Questões Militares
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Q2336088
Português
Texto associado
Texto CB1A1-I
Comissão aprova projeto que regulamenta permuta de
agentes de segurança pública entre estados
A Comissão de Segurança Pública da Câmara dos
Deputados aprovou o Projeto de Lei n.º 2.783/2023, que define
regras para a permuta de agentes de segurança pública entre os
estados (incluído o Distrito Federal), mediante acordo.
A remoção por permuta ocorre quando dois servidores
que ocupam cargos da mesma natureza têm interesse em trocar
de local de trabalho, um substituindo o outro, mediante anuência
da administração pública.
O relator recomendou a aprovação da proposta. “Não há
dúvida nenhuma de que a medida é justa”, afirmou.
Conforme o texto, os acordos entre os estados deverão
prever que:
• a permuta se dará em níveis hierárquicos semelhantes;
• os agentes permanecerão nos seus cargos do estado de
origem;
• os salários desses servidores seguirão sendo pagos pela
corporação original; e
• as promoções seguirão os critérios do local de origem, mas
levarão em conta o relatório emitido pela instituição de
destino.
“Os profissionais da segurança pública estão sujeitos a
situações de doença de família, mazelas psicológicas pelo
afastamento da convivência familiar ou, até mesmo, ameaças em
virtude de sua atuação que os façam desejar retornar para o
estado de origem”, disse o autor da proposta.
Agência Câmara de Notícias (com adaptações).
Entende-se da leitura do texto CB1A1-I que os fatos
mencionados no último parágrafo constituem
Q2336085
Português
Texto associado
Texto CB1A1-I
Comissão aprova projeto que regulamenta permuta de
agentes de segurança pública entre estados
A Comissão de Segurança Pública da Câmara dos
Deputados aprovou o Projeto de Lei n.º 2.783/2023, que define
regras para a permuta de agentes de segurança pública entre os
estados (incluído o Distrito Federal), mediante acordo.
A remoção por permuta ocorre quando dois servidores
que ocupam cargos da mesma natureza têm interesse em trocar
de local de trabalho, um substituindo o outro, mediante anuência
da administração pública.
O relator recomendou a aprovação da proposta. “Não há
dúvida nenhuma de que a medida é justa”, afirmou.
Conforme o texto, os acordos entre os estados deverão
prever que:
• a permuta se dará em níveis hierárquicos semelhantes;
• os agentes permanecerão nos seus cargos do estado de
origem;
• os salários desses servidores seguirão sendo pagos pela
corporação original; e
• as promoções seguirão os critérios do local de origem, mas
levarão em conta o relatório emitido pela instituição de
destino.
“Os profissionais da segurança pública estão sujeitos a
situações de doença de família, mazelas psicológicas pelo
afastamento da convivência familiar ou, até mesmo, ameaças em
virtude de sua atuação que os façam desejar retornar para o
estado de origem”, disse o autor da proposta.
Agência Câmara de Notícias (com adaptações).
A correção gramatical e os sentidos do texto CB1A1-I seriam
mantidos caso a palavra “anuência” (segundo parágrafo) fosse
substituída por
Q2336083
Português
Texto associado
Texto CB1A1-I
Comissão aprova projeto que regulamenta permuta de
agentes de segurança pública entre estados
A Comissão de Segurança Pública da Câmara dos
Deputados aprovou o Projeto de Lei n.º 2.783/2023, que define
regras para a permuta de agentes de segurança pública entre os
estados (incluído o Distrito Federal), mediante acordo.
A remoção por permuta ocorre quando dois servidores
que ocupam cargos da mesma natureza têm interesse em trocar
de local de trabalho, um substituindo o outro, mediante anuência
da administração pública.
O relator recomendou a aprovação da proposta. “Não há
dúvida nenhuma de que a medida é justa”, afirmou.
Conforme o texto, os acordos entre os estados deverão
prever que:
• a permuta se dará em níveis hierárquicos semelhantes;
• os agentes permanecerão nos seus cargos do estado de
origem;
• os salários desses servidores seguirão sendo pagos pela
corporação original; e
• as promoções seguirão os critérios do local de origem, mas
levarão em conta o relatório emitido pela instituição de
destino.
“Os profissionais da segurança pública estão sujeitos a
situações de doença de família, mazelas psicológicas pelo
afastamento da convivência familiar ou, até mesmo, ameaças em
virtude de sua atuação que os façam desejar retornar para o
estado de origem”, disse o autor da proposta.
Agência Câmara de Notícias (com adaptações).
De acordo com o projeto de lei mencionado no texto CB1A1-I, é
correto afirmar que
Q2289333
Português
Texto associado
Texto II
Cerca de 5.700 pessoas morrem afogadas no
Brasil a cada ano, diz entidade
Alerta é da Sociedade Brasileira de
Salvamento Aquático (Sobrasa)
Anualmente, cerca de 5.700 pessoas morrem por
afogamento no Brasil, de acordo com informações da
Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático
(Sobrasa), em balneários, rios e piscinas.
Segundo o Corpo de Bombeiros do Amazonas, que
atende, em média, de 35 a 40 ocorrências de
afogamentos por ano, a maior parte dos casos decorre
de imprudência dos banhistas. Bombeiro salva-vidas de
Manaus, cidade famosa pelas praias fluviais, o cabo
Guaracy dá algumas dicas que ajudam a prevenir o
risco de acidentes.[...]
(Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/cerca-de-5-
700-pessoas-morrem-afogadas-no-brasil-a-cada-ano-diz-entidade/.
Acesso: 13/08/2023. Adaptado)
Ao considerar o modo pelo qual o texto II
organiza-se, percebe-se que ele pertence à
tipologia:
Q2289328
Português
Texto associado
Texto I
O incendiador de caminhos
Uma das intervenções a que sou chamado a
participar em Moçambique destina-se a combater as
chamadas “queimadas descontroladas”. Este combate
parece ter todo o fundamento: trata-se de proteger
ecossistemas e de conservar espaços úteis e
produtivos.
Contudo, eu receio que seja mais uma das ingratas
batalhas sem hipótese de sucesso imediato. Na
realidade, nós não entendemos a complexa ecologia do
fogo na savana africana. Não entendemos as razões
que são anteriores ao fogo. De qualquer modo, não
param de me pedir para que fale com os camponeses
sobre os malefícios dos incêndios rurais. Devo
confessar que nunca fui capaz de cumprir essa
incumbência.
Na realidade, o que tenho feito é tentar descortinar
algumas das razões que levam os camponeses a
converter os capinzais em chamas. Sabe-se que a
agricultura de corte e queimada é uma das principais
razões para estas práticas incendiárias. Mas fala-se
pouco de um outro culpado que é uma personagem a
que chamarei de “homem visitador”. É sobre este
“homem visitador” que irei falar neste breve
depoimento.
Na família rural de Moçambique, a divisão de tarefas
sugere uma sociedade que faz pesar sobre a mulher a
maior parte do trabalho. Os que adoram quantificar as
relações sociais publicaram já gráficos e tabelas que
demonstram profusamente que, enquanto o homem
repousa, a mulher se ocupa o dia inteiro. Mas esse
mesmo camponês faz outras coisas que escapam aos
contabilistas sociais. Entre as ocupações invisíveis do
homem rural sobressai a visitação. Essa atividade é
central nas sociedades rurais de Moçambique.
O homem passa meses do ano prestando visitas aos
vizinhos e familiares distantes. As visitas parecem não
ter um propósito prático e definido. Quando se pergunta
a um desses visitantes qual a finalidade da sua viagem
ele responde: “Só venho visitar”. Na realidade, prestar
visitas é uma forma de prevenir conflitos e construir
bons laços de harmonia que são vitais numa sociedade
dispersa e sem mecanismos estatais que garantam
estabilidade.
Os visitadores gastam a maior parte do tempo em
rituais de boas-vindas e de despedida. Abrir as portas
de um sítio requer entendimentos com os
antepassados que são os únicos verdadeiros “donos”
de cada um dos lugares. Pois os homens visitadores
percorrem a pé distâncias inacreditáveis. À medida que
progridem, vão ateando fogo ao capim. A não ser que
seja em pleno Inverno, esse capim arde pouco. O fogo
espalha-se e desfalece pelas imediações do atalho que
os viajantes vão percorrendo. Esse incêndio tem
serviços e vantagens diversas que se manifestam
claramente no regresso: define um mapa de
referências, afasta as cobras e os perigos de
emboscadas, facilita o piso e torna o retorno mais fácil
e seguro. [...]
(COUTO, Mia. E se Obama fosse africano?. São Paulo: Companhia
das Letras. 2011)
Na passagem “eu receio que seja uma das
ingratas batalhas sem hipótese de sucesso
imediato” (2º§), a figura de linguagem empregada: