Questões de Português - Classificação dos verbos (Regulares, Irregulares, Defectivos, Abundantes, Unipessoais, Pronominais) para Concurso
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COLUNA I.
A- Verbos anômalos. B- Verbos defectivos. C- Verbos abundantes. D- Verbos auxiliares. E- Verbos pronominais. F- Verbos impessoais.
COLUNA II.
(1) São os verbos que antecedem o verbo principal nas locuções verbais. Enquanto o verbo principal é apresentado em uma de suas formas nominais (particípio, gerúndio, infinitivo), o auxiliar é flexionado em tempo, modo, número e pessoa. (2) São os verbos que possuem duas, ou mais formas equivalentes. (3) São os verbos que não possuem sujeito em nenhuma pessoa do discurso e são conjugados em uma única forma: 3ª pessoa do singular. (4) São os verbos que não possuem todas as formas de conjugação. (5) São os verbos conjugados com pronome pessoal oblíquo átono. Esse pronome é parte intrínseca do verbo, ambos se referem à mesma pessoa do discurso. (6) São os verbos que apresentam irregularidades profundas, como os verbos ir e ser.
TEXTO III
Seu pai a trazia às vezes, aos domingos, quando vinha cumprir o piedoso dever de amizade, visitando Quaresma. Há quanto tempo estava ele ali? Ela não se lembrava ao certo; uns três ou quatro meses, se tanto.
Só o nome da casa metia medo. O hospício! É assim como uma sepultura em vida, um semi-enterramento, enterramento do espírito, da razão condutora, de cuja ausência os corpos raramente se ressentem.
A saúde não depende dela e há muitos que parecem até adquirir mais força de vida, prolongar a existência, quando ela se evola não se sabe por que orifício do corpo e para onde. Com que terror, uma espécie de pavor de coisa sobrenatural, espanto de inimigo invisível e onipresente, não ouvia a gente pobre referir-se ao estabelecimento da Praia das Saudades! Antes uma boa morte, diziam.
No primeiro aspecto, não se compreendia bem esse pasmo, esse espanto, esse terror do povo por aquela casa imensa, severa e grave, meio hospital, meio prisão, com seu alto gradil, suas janelas gradeadas, a se estender por uns centos de metros, em face do mar imenso e verde, lá na entrada da baía, na Praia das Saudades. Entrava-se, viam-se uns homens calmos, pensativos, meditabundos, como monges em recolhimento e prece.
De resto, com aquela entrada silenciosa, clara e respeitável, perdia-se logo a ideia popular da loucura; o escarcéu, os trejeitos, as fúrias, o entrechoque de tolices ditas aqui e ali.
Não havia nada disso; era uma calma, um silêncio, uma ordem perfeitamente naturais. No fim, porém, quando se examinavam bem, na sala das visitas, aquelas faces transtornadas, aqueles ares aparvalhados, alguns idiotas e sem expressão, outros como alheados e mergulhados em um sonho íntimo sem fim, e via-se também a excitação de uns, mais viva em face à atonia de outros, é que se sentia bem o horror da loucura, o angustioso mistério que ela encerra, feito não sei de que inexplicável fuga do espírito daquilo que se supõe o real, para se apossar e viver das aparências das coisas ou de outras aparências das mesmas.
Quem uma vez esteve diante deste enigma indecifrável
da nossa própria natureza, fica amedrontado, sentindo que o
gérmen daquilo está depositado em nós e que por qualquer
coisa ele nos invade, nos toma, nos esmaga e nos sepulta
numa desesperadora compreensão inversa e absurda de nós
mesmos, dos outros e do mundo. Cada louco traz em si o seu
mundo e para ele não há mais semelhantes: o que foi antes da
loucura é outro muito outro do que ele vem a ser após.
O texto abaixo servirá de base para responder a questão.
A ÁRVORE QUE PENSAVA BASTANTE
(1º§) Houve uma árvore que pensava e ficou conhecida porque pensava muito. E não parava de pensar. Um dia transpuseram-na para a praça no centro da cidade.
(2º§) Fez-lhe bem a deferência e ela ficou satisfeita. Ela se entusiasmou, cresceu, agigantou-se.
(3º§) Aí vieram os homens e podaram seus galhos. A árvore estranhou o fato e corrigiu seu crescimento, pensando estar na direção de seus galhos a causa da insatisfação dos homens.
(4º§) Mas quando ela novamente se agigantou, os homens voltaram e novamente amputaram seus galhos. E continuaram destruindo a árvore que não fazia mal a ninguém.
(5º§) A árvore queria satisfazer os homens por julgá-los seus benfeitores, e parou de crescer. E como ela não crescesse mais, os homens a arrancaram da praça e plantaram outra em seu lugar.
(Oswaldo França Júnior. As laranjas iguais. Rio de janeiro. Nova Fronteira.) (https://brainly.com.br/tarefa/367413630)
https://brainly.com.br/tarefa/367413630
Para responder à questão, leia atentamente a tirinha a seguir:
(Disponível em:
http://lounge.obviousmag.org/memorias_do_subsolo/
2012/12/as-diferentes-faces-de-liniers.html)
TEXTO 01
O texto abaixo servirá de base para responder a questão.
A ÁRVORE QUE PENSAVA BASTANTE
(1o§) Houve uma árvore que pensava e ficou conhecida porque pensava muito. E não parava de pensar. Um dia transpuseram-na para a praça no centro da cidade. (2o§) Fez-lhe bem a deferência e ela ficou satisfeita. Ela se entusiasmou, cresceu, agigantou-se.
(3o§) Aí vieram os homens e podaram seus galhos. A árvore estranhou o fato e corrigiu seu crescimento, pensando estar na direção de seus galhos a causa da insatisfação dos homens.
(4o§) Mas quando ela novamente se agigantou, os homens voltaram e novamente amputaram seus galhos. E continuaram destruindo a árvore que não fazia mal a ninguém.
(5o§) A árvore queria satisfazer os homens por julgá-los seus benfeitores, e parou de crescer. E como ela não crescesse mais, os homens a arrancaram da praça e plantaram outra em seu lugar.
(Oswaldo França Júnior. As laranjas iguais. Rio de janeiro. Nova Fronteira.)
(https://brainly.com.br/tarefa/367413630)
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Sobre o período: "A árvore queria satisfazer os homens por julgá-los seus benfeitores, e parou de crescer", analise as informações com (V) verdadeiro ou (F) falso.
(__)Uma das orações do período está escrita com um verbo na forma nominal do infinitivo, seguido de consoante de ligação e pronome oblíquo, com função sintática de objeto direto.
(__)Os verbos da locução: "queria satisfazer" são de segunda conjugação.
(__)As expressões: "os homens" e "seus benfeitores" exemplificam concordâncias nominais.
(__)Dentre os elementos da comunicação do texto, podemos citar: o "emissor" é o autor do texto, o "receptor" é o leitor do texto.
Após análise, assinale a alternativa CORRETA: