Questões Militares Comentadas sobre advérbios em português

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Q859314 Português

Leia o texto de Drauzio Varella para responder à questão.


      Passei dois anos escrevendo o livro que acabo de terminar. A tarefa não foi realizada em tempo integral, mas nos momentos livres que ainda me restam.

      Há escritores que precisam de silêncio, solidão e ambiente adequado para a prática do ofício. Se fosse esperar por essas condições, teria demorado 20 anos para publicá-lo, tempo de vida de que não disponho, infelizmente.

      Por força da necessidade, aprendi a escrever em qualquer lugar em que haja espaço para sentar com o computador. Por exemplo, nas salas de embarque durante as viagens de bate e volta que sou obrigado a fazer. Consigo me concentrar apesar das vozes esganiçadas que anunciam os voos, os atrasos, as trocas de portões, a ordem nas filas, os nomes dos retardatários.

      Mal o avião levanta voo, puxo a mesinha e abro o computador. Estou nas nuvens, às portas do paraíso celestial. O telefone não vai tocar, ninguém me cobrará o texto que prometi, a presença na palestra para a qual fui convidado, os e-mails atrasados.

      Minha carreira de escritor começou com “Estação Carandiru”, publicado quando eu tinha 56 anos. Foi tão grande o prazer de contar aquelas histórias, que senti ódio de mim mesmo por ter vivido meio século sem escrever livros.

      A dificuldade vinha da timidez e da autocrítica. Para mim, o que eu escrevesse seria fatalmente comparado com Machado de Assis, Gógol, Faulkner, Joyce, Pushkin, Turgenev ou Dante Alighieri. Depois do que disseram esses e outros gênios, que livro valeria a pena ser escrito?

      A resposta encontrei em “On Writing”, livro que reúne entrevistas e textos de Ernest Hemingway sobre o ato de escrever. Em conversa com um estudante, Hemingway diz que, ao escritor de nossos tempos, cabem duas alternativas: escrever melhor do que os grandes mestres já falecidos ou contar histórias que nunca foram contadas.

      De fato, se eu escrevesse melhor do que Machado de Assis, poderia recriar personagens como Dom Casmurro ou descrever com mais poesia o olhar de ressaca de Capitu.

      Restava a outra alternativa: a vida numa cadeia com mais de 7.000 presidiários, na cidade de São Paulo, nas últimas décadas do século 20, não poderia ser descrita por Tchékhov, Homero ou pelo padre Antonio Vieira. O médico que atendia pacientes no Carandiru havia dez anos era quem reunia as condições para fazê-lo.

      Seguindo o mesmo critério, publiquei outros livros. Às cotoveladas, a literatura abriu espaço em minha agenda. Há escritores talentosos que se queixam dos tormentos e da angústia inerentes ao processo de criação. Não é o meu caso, escrever só me traz alegria.

      Diante da tela do computador, fico atrás das palavras, encontro algumas, apago outras, corrijo, leio e releio até sentir que o texto está pronto. Às vezes, ficou melhor do que eu imaginava. Nesse momento sou invadido por uma sensação de felicidade plena que vai e volta por vários dias.

                                                                  (www.folha.uol.com.br, 13.05.2017. Adaptado) 

Na frase – Mal o avião levanta voo, puxo a mesinha e abro o computador. (4° parágrafo) –, o termo destacado estabelece relação de
Alternativas
Q827010 Português


A partir do texto acima, julgue o item que se segue.

Seria mantida a correção gramatical do texto caso a palavra “rápida” (l.12) fosse substituída por rapidamente.

Alternativas
Q815227 Português
Marque a alternativa incorreta quanto à classificação do termo em destaque.
Alternativas
Q798524 Português

3 maneiras de melhorar

sua memória comprovadas pela ciência

    Está se sentindo esquecido? Vale testar as dicas que separamos, baseadas na ciência, para recuperar o controle sobre sua memória.

    Primeiro, associe suas memórias com objetos físicos. Você já deve ter passado por este problema: acabou de ser apresentado a alguém e, assim que a pessoa vira as costas, já esqueceu como ela se chama. Acontece – mas é extremamente embaraçoso precisar perguntar o nome dela novamente. A dica é associar o nome a algum objeto. Por exemplo, se você acabou de conhecer a Giovana e ela estava próxima a uma janela, pense nela como a Giovana da Janela.

    Segundo, não memorize apenas por repetição. Ao ver ou participar de apresentações, você deve ter sentido isto: é muito claro quando alguém apenas decorou o que devia falar. Mas basta acontecer alguma mudança no roteiro para que a pessoa se perca. Memorizar algo de fato depende de compreensão. Então, ao pensar em falas e apresentações, tente entender o conceito todo ao redor do que você está falando. Pesquisas mostram que apenas a repetição automá- tica pode até impedir que você entenda o que está expondo.

    Terceiro, rabisque! Estudos indicam que rabiscar enquanto “ingerimos” informações não visuais (em aulas, por exemplo) aumenta a capacidade de nossa memória. Uma pesquisa de 2009 mostrou que pessoas que rabiscavam enquanto ouviam uma lista de nomes lembravam 29% a mais os nomes ditos.

(Luciana Galastri. Revista Galileu, 03.02.2015. http://revistagalileu.globo.com. Adaptado)

Um sinônimo para o vocábulo destacado em “Pesquisas mostram que apenas a repetição automática pode até impedir que você entenda o que está expondo.” é:
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36: D
37: E
38: D
39: C
40: D