Meu benzinho adorado (...) eu te peço por tudo o que há de
mais sagrado que você me escreva uma cartinha sim dizendo
como é que você vai que eu não sei eu ando tão zaranza por
causa do teu abandono eu choro e um dia pego tomo um porre
danado que você vai ver e aí nunca mais mesmo que você me
quer e sabe o que eu faço eu vou-me embora para sempre e nunca
mais vejo esse rosto lindo que eu adoro porque você é toda
a minha vida e eu só escrevo por tua causa ingrata (...) do teu
definitivo e sempre amigo...
Meu benzinho adorado (...) eu te peço por tudo o que há de
mais sagrado que você me escreva uma cartinha sim dizendo
como é que você vai que eu não sei eu ando tão zaranza por
causa do teu abandono eu choro e um dia pego tomo um porre
danado que você vai ver e aí nunca mais mesmo que você me
quer e sabe o que eu faço eu vou-me embora para sempre e nunca
mais vejo esse rosto lindo que eu adoro porque você é toda
a minha vida e eu só escrevo por tua causa ingrata (...) do teu
definitivo e sempre amigo...
(Vinícius de Moraes. Antologia poética, 1981.)
O substantivo porre pertence à variante popular da língua, assim
como, tendo em vista o contexto, a forma verbal
Meu benzinho adorado (...) eu te peço por tudo o que há de
mais sagrado que você me escreva uma cartinha sim dizendo
como é que você vai que eu não sei eu ando tão zaranza por
causa do teu abandono eu choro e um dia pego tomo um porre
danado que você vai ver e aí nunca mais mesmo que você me
quer e sabe o que eu faço eu vou-me embora para sempre e nunca
mais vejo esse rosto lindo que eu adoro porque você é toda
a minha vida e eu só escrevo por tua causa ingrata (...) do teu
definitivo e sempre amigo...
(Vinícius de Moraes. Antologia poética, 1981.)
Os procedimentos adotados na construção desse texto têm por
finalidade
O Imperador dom Pedro II iniciou a construção de esgotos
no Brasil em 1857. Só a inglesa Londres e a alemã Hamburgo
dispunham, então, de sistemas de coleta de dejetos. O Rio de
Janeiro, a capital imperial, tornou-se a terceira cidade do mundo
a investir nessa infraestrutura. O pioneirismo nacional no
quesito saneamento terminou aí. Mais de 150 anos depois, 45%
dos domicílios brasileiros ainda permanecem desconectados
do sistema de escoamento. Nesses lares, 90 milhões de pessoas
usam fossas sépticas ou, pior, despejam seus excrementos em
valas a céu aberto ou diretamente nos rios e no mar.
(Veja, 25.05.2011.)
Reproduz-se uma informação do texto de modo correto e coerente
em: