Questões de Português - Encontros consonantais: Dígrafos para Concurso
Foram encontradas 727 questões
Ano: 2024
Banca:
FUNDATEC
Órgão:
Prefeitura de Augusto Pestana - RS
Prova:
FUNDATEC - 2024 - Prefeitura de Augusto Pestana - RS - Professor Anos Finais do Ensino Fundamental - Português |
Q2473839
Português
De acordo com a Moderna Gramática Portuguesa, de Bechara, “a ortografia é o
sistema de representação convencional de uma língua na sua vertente escrita”. Analise as assertivas
a seguir, à luz do referido autor, acerca de ortografia, assinalando V, se verdadeiras, ou F, se falsas.
( ) Escrevem-se rr e ss quando, entre vogais, representam os sons simples do r e s iniciais, e cc ou cç quando o primeiro soa distintamente do segundo. Duplicam-se o r e o s todas as vezes que a um elemento da composição terminado em vogal se segue, sem interposição do hífen, palavra começada por uma daquelas letras, como, por exemplo, pressentir.
( ) As letras K, W e Y empregam-se exclusivamente em palavras estrangeiras, devendo ser substituídas por qu, v e i quando em palavras da Língua Portuguesa.
( ) A letra x continua a escrever-se com seus cinco valores, bem como nos casos em que pode ser mudo, como, por exemplo, em excerto, exceto.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
( ) Escrevem-se rr e ss quando, entre vogais, representam os sons simples do r e s iniciais, e cc ou cç quando o primeiro soa distintamente do segundo. Duplicam-se o r e o s todas as vezes que a um elemento da composição terminado em vogal se segue, sem interposição do hífen, palavra começada por uma daquelas letras, como, por exemplo, pressentir.
( ) As letras K, W e Y empregam-se exclusivamente em palavras estrangeiras, devendo ser substituídas por qu, v e i quando em palavras da Língua Portuguesa.
( ) A letra x continua a escrever-se com seus cinco valores, bem como nos casos em que pode ser mudo, como, por exemplo, em excerto, exceto.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
Q2473748
Português
Texto associado
Leia o texto a seguir:
Desafios e conquistas recentes na história da saúde pública
no Brasil
A história da saúde pública no Brasil tem sido marcada por
uma série de desafios e conquistas recentes que refletem a
complexidade do sistema de saúde no país.
Mas esses desafios não foram superados. Entre os principais
enfrentados atualmente, destaca-se a escassez de recursos
financeiros, o que impacta diretamente na capacidade de
investimento e na ampliação da oferta de serviços.
Além disso, as desigualdades regionais continuam a ser um
obstáculo, com algumas áreas remotas e menos desenvolvidas
enfrentando dificuldades no acesso a serviços médicos e
profissionais de saúde qualificados.
A gestão ineficiente também é uma preocupação, resultando
em problemas como superlotação de unidades de saúde, falta
de planejamento adequado e desigualdade na distribuição de
recursos.
A pandemia de COVID-19, por exemplo, teve um impacto
profundo na saúde pública no Brasil, representando um dos
maiores desafios enfrentados pelo sistema de saúde do país.
Diante da rápida disseminação do vírus, medidas emergenciais
foram adotadas para conter a propagação da doença e garantir o
atendimento adequado aos pacientes.
Apesar desses desafios, o Brasil também conquistou avanços
significativos na saúde pública nos últimos anos. A expansão da
cobertura de saúde é uma das principais conquistas, com um
maior número de brasileiros tendo acesso a serviços de saúde
essenciais.
Os aprendizados obtidos com a pandemia incluem a relevância
da vigilância epidemiológica, monitoramento contínuo de casos e
capacidade de reação rápida a surtos e novas variantes do vírus.
Além disso, a incorporação de tecnologias e telemedicina provou
ser uma ferramenta valiosa para garantir a continuidade do
atendimento e reduzir a propagação do vírus. Tornou-se evidente
a necessidade de fortalecer a atenção primária e investir em
prevenção, promoção da saúde e vacinação em massa para
enfrentar futuras pandemias com maior eficácia.
Programas de prevenção e promoção da saúde têm sido
implementados em várias frentes, abrangendo vacinação,
controle de doenças crônicas, campanhas de conscientização
e hábitos saudáveis. A incorporação de tecnologias e inovações
também têm impulsionado melhorias.
Com os avanços tecnológicos dos últimos anos e o impacto da
crise econômica na saúde, o sistema de saúde (tanto público
quanto privado) se apoiou em softwares de gestão que reduzem
o desperdício de recursos e melhoram o serviço prestado ao
cidadão.
Desde prontuários eletrônicos, indicadores, gestão da qualidade,
automatização de processos e faturamento on-line até o acesso
a medicamentos e a integração da rede, a tecnologia vem
revolucionando a saúde pública brasileira. No entanto, apesar
dessas conquistas, é evidente que há ainda muito a ser feito para
superar os desafios e melhorar ainda mais a saúde pública no
Brasil.
Investimentos em infraestrutura, capacitação de profissionais
de saúde e uma gestão mais eficiente são fundamentais para
assegurar um sistema de saúde mais equitativo, acessível e
resiliente.
Somente com esforços contínuos e coordenados será possível
avançar em direção a um futuro em que todos os brasileiros
possam desfrutar de uma saúde de qualidade e bem-estar pleno.
Fonte: https://mv.com.br/blog/historia-da-saude-publica-no-brasil. Acesso em: 04
mar. 2024. Texto adaptado.
Há um dígrafo na palavra:
Ano: 2024
Banca:
OBJETIVA
Órgão:
Prefeitura de Senador Salgado Filho - RS
Prova:
OBJETIVA - 2024 - Prefeitura de Senador Salgado Filho - RS - Auxiliar de Consultório Dentário |
Q2473507
Português
Dígrafos e encontros vocálicos são diferenciados pelos
seus sons. Sobre essas diferenças, relacionar as colunas e
assinalar a sequência correspondente.
(1) Dígrafo.
(2) Encontro vocálico.
( ) Disjuntivo.
( ) Querido.
( ) Baú.
( ) Casais.
(1) Dígrafo.
(2) Encontro vocálico.
( ) Disjuntivo.
( ) Querido.
( ) Baú.
( ) Casais.
Ano: 2024
Banca:
FAU
Órgão:
Prefeitura de Enéas Marques - PR
Prova:
FAU - 2024 - Prefeitura de Enéas Marques - PR - Mecânico |
Q2471459
Português
Texto associado
Texto 1 - SOBRE AMAR E OUVIR
Rubem Alves
Amamos não a pessoa que fala bonito,
mas a pessoa que escuta bonito... A arte de amar
e a arte de ouvir estão intimamente ligadas. Não
é possível amar uma pessoa que não sabe ouvir.
Os falantes que julgam que por sua fala bonita
serão amados são uns tolos. Estão condenados à
solidão.
Quem só fala e não sabe ouvir é um
chato... O ato de falar é um ato masculino. Fala é
falus: algo que sai, se alonga e procura um
orifício onde entrar, o ouvido... Já o ato de ouvir é
feminino: o ouvido é um vazio que se permite ser
penetrado.
Não me entenda mal. Não disse que fala é
coisa de homem e ouvir é coisa de mulher. Todos
nós somos masculinos e femininos ao mesmo
tempo. Xerazade, quando contava as estórias
das 1001 noites para o sultão, estava
carinhosamente penetrando os vazios femininos
do machão. E foi dessa escuta feminina do sultão
que surgiu o amor. Não há amor que resista ao
falatório.
Disponível em
https://www.pensador.com/cronicas_curtas/
acesso em 17 de mar. De 2024.
Os encontros sublinhados classificam-se
como DÍGRAFOS em:
Ano: 2024
Banca:
FAU
Órgão:
Prefeitura de Enéas Marques - PR
Prova:
FAU - 2024 - Prefeitura de Enéas Marques - PR - Agente de Saúde Bucal |
Q2470497
Português
Texto associado
RUTH GUIMARÃES: CENTENÁRIO DE UMA
PIONEIRA
Joaquim Maria Botelho
“Mulher, negra, pobre e caipira – eis as
minhas credenciais”, disse Ruth Guimarães num
discurso na Bienal Nestlé de Literatura, em 1983.
Ruth tinha plena consciência de sua condição
humana e de sua vocação para a literatura
quando, jovenzinha de 26 anos, lançou Água
funda (1946), romance que causou frisson na
crítica literária da época e se tornou um marco da
literatura regionalista.
Ao lado de Antonio Candido – que
publicou crítica elogiosa no jornal Correio
Paulistano –, Érico Veríssimo foi um dos
primeiros a comentarem a obra muito
favoravelmente, num texto que a própria Editora
Livraria do Globo passou a usar nas propagandas
do livro de Ruth: “Há muito que não leio prosa
brasileira tão rica de contactos com a terra e com
a vida, tão fresca, tão natural e tão gostosa”. O
romancista gaúcho tinha sido gerente do
departamento editorial da Livraria do Globo e
várias vezes se encontrou com a escritora em
suas visitas à sucursal de São Paulo, dirigida por
Edgard Cavalheiro. Ficaram amigos, mas
seguiram caminhos diferentes e ficaram muito
tempo sem se ver.
Ruth passou a infância na fazenda
Campestre, que o pai administrava, local hoje
pertencente ao município de Pedralva, no sul de
Minas Gerais. Ali, conviveu com as famílias de
peões e colonos, e recolheu muitas histórias.
Com a avó, aprendeu as tradições dos índios e
dos negros. Já em São Paulo, decidiu recontar
essas histórias, segura de que tinha em mãos o
tesouro da tradição oral do povo que amava.
Jovem atrevida, reuniu os racontos de
assombração, duendes e pequenos demônios
como o saci, a mula sem cabeça e o lobisomem,
e foi procurar Mário de Andrade.
O mestre a recebeu, elogiou, corrigiu e
orientou-a nas técnicas de pesquisa folclórica,
entre 1942 e 1944. Mário de Andrade não viu o
livro pronto porque morreu em 1945 e a obra saiu
depois de Água funda, em 1950, com o título de
Os filhos do medo. Ampla pesquisa folclórica
sobre o diabo e todas as manifestações
demoníacas no imaginário do homem do Vale do
Paraíba, a publicação lhe valeu um verbete
na Enciclópédie Française de la Pléiade,
publicada pela editora Gallimard, fazendo de
Ruth Guimarães a única escritora latinoamericana a receber essa distinção.
O autor é jornalista, escritor e mestre em
literatura e crítica literária pela PUC-SP.
Adaptado do site:
https://revistacult.uol.com.br/home/cult-301-ruth-guimaraes/ , acesso em 22 de março de 2024.
Assinale a alternativa que os encontros de
consonantes sublinhados classificam-se
como dígrafo: