Questões de Português - Tipos de Discurso: Direto, Indireto e Indireto Livre para Concurso

Foram encontradas 128 questões

Q1974434 Português

Observe o seguinte texto:


– Você é que é o primo dele?

– Sim, sou eu...

– Puxa! Ele fala muito de você!

– Espero que bem...

– Quantos dias você vai ficar por aqui?

– Ainda não sei de que tempo vou dispor...

– Ora, veja se consegue almoçar conosco....


Nesse pequeno texto, só não está presente uma frase

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Q1971094 Português
“Qual é a verdadeira extensão da vida humana?” é um exemplo de frase em discurso direto que, se colocada em discurso indireto, deveria estar reescrita do seguinte modo: “Ele perguntou qual era a verdadeira extensão da vida humana”. Assinale a pergunta a seguir que está corretamente reescrita em discurso indireto.
Alternativas
Q1970556 Português
O texto abaixo é um fragmento do conto “O
homem que sabia javanês”, do escritor
brasileiro Lima Barreto

       Em uma confeitaria, certa vez, ao meu amigo Castro, contava eu as partidas que havia pregado às convicções e às respeitabilidades, para poder viver.
       Houve mesmo, uma dada ocasião, quando estive em Manaus, em que fui obrigado a esconder a minha qualidade de bacharel, para mais confiança obter dos clientes, que afluíam ao meu escritório de feiticeiro e adivinho. Contava eu isso.
      O meu amigo ouvia-me calado, embevecido, gostando daquele meu Gil Blas1 vivido, até que, em uma pausa da conversa, ao esgotarmos os copos, observou a esmo:
        — Tens levado uma vida bem engraçada, Castelo!
      — Só assim se pode viver... Isto de uma ocupação única: sair de casa a certas horas, voltar a outras, aborrece, não achas? Não sei como me tenho aguentado lá, no consulado!
      — Cansa-se; mas, não é disso que me admiro. O que me admira, é que tenhas corrido tantas aventuras aqui, neste Brasil imbecil e burocrático.
      — Qual! Aqui mesmo, meu caro Castro, se podem arranjar belas páginas de vida. Imagina tu que eu já fui professor de javanês!
        — Quando? Aqui, depois que voltaste do consulado?
        — Não; antes. E, por sinal, fui nomeado cônsul por isso.
        — Conta lá como foi. Bebes mais cerveja?
        — Bebo. Mandamos buscar mais outra garrafa, enchemos os copos, e continuei:
       — Eu tinha chegado havia pouco ao Rio estava literalmente na miséria. Vivia fugido de casa de pensão em casa de pensão, sem saber onde e como ganhar dinheiro, quando li no Jornal do Comércio o anuncio seguinte:
        "Precisa-se de um professor de língua javanesa. Cartas, etc." Ora, disse cá comigo, está ali uma colocação que não terá muitos concorrentes; se eu capiscasse quatro palavras, ia apresentar-me. Saí do café e andei pelas ruas, sempre a imaginar-me professor de javanês, ganhando dinheiro, andando de bonde e sem encontros desagradáveis com os "cadáveres". Insensivelmente dirigi-me à Biblioteca Nacional. Não sabia bem que livro iria pedir; mas, entrei, entreguei o chapéu ao porteiro, recebi a senha e subi. Na escada, acudiu-me pedir a Grande Encyclopédie, letra J, a fim de consultar o artigo relativo a Java e à língua javanesa. Dito e feito. Fiquei sabendo, ao fim de alguns minutos, que Java era uma grande ilha do arquipélago de Sonda, colônia holandesa, e o javanês, língua aglutinante do grupo maleo-polinésico, possuía uma literatura digna de nota e escrita em caracteres derivados do velho alfabeto hindu.
[...]
1 um romance francês do século XVIII 
O discurso direto, presente no texto, apresenta todas as marcas linguísticas de interlocução listadas abaixo, exceto:  
Alternativas
Q1968307 Português

Atenção: Para responder à questão, considere o poema abaixo do escritor mato-grossense Manoel de Barros.  


o menino disse que queria passar para as / palavras suas peraltagens” (versos 31 e 32)


Transposto para o discurso direto, o trecho acima assume a seguinte redação: O menino disse

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Q1966436 Português
Atenção: Para responder à questão, baseie-se no texto abaixo. 


      Lembram-se da história de Tristão e Isolda? O enredo gira em torno da transformação da relação entre os dois protagonistas. Isolda pede à criada, Brangena, que lhe prepare uma poção letal, mas, em vez disso, ela prepara-lhe um “filtro de amor”, que tanto Tristão como Isolda bebem sem saber o efeito que irá produzir. A misteriosa bebida desperta neles a mais profunda das paixões e arrasta-os para um êxtase que nada consegue dissipar − nem sequer o fato de ambos estarem traindo infamemente o bondoso rei Mark. Na ópera Tristão e Isolda, Richard Wagner captou a força da ligação entre os amantes numa das passagens mais exaltadas da história da música. Devemos interrogar-nos sobre o que o atraiu para essa história e por que motivo milhões de pessoas, durante mais de um século, têm partilhado o fascínio de Wagner por ela. 

      A resposta à primeira pergunta é que a composição celebrava uma paixão semelhante e muito real da vida de Wagner. Wagner e Mathilde Wesendonck tinham se apaixonado de forma não menos insensata, se considerarmos que Mathilde era a mulher do generoso benfeitor de Wagner e que Wagner era um homem casado. Wagner tinha sentido as forças ocultas e indomáveis que por vezes conseguem se sobrepor à vontade própria e que, na ausência de explicações mais adequadas, têm sido atribuídas à magia ou ao destino. A resposta à segunda questão é um desafio ainda mais atraente. 

      Existem, com efeito, poções em nossos organismos e cérebros capazes de impor comportamentos que podemos ser capazes ou não de eliminar por meio da chamada força de vontade. Um exemplo elementar é a substância química oxitocina. No caso dos mamíferos, incluindo os seres humanos, essa substância é produzida tanto no cérebro como no corpo. De modo geral, influencia toda uma série de comportamentos, facilita as interações sociais e induz a ligação entre os parceiros amorosos.

     Não há dúvida de que os seres humanos estão constantemente usando muitos dos efeitos da oxitocina, conquanto tenham aprendido a evitar, em determinadas circunstâncias, os efeitos que podem vir a não ser bons. Não se deve esquecer que o filtro de amor não trouxe bons resultados para o Tristão e Isolda de Wagner. Ao fim de três horas de espetáculo, eles encontram uma morte desoladora. 


(Adaptado de: DAMÁSIO, António. O erro de Descartes. São Paulo: Companhia das Letras, edição digital)

Lembram-se da história de Tristão e Isolda?

Transposto para o discurso indireto, o trecho acima assume a seguinte redação:

Alternativas
Respostas
21: E
22: A
23: B
24: D
25: C