Questões de Português - Flexão de voz (ativa, passiva, reflexiva) para Concurso
Foram encontradas 542 questões
Ano: 2022
Banca:
VUNESP
Órgão:
AL-SP
Prova:
VUNESP - 2022 - AL-SP - Analista Legislativo - Arquitetura |
Q2249937
Português
Texto associado
Leia o texto para responder à questão.
Mais inflação, juros e dúvidas
O Brasil pode chegar ao fim do ano com inflação de 7%,
o dobro da meta oficial, e juros básicos avançando para 14%,
segundo projeções do mercado financeiro, turbinadas pela recente alta do petróleo e dos alimentos no mercado internacional. A insegurança econômica gerada pela guerra na Ucrânia
e pelas sanções impostas à Rússia torna mais escuro um horizonte já nublado. Apesar do cenário mais preocupante, a maioria dos especialistas consultados pelo Estadão/Broadcast continua prevendo uma alta de juros de 10,75% para 11,75% na
próxima semana, quando será realizada a reunião periódica do
Copom, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (BC).
O aperto mais forte da política monetária virá em seguida, e poderá prolongar-se mais do que se estimava antes da
guerra. As possibilidades de recuperação econômica a partir
de 2023, já muito limitadas, tornam-se mais problemáticas
com as pressões inflacionárias e com as novas incertezas.
Pelas projeções do mercado conhecidas na última segunda-
-feira, o Produto Interno Bruto (PIB) deverá crescer 0,42%
neste ano e 1,5% no próximo. Se as condições de crédito
ficarem piores do que se esperava, as famílias serão mais
pressionadas, a retomada do emprego será mais complicada
e a atividade econômica terá menos impulso para avançar.
O cenário já tenebroso inclui uma inflação já muito alta,
uma produção industrial com 9 quedas em 12 meses e vendas do varejo 1% abaixo do patamar pré-pandemia. A recuperação mensal de 0,8% em janeiro ficou longe de compensar a
queda de 1,5% em dezembro e de recriar o dinamismo perdido a partir de 2020. Além do desemprego, também a alta de
preços continua limitando severamente os gastos familiares.
Alguma segurança econômica ainda é garantida pelo
agronegócio, com produção suficiente de alimentos para suprimento interno e para exportação. Problemas de abastecimento de fertilizantes, em consequência da guerra, geram alguma
preocupação. Mas há estoques e, além disso, o plantio da próxima safra de verão só deverá começar no segundo semestre.
Até lá, as condições internacionais poderão melhorar. Além
disso, haverá tempo para a procura de novos fornecedores de
adubos para substituir a Rússia, se for o caso. De toda forma,
o espaço de tolerância para erros será quase nulo, neste ano.
(https://opiniao.estadao.com.br. 11.03.2022. Adaptado)
O emprego de voz passiva é constatado na passagem:
Ano: 2023
Banca:
FGV
Órgão:
SMF-RJ
Prova:
FGV - 2023 - SMF-RJ - Analista de Planejamento e Orçamento - Manhã |
Q2247883
Português
Todas as frases abaixo foram construídas com formas verbais na voz passiva com auxiliar e todas foram modificadas para a voz ativa.
Aquela frase em que essa modificação foi feita de forma adequada, é
Aquela frase em que essa modificação foi feita de forma adequada, é
Ano: 2023
Banca:
IESES
Órgão:
IBHASES
Provas:
IESES - 2023 - IBHASES - Auxiliar Administrativo
|
IESES - 2023 - IBHASES - Auxiliar de Farmácia |
IESES - 2023 - IBHASES - Recepcionista |
IESES - 2023 - IBHASES - Técnico de Enfermagem |
Q2236597
Português
Considerando as vozes verbais, na frase Eduardo
Kobra finalizou recentemente um novo mural tem-se:
Ano: 2023
Banca:
OBJETIVA
Órgão:
Prefeitura de Canoas - RS
Prova:
OBJETIVA - 2023 - Prefeitura de Canoas - RS - Técnico de Apoio à Educação Básica |
Q2233503
Português
Texto associado
O presságio de minha sogra
Dizem que Clara era a alegria em pessoa. Fazia
amizades no clube, na igreja e até na parada de ônibus.
Todos a conheciam pela erudição e simpatia. Foi professora
e catequista.
Ela faleceu de fulminante leucemia duas semanas
depois do meu início de namoro com Beatriz.
Eu somente tive a alegria de falar com ela por
telefone. Foi meio de susto. Estávamos no saguão de um
teatro em São Paulo. Beatriz falava com sua mãe ao celular
enquanto eu esperava que terminasse a ligação para
procurar nossos assentos, e ela, do nada, me passou o
aparelho:
— Minha mãe quer falar com você!
Eu estranhei, já que o gesto era meio precoce para
um relacionamento que recém havia começado. Parecia
uma oficialização do namoro antes da hora, antes do pedido
formal entre nós.
Fiquei sabendo que a sogra lia meus textos e que
meu livro pousava como predileto na sua cabeceira. Talvez
viesse estudando o temperamento do futuro genro.
A ligação foi profética, nem um pouco comum e
banal. Até hoje, lembro-me exatamente do que ouvi. Ela me
encorajou, ela me incentivou, ela me amparou. Não se
restringiu a uma troca amistosa de palavras entre dois
desconhecidos. Existia uma mensagem poderosa sendo
ditada para mim:
— Você é um sonhador, Fabrício. Você enxerga longe.
Leve Beatriz para seus sonhos: ela está precisando de uma
nova realidade.
Pego de surpresa com tamanha intimidade, eu
apenas consenti, apenas aceitei a missão: “Pode deixar!”.
Aquilo mexeu comigo por dentro. Como alguém que
não me conhecia me conhecia tão bem?
Nunca iria imaginar que seria o nosso primeiro e
último diálogo. Mas, possivelmente, eu senti algo de
diferente no ar. Um aviso do destino.
Fiquei transtornado naquela noite. Beatriz
questionou meu olhar perdido. Era um olhar voando para
longe.
Na manhã seguinte, eu acordei e logo a chamei para
conversar:
— Não sei explicar, mas a sua mãe precisa de você.
Volte para Belo Horizonte hoje.
Beatriz não entendeu a urgência. Ela ficaria em São
Paulo por mais uma semana, de férias. Imaginou que Clara
tivesse dito algo para mim em particular.
— De onde isso?
Esclareci que se tratava de um pressentimento, não
existiu nenhuma confidência.
O mais incrível é que Beatriz acatou o meu conselho.
Confiou em mim. Trocou as passagens e chegou à capital
mineira na mesma noite. Voltei para Porto Alegre, onde
morava.
Ao desembarcar, Beatriz descobriu que a mãe não se
encontrava em casa. Havia sido internada no hospital por
tontura e fraqueza naquele dia.
Ela teve a chance de se despedir de sua mãe, de
permanecer ao lado dela nos seus últimos momentos. Pôde
cuidá-la, viver mais um pouco o seu brilho para se abastecer
de saudade e não sofrer da culpa da distância.
Eu compareci ao enterro, já como namorado de
Beatriz.
Coloquei a minha mão no caixão e reafirmei a
promessa para Clara:
— Pode deixar comigo. Vá em paz, minha sogra
sonhadora!
(Fonte: Fabrício Carpinejar — adaptado.)
Ler o excerto abaixo e analisar os itens a seguir:
Fiquei sabendo que a sogra lia meus textos e que meu livro pousava como predileto na sua cabeceira. Talvez viesse estudando o temperamento do futuro genro.
I. As orações “que a sogra lia meus textos” e “que meu livro pousava como predileto na sua cabeceira” funcionam como sujeito da locução verbal “Fiquei sabendo”. São, portanto, orações subordinadas substantivas subjetivas.
II. O advérbio “talvez” e o verbo “viesse” conjugado no modo subjuntivo denotam que o conteúdo da oração é hipotético.
III. Transpondo-se a última oração do fragmento para a voz passiva, ter-se-ia: “Talvez o temperamento do futuro genro tinha sido estudado”.
Está(ão) CORRETO(S):
Fiquei sabendo que a sogra lia meus textos e que meu livro pousava como predileto na sua cabeceira. Talvez viesse estudando o temperamento do futuro genro.
I. As orações “que a sogra lia meus textos” e “que meu livro pousava como predileto na sua cabeceira” funcionam como sujeito da locução verbal “Fiquei sabendo”. São, portanto, orações subordinadas substantivas subjetivas.
II. O advérbio “talvez” e o verbo “viesse” conjugado no modo subjuntivo denotam que o conteúdo da oração é hipotético.
III. Transpondo-se a última oração do fragmento para a voz passiva, ter-se-ia: “Talvez o temperamento do futuro genro tinha sido estudado”.
Está(ão) CORRETO(S):
Q2224508
Português
Texto associado
Texto 1 – Estudo revela novo alvo para busca de terapias contra
doença de Parkinson [fragmento]
Experimentos com camundongos feitos na USP mostraram que a
micróglia, um tipo de célula imunológica presente no sistema
nervoso central, ajuda a limitar a perda de neurônios
Agência Fapesp
Estudo conduzido no Instituto de Ciências Biomédicas da
Universidade de São Paulo (ICB-USP) revelou um possível
mecanismo protetor contra a doença de Parkinson.
Em camundongos, foi observado que a micróglia, um tipo de
célula imunológica do sistema nervoso que compõe a chamada
glia – conjunto diversificado de células que dá suporte ao
funcionamento dos neurônios – pode limitar a perda de
capacidade motora e a morte neuronal.
Todos os testes foram conduzidos em animais que receberam
6-hidroxidopamina, uma toxina indutora de sintomas
semelhantes aos da doença de Parkinson, aplicada diretamente
no cérebro. Antes, metade dos animais teve as micróglias
praticamente eliminadas por uma substância, chamada PLX5622.
O grupo que manteve essas células registrou perdas menos
significativas de neurônios e de movimento quando comparado
aos demais roedores.
"Esses resultados sugerem um possível alvo para o tratamento da
doença no futuro, quando descobrirmos mecanismos capazes de
ativar a micróglia de maneira benéfica", disse a doutoranda
Carolina Parga à assessoria de imprensa do ICB-USP. Ela é
primeira autora de um artigo publicado no Journal of
Neuroimmunology.
[...]
A descoberta contradiz o que os próprios pesquisadores do ICB e
outros estudiosos da área haviam visto anteriormente sobre
essas células. Até então acreditava-se o contrário, pois, quando
elas eram bloqueadas por fármacos, os sintomas do
Parkinson eram mitigados.
"A hipótese mais provável para explicar essa diferença nos
resultados é a atuação dos dois fenótipos da micróglia, algo já
identificado anteriormente na literatura científica. Uma
característica, a positiva, que protege contra a perda neuronal,
talvez se manifeste no início da doença, e a outra característica, a
negativa, que impulsiona essa perda neuronal, vai predominando
à medida que a doença vai evoluindo; o mesmo pode ocorrer em
outras doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer e algumas
formas de epilepsia", detalha Luiz Roberto Giorgetti de Britto,
coordenador do estudo pelo Laboratório de Neurobiologia
Celular do ICB. [...]
"Isso reforça a importância de desenvolvermos formas de
diagnósticos mais assertivas para as doenças neurodegenerativas,
para assim chegarmos a soluções terapêuticas. Pois trata-se de
doenças que podem estar ativas durante décadas antes do
diagnóstico, que em geral se dá só após a manifestação de
sintomas, mas sendo mitigadas pela micróglia e outros
mecanismos", complementa.
MUDANÇAS GENÉTICAS
No estudo também foram identificados dois genes que podem
estar relacionados à doença de Parkinson. Esses genes
apresentavam menor expressão apenas nos grupos em que as
micróglias foram eliminadas. "São dois genes relacionados à transmissão por dopamina
[substância que influencia nossas emoções, aprendizado e
locomoção, além de outras funções] entre alguns grupos de
neurônios do sistema nervoso, o que sugere que a micróglia pode
ser responsável pela modulação da expressão de genes que
atuam nesses processos. Isso ajuda a explicar como a sua
ausência resulta na perda de neurônios, o que causa a diminuição
de dopamina, o fator responsável pelas alterações motoras",
aponta Parga.
Esse conhecimento é promissor principalmente para a pequena
parcela de casos de Parkinson e Alzheimer que tem causas
genéticas, um total de 5% a 7% dos diagnósticos. "Conhecendo
melhor o comportamento desses genes talvez possamos, no
futuro, antecipar o diagnóstico da doença, além de propor
terapias que consistem na manipulação deles", afirma Britto.
O Laboratório de Neurobiologia Celular agora se aprofunda nos
resultados obtidos e nas hipóteses levantadas e também estuda
as possíveis implicações da micróglia em modelos animais da
doença de Alzheimer.
Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2023/06/
estudo-revela-novo-alvo-para-a-busca-de-terapias-contra-adoenca-de-parkinson.shtml
“O grupo que manteve essas células registrou perdas
menos significativas de neurônios e de movimento [...]”
(Texto 1, 3º parágrafo)
Dentre as alternativas a seguir, a única em que a conversão da oração sublinhada para a voz passiva NÃO acarreta desvio em relação à norma padrão é:
Dentre as alternativas a seguir, a única em que a conversão da oração sublinhada para a voz passiva NÃO acarreta desvio em relação à norma padrão é: