Em dezembro de 2008, foram celebrados, em quase todos os
países, os 60 anos da proclamação da Declaração Universal
dos Direitos Humanos, pela ONU, que afirma, logo em seu
artigo 1.º, a dignidade do ser humano. Podemos concluir, em
relação aos Direitos Humanos, que são aplicáveis:
A globalização dos mercados tem estimulado a migração entre
países muito diferentes, agravando os chamados choques
culturais. Compreender cientificamente o conceito de cultura,
básico para a formação do pensamento sociológico, tornou-se
crucial para aqueles que lidam com conflitos e problemas
sociais. Sobre a relação entre os indivíduos e sua cultura, é
possível afirmar:
O sujeito ético é aquele que reconhece nos demais sujeitos as
capacidades, potencialidades e aspirações que ele mesmo possui,
e procura respeitá-las, assim como espera ser respeitado. Tal
reconhecimento deve necessariamente refletir-se na conduta
cotidiana, sob pena de permanecer um ideal abstrato, sem efetividade
na vida prática. Assim sendo, o sujeito ético deve
A Declaração Universal dos Direitos Humanos é proclamada e
adotada pelas Nações Unidas em 1948 por considerar, em especial,
que (...) o reconhecimento da dignidade inerente a todos os
membros da família humana e de seus direitos iguais e inaliená-
veis é o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo
(...) e que (...) o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos
resultaram em atos bárbaros que ultrajaram a consciência da
Humanidade e que o advento de um mundo em que os homens
gozem de liberdade de palavra, de crença e da liberdade de viverem
a salvo do temor e da necessidade foi proclamado como
a mais alta aspiração do homem comum (...) (Preâmbulo).
No século XVIII, vários filósofos europeus refletiram sobre
o fundamento do poder dos reis e da aristocracia. Entre eles,
se destaca Jean-Jacques Rousseau, para quem a organização
social deveria abolir as leis que estabeleciam privilégios
para alguns em detrimento de outros, uma vez que todos os
homens, segundo ele, nasciam naturalmente iguais. Considerando
as concepções políticas de Rousseau, pode-se afirmar
que: