Questões de Português - Parênteses para Concurso
Foram encontradas 422 questões
Ano: 2023
Banca:
COTEC
Órgão:
Prefeitura de Unaí - MG
Prova:
COTEC - 2023 - Prefeitura de Unaí - MG - Assistente Social |
Q2346553
Português
Texto associado
Leia, com atenção, o texto 01 e, a seguir, responda à questão, que a ele se refere.
Texto 01
Disponível em: https://cronicabrasileira.org.br/cronicas/12665/das-vantagens-de-ser-bobo. Acesso em: 9 out. 2023.
Ainda sobre o trecho “Há lugares que facilitam mais as pessoas serem bobas (não confundir bobo com burro, com
tolo, com fútil). Minas Gerais, por exemplo, facilita ser bobo. Ah, quantos perdem por não nascer em Minas!”
(Linhas 23-24), analise as afirmativas a seguir.
I. O verbo “há”, normativamente, poderia estar no plural concordando com “lugares”.
II. Os parênteses foram utilizados para inserir uma informação adicional ao trecho.
III. As vírgulas usadas em “por exemplo” são obrigatórias, de acordo com a norma.
IV. O termo “Ah” é uma interjeição, a qual aparece compondo uma frase exclamativa.
V. O termo “Minas Gerais”, no primeiro uso, funciona como sujeito e com ele o verbo “facilita” concorda.
Estão CORRETAS as afirmativas
I. O verbo “há”, normativamente, poderia estar no plural concordando com “lugares”.
II. Os parênteses foram utilizados para inserir uma informação adicional ao trecho.
III. As vírgulas usadas em “por exemplo” são obrigatórias, de acordo com a norma.
IV. O termo “Ah” é uma interjeição, a qual aparece compondo uma frase exclamativa.
V. O termo “Minas Gerais”, no primeiro uso, funciona como sujeito e com ele o verbo “facilita” concorda.
Estão CORRETAS as afirmativas
Ano: 2023
Banca:
COTEC
Órgão:
Prefeitura de Unaí - MG
Provas:
COTEC - 2023 - Prefeitura de Unaí - MG - Assistente Técnico em Saúde - Enfermagem
|
COTEC - 2023 - Prefeitura de Unaí - MG - Fiscal de Obras |
COTEC - 2023 - Prefeitura de Unaí - MG - Topógrafo |
Q2346498
Português
Texto associado
Leia, com atenção, o texto 01 e, a seguir, responda à questão, que a ele se refere.
Texto 01
Disponível em: https://cronicabrasileira.org.br/cronicas/12665/das-vantagens-de-ser-bobo. Acesso em: 9 out. 2023.
Ainda sobre o trecho “Há lugares que facilitam mais as pessoas serem bobas (não confundir bobo com burro, com
tolo, com fútil). Minas Gerais, por exemplo, facilita ser bobo. Ah, quantos perdem por não nascer em Minas!”
(Linhas 23-24), analise as afirmativas a seguir.
I. O verbo “há”, normativamente, poderia estar no plural concordando com “lugares”.
II. Os parênteses foram utilizados para inserir uma informação adicional ao trecho.
III. As vírgulas usadas em “por exemplo” são obrigatórias, de acordo com a norma.
IV. O termo “Ah” é uma interjeição, a qual aparece compondo uma frase exclamativa.
V. O termo “Minas Gerais”, no primeiro uso, funciona como sujeito e com ele o verbo “facilita” concorda.
Estão CORRETAS as afirmativas
I. O verbo “há”, normativamente, poderia estar no plural concordando com “lugares”.
II. Os parênteses foram utilizados para inserir uma informação adicional ao trecho.
III. As vírgulas usadas em “por exemplo” são obrigatórias, de acordo com a norma.
IV. O termo “Ah” é uma interjeição, a qual aparece compondo uma frase exclamativa.
V. O termo “Minas Gerais”, no primeiro uso, funciona como sujeito e com ele o verbo “facilita” concorda.
Estão CORRETAS as afirmativas
Q2327718
Português
Texto associado
Leia o Texto 1 para responder a questão.
Texto 1
A cena de uma criança pequena caminhando na rua com
uma calça aberta — deixando virilha e bumbum totalmente
visíveis — pode causar espanto para qualquer turista ocidental,
mas é comum há décadas na China. A tradicional "Kai dang ku",
que se traduz literalmente como "calças com abertura na
virilha", é a alternativa chinesa às fraldas.
Com elas, as crianças podem fazer suas necessidades
assim que sentirem vontade, sem sujar as roupas e sem
nenhum outro obstáculo. O uso da "Kai dang ku" vem de um
período em que a água e o algodão eram componentes
escassos e deveriam ser destinados à agricultura na China,
segundo a BBC. Na época, também não existiam fraldas
descartáveis no país.
Disponível em: <https://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2023/11/10/por-que-criancas-usam-calcas-abertas-na-china.htm>.
Acesso em: 10 nov. 2023. [Adaptado]
No texto, os travessões duplos têm a mesma função do uso
de
Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Nova Friburgo - RJ
Prova:
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Nova Friburgo - RJ - Professor I |
Q2313089
Português
Texto associado
Mediação, o melhor caminho para educar
Há quem diga que educar hoje seja mais difícil do que fora nas gerações anteriores. No entanto, sabe-se que educar sempre
foi uma tarefa complexa e exaustiva, que exige do educador perseverança e porosidade. Sobretudo, porque não é razoável
simplesmente transferir a educação recebida para os filhos e os alunos, como também não é sábio descartar a tradição, como
se ela não estivesse presente nos valores de quem educa.
No entanto, não é difícil concluir que os ensinamentos que precisamos manter, como legado civilizatório para o bom convívio
social, são aqueles fundamentais relacionados aos princípios básicos e aos valores humanos inegociáveis. O mundo mudou e os
jovens e as crianças não são mais os mesmos de “antigamente”. Independentemente das mudanças observadas no mundo, do estilo
de vida e da quantidade de informações oferecidas, ainda é basilar e necessário ensiná-los a ser honestos, éticos, justos. A respeitar
o outro e a sonhar com a vida que se deseja ter, para se sentir agente da própria existência.
Evidentemente que nessa mediação educacional não se pode perder de vista que educar é frustrar e também provocar desejos.
E o caminho entre os dois não é nada fácil. Há momentos em que ele se bifurca, uma vez que o pressuposto saudável na educação é
apresentar ao jovem a vida como ela é. E isso exige afastar a tentação de proteger a cria em demasia ou se acautelar para liberá-la para
os sustos da vida ou evitar que se enfie goela abaixo o modelo de vida do educador. Por incrível que pareça, o conflito é bem-vindo no
processo educativo, porque ele impõe o diálogo (adequado a cada faixa etária), a análise de pontos de vista divergentes e a tentativa
de algum ponto de conciliação.
A formação do caráter de um jovem bem mediada não passa, em hipótese alguma, na tentativa pretensiosa e onipotente
de tentar evitar a frustração. Isso é impossível. Nem de frustrar de forma repressora como tentativa de privar o jovem do desejo
para que ele sofra a duras penas para aprender a viver. A mediação educativa consistente é aquela que educa com sabedoria o
desejo daquele que precisa enfrentar a vida e o mundo. E educar o desejo não é dizer o que desejar, mas ajudar a criança e o
jovem a reconhecer seus desejos. O mais difícil talvez seja transmitir às crianças a coragem de desejar com sabedoria. E sonhar
com sabedoria é também ensinar que viver alucinadamente em torno apenas do desejo não é liberdade, é escravidão. E não
viver alguns desejos nem sempre é precaução, pode ser covardia diante da vida.
Mediar a educação é talvez autorizar o educando (ou ensinar) a dizer sim e não para os momentos mais custosos e decisivos
da vida em que não se pode vacilar. E também reforçar que não há na vida um desejo único, superior ou dominante. Mesmo quando
a vida parece plena e alegre nunca estaremos protegidos do surgimento de desejos novos. Ajudar a reconhecer os desejos para
abraçá-los ou para recusá-los, se não explica o sentido de ser e de estar no mundo, ajuda a afastar a sombra do sem-sentido.
(João Jonas Veiga Sobral. Em: setembro de 2023. Fragmento.)
No trecho “[...] porque ele impõe o diálogo (adequado a cada faixa etária), a análise de pontos de vista divergentes e a tentativa
de algum ponto de conciliação.” (3º§), os parênteses foram usados para
Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
CORE-MG
Prova:
Instituto Consulplan - 2023 - CORE-MG - Assistente Administrativo |
Q2291084
Português
Texto associado
A disciplina do amor
Foi na França, durante a Segunda Grande Guerra: um jovem tinha um cachorro que todos os dias, pontualmente, ia esperá-lo voltar do trabalho. Postava-se na esquina, um pouco antes das seis da tarde. Assim que via o dono, ia correndo ao seu encontro
e na maior alegria acompanhava-o com seu passinho saltitante de volta à casa. A vila inteira já conhecia o cachorro e as pessoas
que passavam faziam-lhe festinhas e ele correspondia, chegava até a correr todo animado atrás dos mais íntimos. Para logo
voltar atento ao seu posto e ali ficar sentado até o momento em que seu dono apontava lá longe.
Mas eu avisei que o tempo era de guerra, o jovem foi convocado. Pensa que o cachorro deixou de esperá-lo? Continuou a
ir diariamente até a esquina, fixo o olhar naquele único ponto, a orelha em pé, atenta ao menor ruído que pudesse indicar a
presença do dono bem-amado. Assim que anoitecia, ele voltava para casa e levava sua vida normal de cachorro, até chegar o
dia seguinte. Então, disciplinadamente, como se tivesse um relógio preso à pata, voltava ao posto de espera. O jovem morreu
num bombardeio mas no pequeno coração do cachorro não morreu a esperança. Quiseram prendê-lo, distraí-lo. Tudo em vão.
Quando ia chegando aquela hora ele disparava para o compromisso assumido, todos os dias.
Todos os dias, com o passar dos anos (a memória dos homens!), as pessoas foram se esquecendo do jovem soldado que
não voltou. Casou-se a noiva com um primo. Os familiares voltaram-se para outros familiares. Os amigos para outros amigos.
Só o cachorro já velhíssimo (era jovem quando o jovem partiu) continuou a esperá-lo na sua esquina. As pessoas estranhavam,
mas quem esse cachorro está esperando?… Uma tarde (era inverno) ele lá ficou, o focinho voltado para aquela direção.
(Lygia Fagundes Telles. A disciplina do amor. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1980, p. 99-100.)
Em “Todos os dias, com o passar dos anos (a memória dos homens!) as pessoas foram se esquecendo do jovem soldado que
não voltou. Casou-se a noiva com um primo. Os familiares voltaram-se para outros familiares. Os amigos para outros amigos.
Só o cachorro já velhíssimo (era jovem quando o jovem partiu) continuou a esperá-lo na sua esquina. As pessoas estranhavam, mas quem esse cachorro está esperando?… Uma tarde (era inverno) ele lá ficou, o focinho voltado para aquela direção.”
(3º§), os parênteses têm como finalidade: