Questões de Concurso Sobre sílaba: monossílabos, dissílabos, trissílabos, polissílabos em português

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Q921156 Português

Texto


Justiça Social - Justiça ecológica


Entre os muitos problemas que assolam a humanidade, dois são de especial gravidade: a injustiça social e a injustiça ecológica. Ambos devem ser enfrentados conjuntamente se quisermos pôr em rota segura a humanidade e o planeta Terra.

A injustiça social é coisa antiga, derivada do modelo econômico que, além de depredar a natureza, gera mais pobreza que pode gerenciar e superar. Ele implica grande acúmulo de bens e serviços de um lado à custa de clamorosa pobreza e miséria de outro. Os dados falam por si: há um bilhão de pessoas que vive no limite da sobrevivência com apenas um dólar ao dia. E há 2,6 bilhões (40% da humanidade) que vive com menos de dois dólares diários. As consequências são perversas. Basta citar um fato: contam-se entre 350-500 milhões de casos de malária com um milhão de vítimas anuais, evitáveis.

Essa antirrealidade foi por muito tempo mantida invisível para ocultar o fracasso do modelo econômico capitalista feito para criar riqueza para poucos e não bem-estar para a humanidade.

A segunda injustiça, a ecológica, está ligada à primeira. A devastação da natureza e o atual aquecimento global afetam todos os países, não respeitando os limites nacionais nem os níveis de riqueza ou de pobreza. Logicamente, os ricos têm mais condições de adaptar-se e mitigar os efeitos danosos das mudanças climáticas. Face aos eventos extremos, possuem refrigeradores ou aquecedores e podem criar defesas contra inundações que assolam regiões inteiras. Mas os pobres não têm como se defender. Sofrem os danos de um problema que não criaram. Fred Pierce, autor de "O terremoto populacional" escreveu no New Scientist de novembro de 2009: "os 500 milhões dos mais ricos (7% da população mundial) respondem por 50% das emissões de gases produtores de aquecimento, enquanto 50% dos países mais pobres (3,4 bilhões da população) são responsáveis por apenas 7% das emissões". Esta injustiça ecológica dificilmente pode ser tornada invisível como a outra, porque os sinais estão em todas as partes, nem pode ser resolvida só pelos ricos, pois ela é global e atinge também a eles. A solução deve nascer da colaboração de todos, de forma diferenciada: os ricos, por serem mais responsáveis no passado e no presente, devem contribuir muito mais com investimentos e com a transferência de tecnologias e os pobres têm o direito a um desenvolvimento ecologicamente sustentável, que os tire da miséria.

Seguramente, não podemos negligenciar soluções técnicas. Mas sozinhas são insuficientes, pois a solução global remete a uma questão prévia: ao paradigma de sociedade que se reflete na dificuldade de mudar estilos de vida e hábitos de consumo. Precisamos da solidariedade universal, da responsabilidade coletiva e do cuidado por tudo o que vive e existe (não somos os únicos a viver neste planeta nem a usar a biosfera). É fundamental a consciência da interdependência entre todos e da unidade Terra e humanidade. Pode-se pedir às gerações atuais que se rejam por tais valores se nunca antes foram vividos globalmente? Como operar essa mudança que deve ser urgente e rápida?

Talvez somente após uma grande catástrofe que afligiria milhões e milhões de pessoas, poder-se-ia contar com esta radical mudança, até por instinto de sobrevivência. A metáfora que me ocorre é esta: nosso pais é invadido e ameaçado de destruição por alguma força externa. Diante desta iminência, todos se uniriam, para além das diferenças. Como numa economia de guerra, todos se mostrariam cooperativos e solidários, aceitariam renúncias e sacrifícios a fim de salvar a pátria e a vida. Hoje a pátria é a vida e a Terra ameaçadas. Temos que fazer tudo para salvá-las.


Fonte: BOFF, Leonardo. Correio Popular, 2013. 

"Essa ANTIREALIDADE foi por muito tempo mantida invisível".


O vocábulo em destaque está escrito de acordo com as novas regras do Acordo Ortográfico.


Assinale o item em que as palavras escritas seguem as novas regras do Acordo Ortográfico em vigor:

Alternativas
Q2753278 Português

Leia com atenção o texto abaixo.


O PEQUENO PRINCIPE

Antoine de Saint-Exupéry (1940)


“Há seis anos, sofri uma pane no deserto do Saara. Alguma coisa se quebrara no motor. E como não trazia comigo nem mecânico nem passageiros, preparei-me para executar sozinho aquele difícil conserto. Era para mim questão de vida ou morte. A água que eu tinha para beber só dava para oito dias.


Na primeira noite adormeci sobre a areia, a milhas e milhas de qualquer terra habitada. Estava mais isolado que um náufrago num bote perdido no meio do oceano. Imaginem qual foi a minha surpresa quando, ao amanhecer, uma vozinha estranha me acordou. Dizia:


- Por favor... desenha-me um carneiro!


Levantei-me num salto, como se tivesse sido atingido por um raio. Esfreguei bem os olhos. Olhei ao meu redor. E vi aquele homenzinho extraordinário que me observava seriamente. Olhava para essa aparição com os olhos arregalados de espanto.


Não se esqueçam que me achava a milhas e milhas de qualquer terra habitada. Quando consegui finalmente falar, perguntei-lhe: -


Mas... que fazes aqui?


E ele repetiu, então, lentamente, como se estivesse dizendo algo muito sério:


- Por favor ... desenha-me um carneiro.


E foi assim que conheci, um dia, o pequeno príncipe.”

Assinale a alternativa em que a separação das sílabas está incorreta.

Alternativas
Q2746496 Português

Assinale a alternativa em que todas as palavras apresentam divisão silábica correta:

Alternativas
Ano: 2017 Banca: FUNDATEC Órgão: Prefeitura de Esteio - RS Provas: FUNDATEC - 2017 - Prefeitura de Esteio - RS - Analista de Logística | FUNDATEC - 2017 - Prefeitura de Esteio - RS - Enfermeiro Assistencial | FUNDATEC - 2017 - Prefeitura de Esteio - RS - Analista Administrativo | FUNDATEC - 2017 - Prefeitura de Esteio - RS - Analista de Sistema | FUNDATEC - 2017 - Prefeitura de Esteio - RS - Médico Comunitário ESF - 20 Horas | FUNDATEC - 2017 - Prefeitura de Esteio - RS - Médico Ortotraumatologista | FUNDATEC - 2017 - Prefeitura de Esteio - RS - Médico Pediatra | FUNDATEC - 2017 - Prefeitura de Esteio - RS - Médico Cardiologista | FUNDATEC - 2017 - Prefeitura de Esteio - RS - Médico Clínico Geral | FUNDATEC - 2017 - Prefeitura de Esteio - RS - Preparador Físico | FUNDATEC - 2017 - Prefeitura de Esteio - RS - Médico Psiquiatra Infantil | FUNDATEC - 2017 - Prefeitura de Esteio - RS - Médico Psiquiatra | FUNDATEC - 2017 - Prefeitura de Esteio - RS - Médico Proctologista | FUNDATEC - 2017 - Prefeitura de Esteio - RS - Médico Dermatologista | FUNDATEC - 2017 - Prefeitura de Esteio - RS - Médico do Trabalho | FUNDATEC - 2017 - Prefeitura de Esteio - RS - Médico Gineco-Obstetra | FUNDATEC - 2017 - Prefeitura de Esteio - RS - Médico Infectologista | FUNDATEC - 2017 - Prefeitura de Esteio - RS - Médico Infectologista Infantil | FUNDATEC - 2017 - Prefeitura de Esteio - RS - Médico Neurologista | FUNDATEC - 2017 - Prefeitura de Esteio - RS - Médico Neuro-Pediatra |
Q1775166 Português

Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões. 


Analise as assertivas abaixo a respeito da acentuação de palavras do texto:


I. As palavras ‘já’ e ‘até’ classificam-se como monossílabos tônicos.

II. As palavras ‘público’ e ‘dá’, se retirados os acentos, assumem outra classe gramatical.

III. As palavras ‘fósseis’ e ‘edifícios’ são acentuadas por serem paroxítonas terminadas em ditongo.


Quais estão INCORRETAS?

Alternativas
Q1763644 Português
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados na questão.

O mito do inglês como língua internacional ou franca

Adaptado de: http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/belt/article/view/20197/13592

A respeito do uso do ‘que’ no texto, analise as seguintes assertivas, assinalando C, se estiverem corretas, ou E, se erradas.
( ) Ambos os ‘que’ das linhas 09 e 52 introduzem uma oração subordinada substantiva objetiva direta. ( ) O ‘que’ da linha 31 introduz uma oração subordinada substantiva completiva nominal. ( ) Os ‘que’ das linhas 40 e 41 são classificados como pronomes relativos.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
Alternativas
Q1629829 Português

Macramê

Ana Lina


Continuava sentada naquela cadeira completamente muda. Muda a cadeira. Muda ela também, rangendo todo aquele silêncio como o seu sapato amarelo apertado. A cadeira, amiga há anos, fora da avó, depois de sua mãe e agora dela passaria para quem? Há anos ela vivia sozinha. Ali, sob os olhos daquela noite de azul em festa, sentada na calçada daquela rua torta e ladeira preguiçosa, debaixo de um poste de luz que poderia se passar facilmente por uma lua para qualquer coração distraído, ela e a cadeira eram surpreendidas pelo tamanho do mundo. Várias pequenas casas ainda não adormecidas; nuvens correndo lentas; folhas suicidas dançando do alto das copas das árvores e gargalhando nos vidros das janelas, nos contornos côncavos do telhado… Uma matilha de vaga-lumes sonâmbulos abanando luz junto aos braços do vento… Sabia todo o tempo solto dentro dela… Sabia a cadeira solta no mundo.


Texto extraído de:

http://autoressaconcursosliterarios.blogspot.com.br/20

13/05/os-20-minicontos-classificados.html 

Quanto ao número de sílabas, a palavra “completamente” é um:
Alternativas
Q1627746 Português
Considerando que o fonema central de qualquer sílaba do português é a vogal (V) e que os elementos periféricos são as consoantes (C) e as semivogais (‘V), assinale a alternativa que representa a descrição correta da sílaba em português em sua maior expansão.
Alternativas
Ano: 2017 Banca: CIEE Órgão: TJ-DFT Prova: CIEE - 2017 - TJ-DFT - Estágio - Nível Médio |
Q1319791 Português
As crianças subiram na ÁRVORE do quintal. A palavra destacada é:
Alternativas
Q1225194 Português
A palavra “chateado” quanto ao número de sílabas classifica-se em. 
Alternativas
Ano: 2017 Banca: AOCP Órgão: Prefeitura de Pinhais - PR
Q1210321 Português
Experiências parisienses
Rubinstein apoiou fortemente VillaLobos na realização de seu sonho de longa data: ir a Paris para poder, lá, dedicar-se exclusivamente a seu trabalho de composição. Para fundar o projeto em uma base realista, Rubinstein sugeriu estabelecer um plano de financiamento que foi adotado por alguns amigos de Villa-Lobos. A imprensa relatou sobre isso: “Tudo indica que é chegado o momento de encaminhar para a Europa esse formoso talento que ontem foi delirantemente aplaudido”.  Para colocar à disposição os meios necessários, o deputado Arthur Lemos apresentou uma proposta na câmara municipal de vereadores em julho de 1922 sob o título: “Para a divulgação de nossa música no exterior”. Foram pedidos 108 contos de réis – segundo a moeda de hoje, aproximadamente, 30 mil reais – para que pudessem ser realizados, ao total, 24 concertos com obras de compositores brasileiros nas capitais musicais da Europa. Já em 1912, Nepomuceno, Oswald, Braga e Nascimento haviam encaminhado uma iniciativa semelhante para o jovem compositor, muito promissor, Glauco Velásquez. O projeto contudo, fracassou, e Velásquez morreu dois anos mais tarde.  A fim de propagar seu objetivo, Villa-Lobos realizou uma série de oito concertos – quatro no Rio de Janeiro, quatro em São Paulo –, os quais ele dedicou a algumas personalidades de destacada posição social: ao presidente Epitácio Pessoa, ao vice-presidente Estácio Coimbra, ao senador Marcílio Lacerda e ao milionário Arnaldo Guinle. [...]  Apesar de todos os esforços, VillaLobos não conseguiu influenciar o ambiente no sentido intencionado. Não houve número considerável de público nem uma ressonância notável por parte da imprensa, e as personalidades importantes solicitadas também se mantiveram reservadas. O quarto concerto no Rio de Janeiro teve até mesmo de ser cancelado, já que não houve venda suficiente de ingressos. Ronald de Carvalho censurou, por conseguinte, em um artigo de jornal, a “decadência” do público no Rio de Janeiro. [...]
NEGWER, M. Villa-Lobos. O florescimento da música brasileira. São Paulo: Martins Fontes, 2009. p. 141-142. (adaptado)
Considerando as palavras do primeiro parágrafo, assinale alternativa correta. 
Alternativas
Q1155786 Português

Texto 2 para responder a questão.



Quantas sílabas tem a palavra “agradecimento”?
Alternativas
Q879584 Português

Texto 1 - O egoísmo por detrás do eu lírico

                                                     Natália Cola de Paula


    É sabido que a arte da escrita tem a virtude de criar, eternizar, denunciar e embelezar a vida. Ademais, é clichê dizer o quanto ela transmite conhecimento, histórias, momentos e sentimentos, fazendo-nos viajar sem sair do aconchego de nossas casas. Enfim, a escrita tem todas essas funções e características, mas é sob outro prisma que será abordada neste artigo. “A priori”, vamos analisar a escrita como instrumento de comunicação, com a existência de dois polos: o do emissor da mensagem, que é o escritor, e o do receptor, nosso caro leitor. Muito fala-se dos desdobramentos e reflexos dessa mensagem no leitor, aquele que a recebe, interpreta e extrai dela o que lhe aprouver. Porém, pouco se menciona a respeito dos reflexos que essa mensagem exerce sobre o autor, sobre o próprio escritor. É olhando através desse prisma que analisaremos a escrita.

    Primeiramente, o poeta ou o escritor tem seu lado altruísta, quer sim ser lido, deseja alcançar um elevado número de leitores, sonha que seu texto inspire e mude a vida de alguém, ou apenas que lhe abra um leve sorriso e aquiete o coração. Mas o que poucos sabem é que o poeta é também egoísta, ele escreve, em primeiro lugar, para si, para sanar suas necessidades. Como assim? Quais necessidades são essas? Muito simples, necessidade de expressar-se, de desabafo, de descargo emocional, de fuga do mundo externo, de abrigo na arte. Antes de mais nada, os autores são seres humanos, não estão isentos dos problemas cotidianos, das dores, das tristezas e nem do amor. Logo, eles buscam na escrita alento, ou usam-na como crítica social, denunciadora do que veem e sentem. De todo modo, os autores, como seres humanos, pais, filhos, alunos, cidadãos, apaixonados e profissionais que são, precisam da escrita mais, talvez, do que ela precisa deles para existir. É esse o ponto essencial de tal artigo, fazê-los compreender que a escrita é a vida pulsando no escritor, sem ela, ele simplesmente não vive, pois não se expressa.

(...)

    Há uma bela reflexão feita por Clarisse Lispector que exprime exatamente o caráter egoístico, mas nem por isso desnobrecedor, do eu lírico dos autores. “Eu escrevo como se fosse para salvar a vida de alguém, provavelmente a minha própria vida” (Clarisse Lispector - Um sopro de vida). Certamente, os autores escrevem para salvarem-se de si mesmos e das pressões do mundo, escrevem para se entenderem; organizam pensamentos, opiniões, críticas e amores que estão lhe atormentando o juízo, cuja transposição para o papel parece ser seu álibi. Dessa forma, o autor é tão dependente da escrita quanto ela desse. O eu lírico do poeta, por exemplo, necessita da poesia para sobreviver, não apenas a faz por hobby ou prazer, a faz porque ela o mantém vivo, e sem ela, o poeta, nada mais é do que um mero mortal sem identidade. Fazendo uma analogia, a poesia está para o poeta como a lágrima está para aquele que sofre. Ambas têm o poder de afagar o coração, propiciar aquela sensação de alívio e descarregar um peso que cansava a alma. O choro não é sinônimo de tristeza, mas sim de liberdade, assim como a poesia, que liberta o poeta de suas próprias amarras, trazendo-o à luz de fora da caverna. Portanto, a poesia é para o poeta e o texto é para o escritor, pura liberdade, pura identidade, pura vida transposta em palavras.


Fonte: adaptado de <http://obviousmag.org/realidades_sonhos/2017/o-egoismo-por-detras-do-eu-lirico.html>. Acesso em: 10 jan. 2018. 


No que se refere às características de alguns vocábulos do texto, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q787124 Português

SOLIDÃO INTERATIVA

     Ronaldo Coelho Teixeira

      A primeira vez que vi esse termo foi por meio de um jeca superjóia: Juraildes da Cruz. Tocantino de Aurora, radicado em Goiânia, Goiás e um dos maiores compositores contemporâneos brasileiros. Não seria pra menos! Afinal, foi ele quem criou o hit que Genésio Tocantins espalhou pelo Brasil por meio do Domingão do Faustão, na TV Globo, em 1999. “Nóis é jeca, mas é joia”, aquele da farinhada, feita da mandioca, da macaxeira ou do aipim, a depender da região brasileira. Sacada de mestre, de quem está sempre antenado ao mundo e aos seus. Juraíldes da Cruz em sua letra, visionária – como tudo o que os gênios, as antenas da raça fazem – já arrepiava: “Tiro o bicho de pé com canivete, mas já tô na internet”. E isso quando a www ainda engatinhava.

      Mas com esse achado que agora evoco aqui, o artista quer mesmo é alertar para o mau uso das tecnologias, sobre coisas que o homem cria, mas que geralmente acaba escravo delas. Solidão interativa foi cunhado pelo sociólogo francês Dominique Wolton. Em sua tese, o autor alerta quanto ao cuidado para com o uso da internet, principalmente das redes sociais, chamando a atenção para um detalhe vital no avanço das tecnologias de comunicação: não importam formas e meios de expressão, a comunicação humana não foi, não é e nunca será algo tão simples, sempre vai conter grandeza e dificuldade. Wolton justifica-se dizendo que a internet é incrível para a comunicação entre pessoas e grupos que tenham os mesmos interesses, mas está longe de ser uma ferramenta de comunicação de coesão entre pessoas e grupos diferentes. E que por isso, a internet não é uma mídia, mas um sistema de comunicação comunitário. Ele prova isso afirmando que podemos passar horas, dias na internet e sermos incapazes de ter uma verdadeira relação humana com quer que seja.

      A solidão interativa grassa nas redes sociais, especialmente no facebook. São fotos e fotos postadas – a maioria – forjando uma felicidade quando, na verdade, é tudo fake. As mais usuais são aquelas em que o autor se autofotografa – as famosas selfies – e sai espalhando-as de um dia para o outro, quando não, de uma hora para outra.

      Tem as gastronômicas. Aquelas em que o autor antes de comer um prato ou uma iguaria especial, fotografa e já a lança na rede como a dizer que está podendo. Mas aquela comidinha do dia a dia, a da vida real, ele jamais vai postar. Ovo frito? Nem pensar! E aquelas dos momentos felizes? Sim, tem gente que acha que os seus instantes de lazer e diversão têm que, obrigatoriamente, ser vistos por todos. E lá vai um post ao lado do namorado ou namorada, dos amigos, geralmente com ares de forçação de barra. Porque a gaiola do tempo, forjada por nós mesmos, só pode ser aberta pela chave da felicidade plena.

      E tem aquela que é emblemática: a mensagem em que o internauta revela o status do seu sentimento. Mas o ápice da solidão interativa está naquela figura que posta alguma coisa e ela mesma vai lá e a curte. De dar dó, não? Temos milhares de ‘amigos’ nessa cornucópia virtual. Nessa Caixa de Pandora do Século XXI, eis-nos diante de uma incoerente quimera: o autoengano. [...]

      O autoengano é peça-chave para a nossa sobrevivência. Mentimos – a partir dos dois meses de idade – não só para os outros, mas, principalmente, para nós mesmos. Mesmo protegidos na redoma da interatividade, continuamos sós, ali, onde apenas a solidão nos alcança. Enquanto teclamos a torto e a direito, sugerindo que estamos sempre ON, a vida verdadeira continua OFF. E nunca nos damos conta de que, no fim, toda a solidão que nos rodeia, essa sim, é real. Porque bytes, bits e pixels não transmitem calor. E o verbo sem o hálito quente é apenas palavra morta.

Adaptado de:< http://lounge.obviousmag.org/espantalho_lirico/2016/08/solidao-interativa.html >.

No excerto “Wolton justifica-se dizendo que a internet é incrível para a comunicação entre pessoas e grupos que tenham os mesmos interesses, mas está longe de ser uma ferramenta de comunicação de coesão entre pessoas e grupos diferentes. E que por isso, a internet não é uma mídia, mas um sistema de comunicação comunitário.”, os termos destacados são, respectivamente:
Alternativas
Q772329 Português

                   

                     Jim Davis

Analise as seguintes proposições sobre a separação silábica das palavras retiradas da tirinha:


I – Nas palavras “cheiro” e “moído”, a letra “i” fica em uma sílaba isolada, assim: che-i-ro; mo-í-do.

II – Nas palavras “oferta” e “orelha”, a letra “o” fica em uma sílaba isolada, assim: o-fer-ta; o-re-lha.

III – As palavras “mais” é “até” são unas, logo não tem separação.

IV – A palavra “açougue” é separada da seguinte forma: aço-u-gue.

V – A palavra “italiano” é separada da seguinte forma: i-ta-li-a-no.


Estão corretas apenas as proposições: 

Alternativas
Q2767003 Português

São monossílabos tônicos, EXCETO:

Alternativas
Q2737086 Português

Leia o texto abaixo para responder às questões de 01 a 07.


TEXTO I


O cérebro pós-moderno: como as redes sociais nos transformam


A internet não mudou somente a forma como as pessoas produzem, criam, se comunicam e se divertem. De acordo com o neurocientista Gary Small, diretor do Centro de Pesquisa em Memória e Envelhecimento da Universidade da Califórnia (UCLA), ela altera o funcionamento do cérebro.

“Sob certo aspecto, essa revolução digital nos mergulhou em um estado contínuo de atenção parcial. Estamos permanentemente ocupados, acompanhando tudo. Não nos focamos em nada. (…) As pessoas passam aexistir num ritmo de crise constante, em alerta permanente, sedentas de um novo contato ou um novo bit de informação”. Gary Small.

Essa sede por novidades, por consumir toda a informação disponível, é o que ocorre com as redes de relacionamento, segundo a pesquisa do Doutor Small. Ao nos acostumarmos a essa excitação, procuramos estar constantemente conectados. “As redes sociais são particularmente sedutoras. Elas nos permitem constantemente satisfazer nosso desejo humano por companhia e interação social”.

Um estudo que está sendo realizado na Universidade da Califórnia começou a desvendar o efeito que as redes sociais produzem no organismo. Os resultados mostraram que twittar, por exemplo, estimula a liberação de níveis de ocitocina e, consequentemente, diminui os níveis de hormônios como cortisol e ACTH, associados ao estresse. Ou seja, isso significa que o cérebro pode ter desenvolvido uma nova maneira de interpretar as conversas no Twitter. E, de acordo com Paul Zack, esta nova maneira é a seguinte: “o cérebro entende a conexão eletrônica como se fosse um contato presencial”, o que pode justificar a mudança que as redes sociais causaram na forma como nos relacionamos e fazemos amizades.


(Disponível em:http://filosofiaemvalores.blogspot.com.br/2013/03/o -cerebro-pos-moderno-como-as-redes.html Aceso em 28/04/2016)

As palavras abaixo foram retiradas do texto. Assinale a alternativa cujas palavras apresentem a mesma classificação quanto ao número de sílabas.

Alternativas
Q1779299 Português

Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo.



Fonte: Lya Luft, Revista Veja, 03-fev-2016 – texto adaptado

Para responder à questão, considere o seguinte fragmento do texto:
Só para dar um exemplo simples e concreto: décadas atrás, havia nove anos do chamado "primeiro grau", mais três do "segundo grau", e aí se estava preparado para, após o vestibular, ingressar numa universidade. (l. 16-18)
Avalie as assertivas a seguir a respeito de acentuação gráfica e tônica, conforme preconiza Cegalla:
I. Os vocábulos Só e após recebem acento gráfico, pois, conforme o autor citado, são monossílabos tônicos, cujo acento tônico representa um fato fonético. II. Pelo fato de todos os acentos tônicos das palavras serem marcados pelo uso do acento gráfico – agudo ou circunflexo -, o vocábulo exemplo deveria receber acento gráfico. III. atrás e três possuem acento gráfico, visto que o segundo é monossílabo, cuja terminação permite o uso do acento; e, o primeiro, é um vocábulo oxítono, cuja terminação também permite o uso do acento gráfico.
Quais estão corretas?
Alternativas
Ano: 2016 Banca: FAFIPA Órgão: Prefeitura de Ibaiti - PR
Q1228203 Português
Assinale a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1216117 Português

Seu coração bate em sincronia com o do seu cachorro

Helô D’Angelo


      Dizer que “o cachorro é o melhor amigo do homem” não é novidade, mas não deixa de ser uma verdade boa de se repetir. Vários estudos já comprovaram que os cães sentem amor de verdade pelos seus donos, que eles diminuem a ansiedade de crianças e que, em vários lugares, eles são tratados como gente. Para somar a essa lista de benefícios: em um estudo recente, um grupo de cientistas australianos mostrou que, quando o cachorro e o dono estão juntos, os batimentos cardíacos dos dois entram em sincronia.

      O estudo foi assim: três cães foram separados de seus donos por algumas horas, enquanto os cientistas monitoravam os batimentos do coração dos bichos e das pessoas. Depois, os cachorros e seus respectivos humanos foram colocados novamente juntos (ainda com os monitores cardíacos). O resultado foi que em menos de um minuto depois do reencontro, os corações dos donos e de seus cachorros se acalmaram, as frequências cardíacas diminuíram e os batimentos começaram a se espelhar. O mais interessante é que os cientistas que conduziram o experimento também mediram os batimentos enquanto cada humano encontrava outro cão que não era o dele, e perceberam que, aí, os dois corações não entram em sincronia. Apesar de a frequência cardíaca diminuir nessa situação, os batimentos sincronizados dos corações do humano e do animal só parecem acontecer quando há uma ligação especial entre cachorro e dono.

      Um estudo como esse não é só adorável: ele é importante para encontrar novas formas de lidar com o stress. Estudos anteriores já mostraram que quem tem um cachorro é menos estressado, menos ansioso e tem uma imunidade muito melhor. Para os cães, a relação também é proveitosa: quando sentem o cheiro do dono, o cérebro deles ativa uma área associada ao prazer, o que combate doenças como depressão e ansiedade dos cãezinhos.

Texto adaptado de: http://super.abril.com.br/comportamento/seu-coracao-bate-em-sincronia-com-o-do-seu-cachorro. Acesso em 23 de maio de 2016.

Em relação ao número de sílabas, as palavras “não” e “dono” são, respectivamente,
Alternativas
Q1130378 Português
Desacelerar desde cedo – seria hora de ensinar meditação para as crianças?
Daniel Martins de Barros

    1. A meditação ensina a acalmar a mente, escapando da aceleração que tanto nos cerca. Por que não ensiná-la desde cedo para as crianças?
    2. A prática da meditação tem sido cada vez mais estudada e seus benefícios comprovados. Isso é tão difundido que nem seria preciso dizer que ela promove redução do estresse, melhora da função imunológica, aumento da compaixão, redução da pressão arterial, aumento das emoções positivas, redução da ansiedade, melhora na concentração, a lista é grande. Por outro lado, embora esteja presente na humanidade há milênios, na maioria das vezes é bem difícil iniciar exercícios de meditação, sobretudo para nós, ocidentais. Acalmar a mente não é conosco.
    3. Como os efeitos positivos no controle da ansiedade são claros, com frequência indico a prática para meus pacientes com transtornos ansiosos como uma medida adjuvante aos medicamentos, terapias ou atividades físicas. E invariavelmente me deparo com a dificuldade que as pessoas demonstram só de pensar em meditar. Numa dessas consultas, conversando com uma paciente, comentei que meditação poderia ser ensinada nas escolas: as crianças têm muito mais facilidade de desenvolver determinadas habilidades, e via de regra não estão ainda tão aceleradas como os adultos. Além disso, como a capacidade de se focar e manter a atenção é uma habilidade cada vez mais rara – mas indispensável para a educação – elas ainda ganhariam qualidade de estudo. Que gênio! Por que ninguém pensou nisso antes?
    4. Claro que já pensaram. Fui atrás de mais informação, e me deparei com uma revisão sistemática da literatura científica publicada em 2015, reunindo os estudos mais consistentes. Descobri que em vários países já há programas para incluir a meditação no currículo escolar. Segundo os dados levantados, que somando todos os estudos alcançava 1797 alunos, existem resultados positivos consistentes em diversos parâmetros. Maior bem-estar entre os estudantes, menos ansiedade, melhora no autocontrole emocional foram alguns dos benefícios comprovados, em maior ou menor grau. Melhora também nas funções cognitivas, notadamente a atenção, foi encontrada, embora não tenham sido atestados expressivos ganhos rendimento escolar até o momento.
    5. Várias técnicas foram utilizadas nesses diversos experimentos, mas praticamente toda meditação se baseia em três princípios: 1 – manter o foco num único estímulo (um som, uma imagem, um pensamento, os imputs sensoriais, a respiração etc.); 2 – perceber quando surgem distrações, e tranquilamente se desligar delas; 3 – retornar o foco para o estímulo escolhido. Embora muitas remetam a tradições orientais, místicas etc., esses princípios são totalmente independentes de crenças ou religiões, e fazem todo sentido: nossa mente vaga inquieta por um sem número de pensamentos, ruminações, preocupações, dando origem a emoções de toda espécie, muitas vezes negativas e prejudiciais. Meditar nada mais é do que aquietar a mente, impedindo-a de entrar nesse turbilhão descontrolado de pensamentos – daí a redução do estresse, melhora da atenção e assim por diante.
    6. Educar é preparar as crianças para a vida, fornecendo-lhes conhecimentos, competências e habilidades. Além de ensinar a raciocinar, a ler e fazer contas, a escola também as prepara – formalmente ou não – para estabelecer relações, gerenciar conflitos, fazer escolhas. Da mesma forma como lhes damos educação física – considerando que o uso do corpo pode e deve ser aprimorado para uma vida mais plena – por que não lhes dar também uma educação mental?
    7. Para além de qualquer ideologia, religião ou crença, diante dos resultados consistentes que vêm surgindo, fornecer às pessoas desde cedo uma habilidade mental para lidar com os desafios que irão enfrentar pode fazer muito sentido numa sociedade cada vez mais inquieta.
Adaptado de: http://vida-estilo.estadao.com.br/blogs/daniel-martins-de-barros/desacelerar-desde-cedo-seria-hora-de-ensinar-meditacao-para-criancas/.
Acesso em: 23 de março de 2016. 
As palavras “meditação” e “mente” são, respectivamente,
Alternativas
Respostas
361: X
362: B
363: D
364: C
365: B
366: D
367: D
368: C
369: C
370: B
371: C
372: D
373: E
374: C
375: D
376: A
377: C
378: C
379: C
380: D