Questões Militares

um programa com base em redução da receita, via contração da arrecadação tributária e expansão das despesas governamentais.

um orçamento monetário que previa taxas crescentes de expansão dos meios de pagamentos, monetários e fiscais.

uma política de controle do crédito ao setor privado, por meio da qual o crédito total ficaria limitado às mesmas taxas de expansão definidas para os meios de pagamento.

um mecanismo de correção salarial com reajustes bimestrais para os servidores públicos independentemente da produtividade atingida.

uma estratégia de combate à inflação nada gradualista, que se propõe a eliminar a inflação em curto espaço de tempo.

Os planos de estabilização de inspiração heterodoxa adotados na primeira metade da década de 1980 (1981-1984) promoveram desajustes externos, mas conseguiram reduzir a inflação brasileira para 2% ao mês ao longo do ano de 1984.

A Nova República instalou-se em março de 1985 e deu início à gestão da política econômica com o anúncio de medidas de expansão fiscal e monetária, aumentando em 10% o orçamento fiscal para 1985 e anunciando a contratação de funcionários públicos por meio de concursos.

O Plano Cruzado, programa brasileiro de estabilização de 28 de fevereiro de 1986, promoveu uma reforma monetária que estabeleceu o cruzado como padrão monetário nacional. No primeiro período do plano, que vai de março a junho de 1986, verificou-se uma queda substancial da inflação após o congelamento de preços. Esse congelamento, porém, mostrou-se tecnicamente frágil, após os primeiros indícios da existência de excesso de demanda na economia.

O Plano Bresser, de 12 de junho de 1987, foi apresentado à população como um programa de estabilização inteiramente ortodoxo, com meta de “inflação zero" e eliminação da indexação da economia, sem congelamento de preços e salários, porém definindo regras para os reajustes salariais.

O Plano Verão, de 14 de janeiro de 1989, promoveu uma nova reforma monetária, instituindo o cruzado novo como nova unidade básica do sistema monetário brasileiro. Era um plano ortodoxo que pretendia promover uma expansão da demanda agregada no curto prazo, com regras bem definidas para a indexação da economia e para os reajustes salariais, sem congelamento de preços.

a depreciação inicial do real teve efeitos negativos sobre as importações, ameaçando o abastecimento e gerando pressões sobre os preços. Esse problema foi enfrentado com a intensificação da abertura da economia para o exterior.

foi adotada de forma sistemática uma política de juros altos para enfrentar o problema do desequilíbrio das contas públicas, fazendo com que o Brasil encontrasse essas dificuldades para voltar a crescer economicamente.

a evolução das contas do Setor Público, essencial para a sustentabilidade do Plano, é posta em dúvida pelo déficit da previdência, notadamente do sistema INSS porque a situação da previdência do setor público está equacionada.

havia o temor de uma repetição dos efeitos da desvalorização mexicana, concebida para ser ''moderada" e que acabou fugindo ao controle e gerando uma inflação de mais de 50% em 1993.

o êxito do Plano Real dependeu, quase que exclusivamente, do rigor da política monetária, e os juros tiveram um papel crucial para preservar o Plano.

no final do século XIX, o efeito da inflação de crédito beneficiou a classe de cafeicultores porque proporcionou o financiamento da abertura de novas terras e elevou os preços do produto no país com a depreciação cambial.

a sistemática legal de correção monetária , porlongo tempo adotada em nossa economia visou resguardar os valores reais das demonstrações contábeis pelo reconhecimento dos efeitos dos juros dos contratos na apuração dos resultados.

no Plano de Metas, Juscelino Kubitschek deixaria para os seus sucessores a alta inflação, o déficit público reduzido, acompanhado de uma deterioração das contas externas.

no Plano de Ação Econômica do Governo (PAEG) , foi criada em 1967, a Comissão Nacional de Estabilização de Preços (CONEP) com a finalidade de compensar os possíveis efeitos da correção monetária sobre a inflação.

durante a implantação do Plano Real, a unidade real de valor (URV) variava, diariamente, em linha com o dólar . Com isso, a economia em hiperinflação experimentava a dolarização e pôde ser estabilizada com a adoção das metas de inflação.

À medida que a economia escravista-exportadora era substituída pelo sistema de trabalho assalariado no Brasil, tornou-se mais natural o funcionamento do Padrao-Ouro na Economia Brasileira.

Os mecanismos de defesa do setor cafeeiro foram o caminho natural em proveito da manutenção da renda e do nível de emprego, e ocorreram sem a realização de empréstimos estrangeiros.

Em que pese a ocorrência da Grande Depressão de 1929, as reservas metálicas brasileiras não sofreram quedas significativas em função do aumento das exportações de manufaturados que o Brasil passou a realizar.

As políticas de defesa do setor cafeeiro concretizavamse como um verdadeiro programa de fomento da renda nacional na época da Grande Depressão de 1929.

Segundo Celso Furtado, o aumento da renda nacional americana, ocorrido em 1933, refletiu na redução da renda nacional brasileira no ano seguinte.