Questões de Português - Orações coordenadas sindéticas: Aditivas, Adversativas, Alternativas, Conclusivas... para Concurso

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Ano: 2023 Banca: OBJETIVA Órgão: Prefeitura de Esperança do Sul - RS Provas: OBJETIVA - 2023 - Prefeitura de Esperança do Sul - RS - Procurador | OBJETIVA - 2023 - Prefeitura de Esperança do Sul - RS - Odontólogo | OBJETIVA - 2023 - Prefeitura de Esperança do Sul - RS - Nutricionista | OBJETIVA - 2023 - Prefeitura de Esperança do Sul - RS - Médico Veterinário | OBJETIVA - 2023 - Prefeitura de Esperança do Sul - RS - Fisioterapeuta | OBJETIVA - 2023 - Prefeitura de Esperança do Sul - RS - Assistente Social | OBJETIVA - 2023 - Prefeitura de Esperança do Sul - RS - Contador | OBJETIVA - 2023 - Prefeitura de Esperança do Sul - RS - Psicólogo | OBJETIVA - 2023 - Prefeitura de Esperança do Sul - RS - Professor – Português | OBJETIVA - 2023 - Prefeitura de Esperança do Sul - RS - Professor – Artes | OBJETIVA - 2023 - Prefeitura de Esperança do Sul - RS - Engenheiro Agrônomo | OBJETIVA - 2023 - Prefeitura de Esperança do Sul - RS - Professor – Ciências | OBJETIVA - 2023 - Prefeitura de Esperança do Sul - RS - Professor – Educação Especial | OBJETIVA - 2023 - Prefeitura de Esperança do Sul - RS - Professor – Educação Física | OBJETIVA - 2023 - Prefeitura de Esperança do Sul - RS - Professor – Educação Infantil e Anos Iniciais | OBJETIVA - 2023 - Prefeitura de Esperança do Sul - RS - Professor – Geografia | OBJETIVA - 2023 - Prefeitura de Esperança do Sul - RS - Professor – História | OBJETIVA - 2023 - Prefeitura de Esperança do Sul - RS - Professor – Inglês |
Q2293147 Português
Consequências do trabalho infantil


   As consequências do trabalho infantil na vida de crianças e adolescentes são inúmeras. Além de muitas vezes reproduzir o ciclo de pobreza da família, o trabalho infantil prejudica a aprendizagem da criança, quando não a tira da escola e a torna vulnerável em diversos aspectos, incluindo a saúde, a exposição à violência, o assédio sexual, os esforços físicos intensos, os acidentes com máquinas e animais no meio rural, entre outros.
    A vivência plena da infância é essencial para o desenvolvimento físico, cognitivo, emocional e social das crianças, impactando diretamente na construção de uma vida adulta saudável. O que acontece nesta etapa do desenvolvimento pode gerar traumas irreversíveis.
    Além de serem privadas de uma infância plena, com sonhos, brincadeiras e educação, as crianças que trabalham carregam graves consequências para a vida adulta, como impactos físicos, psicológicos e econômicos, além da perpetuação do ciclo da pobreza, repetido de geração a geração.
     A criança e o adolescente que trabalham estão altamente expostos a situações de risco, acidentes e problemas de saúde relacionados ao trabalho. O cansaço, os distúrbios de sono, a irritabilidade, a alergia e os problemas respiratórios também estão na lista das consequências físicas do trabalho infantil, pois alguns deles exigem esforço físico extremo, como carregar objetos pesados ou adotar posições que prejudicam o crescimento, ocasionando lesões na coluna e produzindo deformidades.
    Quando a criança é responsável por uma parte significativa da renda familiar, há uma inversão de papéis, o que pode dificultar a inserção dela em outros grupos sociais da mesma faixa etária, porque os assuntos e responsabilidades vão além da idade adequada. Outras consequências do trabalho infantil são os abusos físico, sexual e emocional sofridos por crianças e adolescentes que interferem não apenas na saúde, mas também no âmbito emocional, ocasionando o desenvolvimento de doenças psicológicas.
     Os trabalhos que se enquadram na categoria de piores formas podem causar consequências ainda mais graves, no caso de trabalhos relacionados ao tráfico e exploração sexual, trazendo consequências negativas de ordem psicológica e de autoestima.
    O Plano Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção ao Adolescente Trabalhador aponta que quanto mais precoce é a entrada no mercado de trabalho, menor é a renda obtida ao longo da vida adulta. Esse sistema mantém os altos graus de desigualdade social.
    O trabalho afeta a capacidade da criança para frequentar a escola e aprender, tirando dela a oportunidade de realizar plenamente seus direitos à educação, ao lazer e ao desenvolvimento. Uma vida saudável ajuda na transição para uma vida adulta bem-sucedida, com trabalho digno, após a conclusão da escolaridade.
     Com poucas oportunidades de estudar, a criança que trabalha geralmente reproduz o perfil de outras gerações da família, que também trabalharam na infância. Sem a conscientização e o direito a novas oportunidades, que deveria ser garantido por meio de políticas públicas, dificilmente as crianças com esse perfil conseguem romper o ciclo da pobreza e miséria de suas famílias.

(Fonte: Criança Livre de Trabalho Infantil — adaptado.)
No trecho “Outras consequências do trabalho infantil são os abusos físico, sexual e emocional sofridos por crianças e adolescentes que interferem não apenas na saúde, mas também no âmbito emocional, ocasionando o desenvolvimento de doenças psicológicas.”, o termo sublinhado expressa a ideia de: 
Alternativas
Q2287560 Português
A redução de carga de trabalho é apenas uma moda passageira?

A semana de 4 dias e outros modelos de trabalho têm ganhado fama e se tornado tendência.


      Nos últimos anos, muitas novidades e adaptações aconteceram no mercado de trabalho. Mudamos nosso jeito de trabalhar a partir dos avanços da tecnologia, tivemos a chance de escolher diferentes ambientes, cargas horárias flexíveis, home office, híbrido, entre outras experiências que deram certo e funcionaram para muitos colaboradores e empresas.
      Agora, imagine trabalhar de segunda a quinta-feira e desfrutar de merecidas folgas na sexta, no sábado e no domingo? Bom, esta é uma prática que tem ganhado popularidade e vem sendo discutida entre muitas organizações, pois promove um equilíbrio saudável entre vida pessoal e profissional.
     Uma pesquisa do portal de vagas Empregos.com.br, realizada em 2021, mostra que 81% dos profissionais entrevistados são a favor de trabalhar quatro dias por semana, no chamado esquema 4 x 3, enquanto 13% ainda têm dúvidas sobre o sistema – e somente 6% acham que a modalidade não funciona no país.
     Além disso, um estudo do site de empregos Indeed, divulgado em junho, afirma que 85% dos entrevistados consideram que a semana de quatro dias úteis melhoraria a saúde mental e 86% dos participantes acreditam que a jornada menor traria um melhor equilíbrio entre a vida pessoal e profissional. E ainda 75% dos trabalhadores concordariam em aumentar suas horas diárias de trabalho para terem uma semana de quatro dias.
     Sem dúvidas, um dos principais benefícios de trabalhar de segunda a quinta é a oportunidade de ter um fim de semana prolongado, com três dias de folga consecutivos. Assim, os trabalhadores têm mais tempo para descansar, relaxar e desfrutar de atividades pessoais, permitindo recarregar as energias, diminuindo o estresse acumulado e desfrutando de momentos de lazer com a família e amigos.     
     No entanto, apesar das vantagens, muitas empresas parecem resistir à nova tendência. Apenas 4,9% das companhias que participaram da pesquisa da Empregos.com são a favor da jornada reduzida. Outros 25% se opõem e 71,1% não têm um posicionamento definido sobre o tema.
   Trabalhar menos sem ter corte nos salários é algo que agrada qualquer colaborador, mas nem sempre as organizações conseguem enxergar as vantagens de tudo isso. Primeiro é sempre bom destacar que as empresas que oferecem uma jornada de quatro dias são mais disputadas pelos colaboradores. Além disso, esse tipo de oportunidade acontece no mundo inteiro e vem trazendo bons resultados.
     Em 2019, a Microsoft testou o modelo de menor carga horária semanal durante o mês de agosto, no Japão, e o resultado foi o aumento da produtividade em 40%. Depois disso, outras empresas em vários países começaram a adotar, em fase de testes, menos um dia de trabalho na semana.
     Na Bélgica, os profissionais podem escolher se trabalham quatro ou cinco dias por semana, mantendo a mesma carga horária total. No país, a jornada de trabalho semanal é de 38 horas. Porém, o colaborador pode trabalhar 45 horas numa semana e deduzir as extras na semana seguinte.
      Na Inglaterra, a semana de quatro dias úteis começou a ser adotada em junho. O teste piloto envolve mais de 3 mil colaboradores de 70 empresas de diversos setores – que vão desde as companhias de tecnologia até restaurantes – e durará até dezembro.
    Entre 2015 e 2019, 1% da população da Islândia passou a trabalhar em escala 4×3. No país, as jornadas semanais foram reduzidas de 40 para 35 ou 36 horas, mantendo a mesma remuneração. Por si só, a redução da carga de trabalho já é uma grande incentivadora à motivação, e a preocupação da empresa com o bem-estar de seus colaboradores se soma a tudo isso. Certamente, essa é uma nova tendência aqui no Brasil.
    Há muitos desafios antes que essa proposta seja uma realidade por aqui. Não há uma expectativa, pelo menos no médio prazo, para regulamentar a semana de jornada menor sem afetar a remuneração.
     O que vemos é um experimento que começará a partir de novembro deste ano e terá duração de seis meses – até abril de 2024. O “4-Day Week Global” (quatro dias por semana), realizado em parceria com a Reconnect Hapiness at Work, testa ao redor do mundo a modalidade de jornada em que o profissional recebe 100% do salário trabalhando 80% do tempo em troca de um compromisso de manter 100% de produtividade (modelo que ficou conhecido como 100-80-100). Sem dúvida, estamos diante de algo que está longe de ser uma moda passageira. Pelo contrário, cada vez mais veremos empresas precisando se adaptar e a testar o 4x3.


(Disponível em: https://exame.com/bussola/a-reducao-de-carga-de-trabalho-e-apenas-uma-moda-passageira/. Acesso em: 01/08/2023.)
As ideias apresentadas se relacionam favorecendo a construção de sentido do texto. Para que isso ocorra, o autor utiliza de palavras e expressões que ligam as informações entre si. A expressão “além disso” é usada para estabelecer uma dessas relações. Veja: “Além disso, um estudo do site de empregos Indeed, divulgado em junho, afirma que 85% dos entrevistados consideram que a semana de quatro dias úteis melhoraria a saúde mental [...]” (4º§). A expressão “além disso” pode ser substituída, mantendo o sentido original do trecho, por:
Alternativas
Q2283252 Português
Observe a seguinte frase:
“Felicidade é um lugar onde você pode pousar, mas não pode fazer seu ninho.”
Sobre os componentes e a significação desse pensamento, assinale a observação adequada.
Alternativas
Q2282740 Português
O poder da gentileza: é justamente em
momentos delicados que precisamos nos
tornar mais gentis para que uma mudança
positiva aconteça


(Texto adaptado especificamente para este concurso. O texto
original é de autoria de Gustavo Tanaka, foi publicado na revista
Vida Simples, Caminho das Virtudes, em 2021, no número 231-
Vida Simples Conteúdo Editorial e Negócios Ltda).


    Vivemos tempos difíceis. Não é preciso falar muito sobre isso. Cada um sabe dos desafios pelos quais tem passado e de como o momento atual está nos exigindo o melhor que nos habita. Como forma de apoiar nesse processo, quero lembrar (eu me incluo como leitor) de uma virtude que pode nos ajudar: a gentileza. Ela costuma ser deixada de lado e parece ser menos significante do que virtudes mais comentadas, tais como: fé, amor, compaixão e coragem. Todavia é nela que pode se ter o antídoto para muitos desafios atuais.
    É imprescindível a prática da gentileza e ela deve se iniciar com você. Lembre-se de que estamos vivendo algo único e desafiador, não se torne seu próprio carrasco, não se cobre uma alta performance: de entregar um grande resultado, de ter a paz de Buda ou ser evoluído como Jesus. Ser gentil é aceitar suas limitações, acolher suas emoções, afirmar que está tudo caminhando conforme o esperado e ter a consciência de que cada um faz o melhor que pode. O acolhimento e a aceitação são garantias de que essas qualidades podem se transformar em atos para os outros, isso traz tranquilidade.
    Ao ser gentil comigo mesmo, abro espaço para experimentar essa prática para com os que estão ao meu redor: esses dias me peguei sentindo muita raiva de uma pessoa que havia sido rude comigo. Eu nem a conhecia e estava exigindo dela um comportamento mais amoroso. Mas, então, pensei: “Poxa, não está fácil para mim. Talvez não esteja para ela também”. E aí pensei que eu tenho minhas ferramentas e repertório para ficar bem, ou seja, o que escrevo aqui nesta coluna. Talvez aquela pessoa não tivesse esses recursos. Em alguns instantes eu consegui mudar meu comportamento e procurei ser gentil para com ela. Abri um sorriso. Agradeci. Tentei puxar assunto e ser legal. Confesso que não consegui me aprofundar muito na conversa. Senti-me bem de não a ter humilhado ou descontado a minha frustração nela. Creio que a tenha ajudado a se acalmar um pouco também.
    É muito fácil ser gentil quando tudo está maravilhoso em nossas vidas. Entretanto, é necessário compartilhar intenções mais claras para escolher ser gentil quando o contexto não é favorável, quando há ingredientes para a prática da rudez e da cólera. A escolha entre usá-los ou optarmos por praticar a gentileza com a intenção de mudar nosso entorno para melhor é nossa. Então, agora é sua vez: o que você decide praticar?

Em relação ao item Sintaxe, especificamente em período composto, analise o fragmento com foco nas classificações das orações: “(...) Abri um sorriso. Agradeci. Tentei puxar assunto (...)”. Diante do exposto, assinale a alternativa correta. 
Alternativas
Q2280958 Português

Leia o texto a seguir para responder a questão.

Educação profissional para o século XXI

Novo Ensino Médio facilitará a integração dos jovens à sociedade do trabalho, com impactos sociais relevantes.

*Por Horácio Lafer Piva, Pedro Passos e Pedro Wongtschowski
05/08/2023 

O Novo Ensino Médio (NEM) entrou no debate público neste ano e foi alçado a um patamar compatível a sua importância. A etapa final da educação básica é complexa por muitas razões, sendo momento delicado de transição à vida adulta. É também a etapa que tem os piores resultados de aprendizagem e índices altos de evasão. Não há bala de prata em políticas públicas; não se chega facilmente a consensos em problemas complexos. Mas há um ponto específico que merece atenção redobrada nas alterações que podem ser feitas após a conclusão da acertada consulta pública realizada pelo Ministério da Educação (MEC), que ouviu estudantes e professores.

Primeiramente, vale dizer que o NEM traz avanços que não podem retroceder. Destacamos aqui três pilares importantíssimos: a ampliação da carga horária, a flexibilização curricular para atender à diversidade de anseios de aprofundamento e vocações das juventudes e a expansão da Educação Profissional e Tecnológica (EPT), modalidade possível de ser mais conectada com as demandas do século XXI que podem impulsionar a inserção profissional e a renda dos jovens.

A EPT não pode ser vista como ponto de chegada da formação, mas como opção que precede e cria oportunidades para o ingresso no ensino superior ou no mercado de trabalho. Isso é fundamental para um país mais próspero e justo. E também urgente para uma geração inteira de jovens que hoje ainda vê poucas opções para seu futuro.

Dada a relevância que a formação técnica e profissional pode ter para o ensino médio e para o país, são preocupantes algumas propostas apresentadas no debate público, por serem capazes de impor um freio relevante na expansão do ensino técnico. Elas dizem respeito à mudança na divisão de tempos entre a parte do ensino médio comum a todos (chamada de “formação geral básica”) e a constituída por opções de trilhas formativas (“chamada de itinerários formativos”).

Há um consenso expressivo de que a regra atual, que restringe a parte comum do currículo ao máximo de 1.800 horas (das 3 mil horas totais ao longo dos três anos), é um equívoco. Dependendo de como esse número for ampliado, pode causar grandes prejuízos à articulação da EPT com o ensino médio. Isso porque pode impedir que os cursos técnicos de nível médio sejam trabalhados na carga horária total de 3 mil horas. Caso exija-se um mínimo de 2.400 horas para a parte comum a todos os estudantes, restariam apenas 600 horas para os itinerários formativos, inviabilizando um curso técnico dentro das 3 mil horas.

Há soluções no debate que dão conta de superar os desafios atuais, sem prejudicar o avanço do EPT. E, também importante, dando flexibilidade aos estados para que possam pensar diferentes arranjos para seu ensino médio. As propostas do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) têm ido nesta linha.

O NEM representa uma grande oportunidade para a valorização da formação profissional dos jovens e, portanto, para o desenvolvimento inclusivo do país que não podemos perder. Mais que atender às demandas de um setor industrial e de serviços ávidos por jovens de boa formação, na sua busca contínua por aumento de produtividade, facilitará a integração dos jovens à sociedade do trabalho, com impactos sociais relevantes e redução do grave problema do desemprego nessa faixa etária. 

Na reta final do debate sobre o NEM, o Brasil tem a chance de alcançar um desenho de política muito melhor que o originalmente proposto, mas mantendo os avanços trazidos. Em especial, a possibilidade de expandirmos para valer as oportunidades oferecidas aos jovens de cursar a EPT ao longo do ensino médio. O MEC acertou em abrir uma consulta pública e ampliar o diálogo. O mais importante, porém, reside na forma como a concluirá. Disso depende o futuro de milhões de estudantes. E, também, do próprio país.

Fonte: *Horácio Lafer Piva, Pedro Passos e Pedro Wongtschowski são empresários.
https://oglobo.globo.com
“[...] o Brasil tem a chance de alcançar um desenho de política muito melhor que o originalmente proposto, mas mantendo os avanços trazidos.” 8º§
A oração sublinhada no período acima transmite uma ideia de:
Alternativas
Respostas
11: C
12: C
13: A
14: B
15: B