Questões Militares Sobre português para pm-to

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Q2030767 Português
Quando ontem adormeci
Na noite de São João
Havia alegria e rumor
Estrondos de bombas luzes de Bengala
Vozes, cantigas e risos
Ao pé das fogueiras acesas.

No meio da noite despertei
Não ouvi mais vozes nem risos
Apenas balões
Passavam, errantes

Silenciosamente
Apenas de vez em quando
O ruído de um bonde
Cortava o silêncio
Como um túnel.
Onde estavam os que há pouco
Dançavam
Cantavam
E riam
Ao pé das fogueiras acesas?

_ Estavam todos dormindo
Estavam todos deitados
Dormindo
Profundamente.

Quanto eu tinha seis anos
Não pude ver o fim da festa de São João
Porque adormeci

Hoje não ouço mais as vozes daquele tempo
Minha avó
Meu avô
Totônio Rodrigues
Tomásia
Rosa
Onde estão todos eles?

_ Estão todos dormindo
_ Estão todos deitados
Dormindo
Profundamente.
Através da linguagem poética, o poeta rompe fronteiras entre:
I. A vida e a morte. II. A infância e a vida adulta. III. Entre o tempo e o espaço. IV. Entre o sono e a vida desperta. V. Entre a alegria e a tristeza.
Assinale a alternativa correta:
Alternativas
Q2030766 Português
Quando ontem adormeci
Na noite de São João
Havia alegria e rumor
Estrondos de bombas luzes de Bengala
Vozes, cantigas e risos
Ao pé das fogueiras acesas.

No meio da noite despertei
Não ouvi mais vozes nem risos
Apenas balões
Passavam, errantes

Silenciosamente
Apenas de vez em quando
O ruído de um bonde
Cortava o silêncio
Como um túnel.
Onde estavam os que há pouco
Dançavam
Cantavam
E riam
Ao pé das fogueiras acesas?

_ Estavam todos dormindo
Estavam todos deitados
Dormindo
Profundamente.

Quanto eu tinha seis anos
Não pude ver o fim da festa de São João
Porque adormeci

Hoje não ouço mais as vozes daquele tempo
Minha avó
Meu avô
Totônio Rodrigues
Tomásia
Rosa
Onde estão todos eles?

_ Estão todos dormindo
_ Estão todos deitados
Dormindo
Profundamente.
No poema acima, a temática principal do poeta gira em torno dos seguintes assuntos:
I. A saudade da infância. II. A passagem do tempo. III. A morte. IV. As festas juninas. V. O barulho de um bonde.

Assinale a alternativa CORRETA:  
Alternativas
Q2030765 Português
A casa-grande do Santa Fé enchia-se da valsa da moça. A mãe deixava a cozinha, os negros a acompanhavam para ouvir d. Amélia tocando no seu enorme piano, de som tão bonito. O capitão fechava os olhos, babava-se na harmonia terna que a filha arrancava no teclado. Era um primor. A mulher, cansada, de pele encardida do sol, de mãos grossas dos trabalhos da cozinha, de debulhar milho para negro, de cortar bacalhau, iluminava-se de alegria. Tinha mais uma filha nos estudos, Olívia. Todos em sua casa não deviam ser como ela fora, só do trabalho grosseiro, da vida como negro cativo. O marido, espichado no marquesão, babava-se com a filha prendada. Não queria para Amélia um marido assim como Tomás, homem que só tinha corpo e alma para o trabalho. Homem devia ser mais alguma coisa para melhor do que era Tomás. [...] Nas mãos do capitão Tomás tudo rendia, tudo dava dinheiro. É verdade que tinha uma mulher que era a metade do seu esforço. Cuidava ela dos negros, cosia o algodãozinho para vesti-los, fazia-lhes o angu, assava-lhes a carne. A sua escravatura era de gente boa. Trouxera do Ingá negros de bom calibre.
Nunca comprara peça barata, resto de gente que só lhe desse trabalho. Tudo que o capitão Tomás pretendeu fazer no Santa Fé saiu como ele bem quis. Mas a filha que tocava piano como uma moça de praça, que lia livros bonitos, que lhe custara tanto dinheiro nos estudos não se casava. [...] Aquela gente do Taipu tratava mulher como bicho. Amélia era uma seda, uma flor de jardim. Não. Para vê-la casada com um daqueles animais, ele preferia que ficasse toda vida com ele. Tinha dinheiro de ouro que lhe daria para comprar um engenho para a filha. Um engenho de porteira fechada. Queria era que aparecesse um homem que fosse branco, de bons modos, capaz de fazê-la feliz, de tratá-la como ela merecia. 
Qual é o tempo verbal que aparece na frase: “Trouxera do Ingá negros de bom calibre”.
Alternativas
Q2030764 Português
A casa-grande do Santa Fé enchia-se da valsa da moça. A mãe deixava a cozinha, os negros a acompanhavam para ouvir d. Amélia tocando no seu enorme piano, de som tão bonito. O capitão fechava os olhos, babava-se na harmonia terna que a filha arrancava no teclado. Era um primor. A mulher, cansada, de pele encardida do sol, de mãos grossas dos trabalhos da cozinha, de debulhar milho para negro, de cortar bacalhau, iluminava-se de alegria. Tinha mais uma filha nos estudos, Olívia. Todos em sua casa não deviam ser como ela fora, só do trabalho grosseiro, da vida como negro cativo. O marido, espichado no marquesão, babava-se com a filha prendada. Não queria para Amélia um marido assim como Tomás, homem que só tinha corpo e alma para o trabalho. Homem devia ser mais alguma coisa para melhor do que era Tomás. [...] Nas mãos do capitão Tomás tudo rendia, tudo dava dinheiro. É verdade que tinha uma mulher que era a metade do seu esforço. Cuidava ela dos negros, cosia o algodãozinho para vesti-los, fazia-lhes o angu, assava-lhes a carne. A sua escravatura era de gente boa. Trouxera do Ingá negros de bom calibre.
Nunca comprara peça barata, resto de gente que só lhe desse trabalho. Tudo que o capitão Tomás pretendeu fazer no Santa Fé saiu como ele bem quis. Mas a filha que tocava piano como uma moça de praça, que lia livros bonitos, que lhe custara tanto dinheiro nos estudos não se casava. [...] Aquela gente do Taipu tratava mulher como bicho. Amélia era uma seda, uma flor de jardim. Não. Para vê-la casada com um daqueles animais, ele preferia que ficasse toda vida com ele. Tinha dinheiro de ouro que lhe daria para comprar um engenho para a filha. Um engenho de porteira fechada. Queria era que aparecesse um homem que fosse branco, de bons modos, capaz de fazê-la feliz, de tratá-la como ela merecia. 
Em relação à predicação verbal, temos na frase “O capitão fechava os olhos...”, um caso de verbo:
Alternativas
Q2030763 Português
A casa-grande do Santa Fé enchia-se da valsa da moça. A mãe deixava a cozinha, os negros a acompanhavam para ouvir d. Amélia tocando no seu enorme piano, de som tão bonito. O capitão fechava os olhos, babava-se na harmonia terna que a filha arrancava no teclado. Era um primor. A mulher, cansada, de pele encardida do sol, de mãos grossas dos trabalhos da cozinha, de debulhar milho para negro, de cortar bacalhau, iluminava-se de alegria. Tinha mais uma filha nos estudos, Olívia. Todos em sua casa não deviam ser como ela fora, só do trabalho grosseiro, da vida como negro cativo. O marido, espichado no marquesão, babava-se com a filha prendada. Não queria para Amélia um marido assim como Tomás, homem que só tinha corpo e alma para o trabalho. Homem devia ser mais alguma coisa para melhor do que era Tomás. [...] Nas mãos do capitão Tomás tudo rendia, tudo dava dinheiro. É verdade que tinha uma mulher que era a metade do seu esforço. Cuidava ela dos negros, cosia o algodãozinho para vesti-los, fazia-lhes o angu, assava-lhes a carne. A sua escravatura era de gente boa. Trouxera do Ingá negros de bom calibre.
Nunca comprara peça barata, resto de gente que só lhe desse trabalho. Tudo que o capitão Tomás pretendeu fazer no Santa Fé saiu como ele bem quis. Mas a filha que tocava piano como uma moça de praça, que lia livros bonitos, que lhe custara tanto dinheiro nos estudos não se casava. [...] Aquela gente do Taipu tratava mulher como bicho. Amélia era uma seda, uma flor de jardim. Não. Para vê-la casada com um daqueles animais, ele preferia que ficasse toda vida com ele. Tinha dinheiro de ouro que lhe daria para comprar um engenho para a filha. Um engenho de porteira fechada. Queria era que aparecesse um homem que fosse branco, de bons modos, capaz de fazê-la feliz, de tratá-la como ela merecia. 
Ao desejar para a filha um marido que olhe além do trabalho, a mãe deixa transparecer:
I. Que é infeliz no casamento por não ter um marido que toque piano. II. Que não se sente plenamente satisfeita com o tratamento que recebe do marido e porque ele não sabe tocar piano. III. Que jamais se sente negligenciada pelo marido. IV. Que não acredita que o casamento pode ser algo mais prazeroso do que o que vivencia em sua vida conjugal.
Assinale a alternativa CORRETA:
Alternativas
Respostas
6: E
7: E
8: A
9: B
10: E