezas contribuíram assim para forjar uma outra abordagem do mundo, doravante concebido como um conjunto de terras ligadas entre si e submetidas a um mesmo príncipe. A mobilização dos imaginários nutriu-se também das esperanças messiânicas e milenaristas que sustentam os empreendimentos de Cristóvão Colombo, as políticas dos reis Católicos e do rei de Portugal, dom Manuel, antes de aflorar nas especulações ligadas à figura imperial de Carlos Quinto e a de seu sucessor.”
(GRUZINSKY, Serge. As quatro partes do mundo: História de uma mundialização. Belo Horizonte: UFMG; São Paulo: EDUSP. 2014. p. 91).


Ao propor uma aula sobre o Renascimento europeu, o professor seleciona e distribui o trecho acima entre os alunos para iniciar o debate. Tendo como referência o texto, o objetivo traçado pelo professor é 

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Q2344319 Pedagogia
“O discurso pedagógico da atualidade defende por unanimidade, em nível nacional e internacional, o compromisso com ideias ou objetivos educacionais, tais como desenvolver o pensamento autônomo, aprender a enfrentar os problemas da vida social, superando-os em casa, no trabalho, no mundo ao redor, tomar iniciativas, expressar pensamentos e ideias, saber ouvir e trabalhar em grupo. A meta principal da educação resume-se, então, em formar pessoas completas, jovens capazes de viver a própria vida por inteiro.”
(AMARAL, Maria Nazaré de Camargo Pacheco. Ciências do espírito: relações entre história e educação. In: GONÇALVES. Marcia de Almeida; ROCHA, Helenice; REZNIK, Luis; MONTEIRO, Ana Maria. Qual o valor da História Hoje? Rio de Janeiro: FGV, 2012. p. 61). 

“A abertura a uma história mais plural foi reclamada pelos países que vivenciaram, no século XX, transformações estruturantes. No Brasil, por exemplo, o final do século XX impôs transformações profundas à sociedade. A área de ensino de História surgiu no final dos anos 1970 e início dos anos 1980 no período de abertura política e do processo de redemocratização do país. Foi diante desse contexto de vivência democrática que cresceu o sentimento de insatisfação com o modelo escolar-acadêmico, que pregava a ideia de um ensino submisso e subserviente ao poder de estado. A democracia exigia indivíduos ativos e críticos para que seu projeto inclusivo pudesse existir.”
(RIBEIRO, Renilson Rosa; SANTOS, Amauri, Júnior da. Historiografia escolar e Historiografia acadêmica: relações possíveis na produção do conhecimento sobre ensinar e aprender História. In: ANDRADE, Juliana Alves de; PEREIRA, Nilton Mullet. Ensino de História e suas práticas de pesquisa. São Leopoldo: Oikos, 2021. p. 24) 

O diálogo entre a História acadêmica e o ensino de História tem contribuído para a reflexão teórica sobre a pesquisa em história e seu ensino.

A partir da leitura dos textos sobre pedagogia e o ensino de História, é correto afirmar que a aproximação entre eles está relacionada à
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Q2344316 Pedagogia
A experiência com a aprendizagem temporal e histórica que pautaram meu processo de escolarização, bem com o de minha colega – ambas com mais de 40 anos – é sensivelmente distinta daquela vivenciada por minha filha e duas colegas, hoje alunas do sexto ano do ensino fundamental. Por um lado, essa vivência é pautada por um cenário historicamente novo, engendrado pela nova conformação das tecnologias de informação e comunicação que provocam no indivíduo um presentismo fugaz, acompanhado pela experimentação constante da simultaneidade como marca temporal central.
(MIRANDA, Sonia Regina. Aprender e ensinar o tempo histórico em tempos de incertezas. In: GONÇALVES. Marcia de Almeida; ROCHA, Helenice; REZNIK, Luis; MONTEIRO, Ana Maria. Qual o valor da História Hoje? Rio de Janeiro: FGV, 2012. p. 243)

A partir da análise do texto, é correto concluir que 
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Q2344315 Pedagogia
“Algumas características também acompanham essa narrativa oficial do Brasil como colônia: a exploração de recursos naturais na colônia para manufaturas na metrópole, o plantation como modo de produção baseado monocultura em latifúndios com uso da mão de obra escrava, que, por sua vez, iniciou-se pela escravidão dos nativos da terra – e, em segundo essa versão, após concluírem que os índios “não eram bons para o trabalho”, iniciou-se a importação de mão-de-obra de imigrantes para ocuparem os postos de trabalhos assalariados, a fim de criar um mercado consumidor dos produtos manufaturados que provinham das fábricas, do processo de industrialização.” 
(MENEZES, Paula Mendonça. Outros tesouros das Minas Gerais. In: PIMENTA, Angelise Nadal e MENEZES, Paula Mendonça. Firmando o pé no território.: temática indígena em escolas. Rio de Janeiro: Pachamam, 2020. p. 46)

A narrativa histórica oficial possui marcadores históricos, o que o texto explicita. O tipo de narrativa descrito no fragmento foi comumente usada nos livros didáticos e sua consolidação pode ser explicada, em grande parte, pelo seguinte aspecto:

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Q2344314 Pedagogia
“A utilização de fontes documentais no ensino de história não é recente, elas já foram utilizadas nos mais antigos manuais e livros didáticos. Estes compêndios reproduziam a concepção de documento histórico dos historiadores positivistas, pois priorizavam o documento escrito como única fonte possível para se conhecer o passado.”
(HORN, Geraldo Balduíno; GERMINARI, Geyso Dongley. O ensino de História e seu currículo: teoria e método. Petrópolis, RJ: Vozes. 2013. p. 131-132) 

Para a analisar as mudanças no uso do documento histórico nas aulas de história na educação básica, devemos considerar o fato de que

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Respostas
16: E
17: D
18: C
19: D
20: B